A nova Liga dos Campeões é a antítese do que os adeptos procuram numa competição como a Liga dos Campeões. Ou talvez não. O que é certo é que os jogos entre as grandes equipas do continente europeu deixaram de ficar reservados para a segunda metade da temporada e a reta final da prova. Agora, acontecem desde cedo. Se na primeira jornada tivemos embates entre conjuntos que já venceram a competição, a segunda chega com jogos que não ficam atrás. Como foi o caso do Arsenal-PSG.
Os ingleses tiveram de esperar sete anos até regressarem à elite do futebol europeu e aos encontros que todos querem jogar. A marcar presença na competição pelo segundo ano consecutivo, os gunners querem igualar os quartos de final da temporada passada, mas começou com um empate diante da Atalanta (0-0). No fim de semana, na Premier League, a formação de Mikel Arteta teve sérias dificuldades para superar o Leicester (casa, 4-2), mas chegou ao encontro com os franceses em excelente momento na temporada, já que ainda não tinha perdido.
Já os parisienses continuam na sua busca incessante pela conquista inédita da Liga dos Campeões e entraram em prova da melhor forma, embora só tenham conseguido vencer o Girona no tempo de compensação (casa, 1-0). Mesmo sem Mbappé, a equipa de Luis Enrique chegou a este encontro invicta, mas o treinador espanhol tem outro problema em mãos: Dembélé ficou fora dos convocados por questões disciplinares, depois de alegadamente ter tido uma “discussão acalorada” com o técnico. Em sentido inverso, Nuno Mendes e Vitinha recuperaram da doença e do problema no tornozelo, respetivamente, e voltaram a marcar presença junto da equipa.
???? Sounds like Champions League nights are back in N5.
Let's take it to the next level. pic.twitter.com/tdLwjinY0R
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Deste modo, Arsenal e PSG entraram em ação no Emirates, com destaque para as presenças de Nuno Mendes, Vitinha e João Neves em campo, numa equipa que contou com Kang-in Lee a atuar na frente do ataque. Mas que começou melhor foi a formação da casa, que aproveitou o espaço nas costas da defesa francesa para criar as primeiras ocasiões de perigo, desperdiçadas por Martinelli (3′) e Saka (8′). Contudo, o golo inglês acabou mesmo por aparecer, numa jogada em que Trossard cruzou para Havertz faturar de cabeça, numa jogada em que Donnarumma saiu muito mal da baliza (20′).
Havertz levava via verde para cabecear no meio dos defesas ????
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A resposta do campeão francês apareceu desde os pés de Nuno Mendes que, com um remate cruzado à entrada da área, acertou em cheio no poste da baliza de Raya (28′). Pouco depois valeu o espanhol a impedir que Barcola fizesse o empate (31′). Os gunners continuaram mais eficazes e aumentaram a vantagem de bola parada, com Saka a faturar de livre, beneficiando de nova fífia de Donnarumma (35′). Logo a seguir, o internacional inglês colocou as bolas nos pés de Trossard, mas o italiano lá apareceu ao impedir o terceiro golo (38′).
Ninguém quis meter o pé e Saka agradeceu ????
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Para a segunda metade, Mikel Arteta recorreu ao banco de suplentes e lançou Kiwior no lugar de Timber, mas não conseguiu evitar a avalanche ofensiva dos visitantes. Insatisfeito com os acontecimento, Luis Enrique também recorreu ao banco, tirou Vitinha e colocou Kolo Muani no ataque, mas o ritmo dos acontecimentos manteve-se. A reação quase foi imediata, não fosse João Neves acertar na trave após um canto (65′). No lance seguinte, Raya voltou a parar um remate de golo, desta feita de Lee (68′). Até ao fim, o PSG continuou a pecar no momento da definição e o Arsenal garantiu um triunfo importante, que lhe permite chegar aos quatro pontos.