O ataque do Irão a Israel acabou por criar mais um momento de tensão entre Telavive e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Tudo começou com a reação do antigo primeiro-ministro português à operação de retaliação do regime de Teerão à morte do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita executado na sexta-feira contra o quartel-general do grupo libanês em Beirute.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, recorreu ao X para voltar a apelar a um cessar-fogo no Médio Oriente, na sequência do ataque do Irão contra Israel. “Condeno a expansão do conflito no Médio Oriente com escalada após escalada. Isto tem de parar”, escreveu Guterres.

Uma frase que não foi suficientemente contundente para Israel, que deixou críticas muito fortes ao líder da ONU. “Nós condenamos a sua incapacidade de construir uma frase em que responsabilize o Irão por disparar 181 mísseis balísticos contra 10 milhões de civis israelitas”, escreveu a conta oficial do Estado de Israel na mesma rede social.

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Crítica semelhante foi feita pelo embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, que considerou dececionante a posição tomada por Guterres. “Na sua declaração, basicamente ignorou o agressor e apenas falou da escalada”, acusou.