A família de Tupac Shakur contratou um advogado para averiguar uma possível relação entre o produtor musical Sean “Diddy” Combs e o homicídio do rapper, avança a revista Rolling Stone esta sexta-feira.
Tupac Shakur morreu a 13 de setembro de 1996, em Las Vegas, seis dias depois de ter sido atingido com vários tiros por um carro em andamento. O episódio tornou-se um momento decisivo na história do rap e ficou quase três décadas sem explicação. Até que, no ano passado, a polícia de Las Vegas reabriu o caso e deteve um homem acusado de estar envolvido no homicídio: Duane “Keffe” D Davis, membro do gangue Compton Crips.
Escreve a Rolling Stone que Davis, que vai a julgamento em março de 2025, “afirmou que Combs ofereceu 1 milhão de dólares por um golpe contra Shakur”.
Na madrugada de 16 de setembro, o músico e empresário Sean “Diddy” Combs foi preso, acusado de tráfico sexual e implicado num caso de alegado violação. Em tribunal, o músico declarou-se inocente, mas viu o pedido de liberdade sob fiança ser negado por duas vezes. Entretanto, Combs foi acusado por 120 pessoas de abusos sexuais, incluindo uma grávida e 25 menores.
Segundo a imprensa norte-americana, a família de Tupac contratou Alex Spiro, um reputado advogado nova-iorquino, para investigar quaisquer potenciais ligações entre Combs e o homicídio de Shakur. Até ao momento, o representante de P. Diddy não se pronunciou sobre a notícia, mas o magnata da música já negou anteriormente o envolvimento na morte do rapper.
Lembra a Rolling Stone que Spiro é um dos principais advogados de Hollywood, representando nomes como Megan Thee Stallion, Jay-Z e Elon Musk.