A atriz norte-americana Teri Garr, que entrou em dezenas de produções de Hollywood e esteve nomeada para os Óscares por “Tootsie”, morreu esta terça-feira aos 79 anos em Los Angeles, Califórnia, revelou a agente da artista.

Teri Garr morreu na consequência de complicações relacionadas com a esclerose múltipla, uma doença que lhe foi diagnosticada em 1999 e que tornou pública em 2002.

A imprensa norte-americana relembra que Teri Garr, que nasceu numa família ligada ao entretenimento, foi exímia em papéis de comédia, mas também mostrou versatilidade nas dezenas de produções de cinema e televisão em que entrou, sobretudo nos anos 1970 e 1980.

Desempenhou os primeiros papéis em pequenas participações a cantar e a dançar em filmes protagonizados por Elvis Presley e Shirley Maclaine, antes de entrar, no final dos anos 1960, em produções como “O caminho das estrelas” e “The Andy Griffith Show”.

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Teri Garr esteve nomeada para os Óscares em “Tootsie — Quando Ele era Ela” (1982), de Sidney Pollack, ao lado de Dustin Hoffmann, e ficou ainda conhecida pelos filmes “Frankenstein Júnior” (1974), de Mel Brooks, “Encontros Imediatos do 3º. Grau” (1977), de Steven Spielberg, e “Do fundo do coração” (1981), de Francis Ford Coppola.

Destaque ainda para uma pequena participação na série de comédia “Friends”, enquanto mãe da personagem Phoebe Buffay, papel interpretado por Lisa Kudrow.

Numa entrevista dada em 2008 e recuperada pelo jornal The Guardian, Teri Garr lamentava a escassez de papéis para ela: “Se aparece uma mulher que é esperta, com graça ou subtil, as pessoas ficam com medo e não escrevem [para elas]”.

Depois de diagnosticada, Teri Garr tornou-se embaixadora da Sociedade Nacional de Esclerose Múltipla, nos Estados Unidos.

Entre as sequências-chave no cinema conta-se o seu monólogo em “Tootsie”, quando, como Sandy Lester, descobre ser a namorada enganada por Michel Dorsey, a personagem desempenhada por Dustin Hoffmann, acabando por roubar a cena ao ator.