Seis anos depois, os anjos voltaram a voar. De asas, plumas e saltos altos, as modelos pisaram a passarelle esta terça-feira para o Victoria’s Secret Fashion Show de 2024, em Nova Iorque. A Gigi Hadid, Bella Hadid, Barbara Palvin e Alessandra Ambrosio, juntaram-se caras bem conhecidas, e que trouxeram para palco um sentimento de nostalgia. Kate Moss, Carla Bruni, Adriana Lima e Tyra Banks desfilaram como anjos, ao som de Cher.

O emblemático desfile da marca de lingerie — que não acontecia desde 2018 — começou com Gigi Hadid a surgir em palco com um conjunto cor de rosa e um aceno familiar: inspirada na amiga, a modelo norte-americana cumprimentou os presentes como Taylor Swift faz na The Eras Tour.

Seguiu-se um espetáculo de brilho, moda a música com a Victoria’s Secret a querer mostrar aquilo que tinha prometido trazer, após uma pausa devido às críticas sofridas: diversidade. Em palco, estiveram Kate Moss, 50 anos, a partilhar a passarelle com a filha, Lila, e Carla Bruni, de 56 anos. Depois daquele que teria sido o seu último desfile, em 2018, também Adriana Lima, aos 43 anos, voltou a colocar as asas da marca.

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Victoria’s Secret: este foi o último desfile de Adriana Lima

Aos 50 anos, e quase 20 anos depois de se reformar das passarelles, Tyra Banks fechou o espetáculo, acompanhada pela voz de Cher, que cantou os êxitos Strong Enough e Believe. A manter a diversidade, a Victoria’s Secret trouxe para palco as modelos transgéneros Valetina Sampaio e Alex Consani e a modelo plus size Ashley Graham.

O último desfile da Victoria’s Secret foi em 2018 e contou com anjos como Jasmine Tooke, Kendall Jenner, a portuguesa Sara Sampaio e a brasileira Alessandra Ambrósio. O evento, no qual já desfilaram também as modelos Gisele Bündchen e Heidi Klum, foi posto em pausa em 2019 depois de o desfile anual ter sido cancelado. Em causa estiveram os maus resultados nas vendas e nas audiências televisivas. As controvérsias em torno da marca seguiram-se ao longo dos anos com polémicas sobre a “cultura misógina” da empresa, escândalos sexuais e a falta de diversidade e inclusão.

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