A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em agosto foi de 6,6%, a menor percentagem para o período desde 2012, sendo que o país gerou, entre janeiro e agosto, 1,72 milhões de novos empregos formais, segundo dados oficiais divulgados esta sexta-feira.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), autarquia responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro, informou que entre junho e agosto a taxa de desemprego no país recuou 0,5 pontos percentuais face ao período de março a maio, e caiu 1,2 pontos percentuais ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%).
A população desempregada caiu para 7,3 milhões no Brasil, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
“No trimestre, a população desocupada diminuiu (-6,5%), o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, (-13,4%), ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação”, destacou o IBGE num comunicado.
O número total de trabalhadores no país sul-americano também bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões de pessoas.
Na comparação trimestral, a população ocupada no Brasil cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhões de trabalhadores. Face ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.
Os dados do IBGE levam em conta pessoas a trabalharem em empresas privadas com contrato de trabalho e sem contrato de trabalho, trabalhadores autónomos, trabalhadores domésticos e funcionários públicos e outros.
Já o Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil divulgou sexta-feira informações atualizadas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que reúne apenas informações enviadas pelas empresas ao Governo sobre demissões e contratações, que mostram que entre janeiro e agosto país gerou 1,72 milhões de novos empregos formais com contrato de trabalho.
Desde o início da gestão do atual Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o saldo de empregos formais gerados superou os 3,18 milhões, segundo os mesmos dados.
Em agosto, o Brasil gerou um saldo de 232.513 vagas de emprego com contrato de trabalho formal. O número representa um aumento de 22% face a julho, quando o saldo foi de 190 mil.
Segundo o Ministério do Trabalho brasileiro, o destaque do mês de agosto foi o setor de serviços, responsável por gerar 118.364 postos de trabalho, seguido pela indústria, que gerou 51.634 postos, e o comércio (47.761 postos de trabalho). A construção civil gerou 13.372 postos de trabalho e a Agropecuária 1.401 novos empregos.