Mais de quatro mil professores assinaram um abaixo-assinado a pedir a “correção urgente das injustiças causadas por ultrapassagens na carreira docente”, que será entregue esta terça-feira ao ministério pela Federação Nacional da Educação (FNE).
Em comunicado enviado esta segunda-feira para as redações, a FNE anuncia que irá entregar nos serviços do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), em Lisboa, um documento assinado por 4.269 professores que se sentem ultrapassados na carreira por outros colegas.
“Com esta ação, os professores demonstram a sua insatisfação com uma situação que tarda em ser resolvida e que os prejudica gravemente na sua progressão na carreira”, explica a FNE.
A estrutura sindical recorda que em maio chegou a acordo com a tutela pela recuperação total do tempo de serviço congelado — seis anos, seis meses e 23 dias — que levou à publicação de um diploma que veio “corrigir uma situação de grande injustiça, constituindo também um fator de dignificação e valorização da carreira docente.
“No entanto, ainda continua a persistir outra grande injustiça, que há muito tempo temos vindo a denunciar, e que é muito importante resolver”, que passa por contabilizar “todo o tempo de serviço prestado em funções docentes”, posicionando estes professores “no ponto de carreira a que têm direito”.
A FNE já tinha enviado no início do atual ano letivo um oficio ao MECI apelando para a correção destas situações e agora reforça o pedido com a entrega, na manhã de terça-feira, do abaixo-assinado, que vem alertar “para a necessidade urgente de resolver esta injustiça”.