O presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP) reiterou esta terça-feira a necessidade de renovação no desporto para pessoas com deficiência, defendendo uma aposta na base de recrutamento e em campanhas públicas de informação.

“É preciso aumentar a base de novos recrutamentos, é preciso fazer com que a deficiência não seja vista como um problema do outro, mas como um assunto de toda a sociedade”, disse José Lourenço, na Gala anual do CPP. O líder do organismo que tutela o desporto paralímpico em Portugal considerou essencial que as “políticas públicas visem os jovens com deficiência, uma maior aposta no desporto escolar e campanhas de informação“.

O ministro do Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, disse, logo de seguida, que o Governo “está alinhado com os objetivos do CPP” e lembrou a aposta governamental no “aumento da atividade física em Portugal, na qual se incluem um aumento da participação física feminina e a da atividade física para pessoas com deficiência”.

Na cerimónia, na qual também marcou presença o Presidente da Assembleia de República, José Pedro Aguiar Branco, o líder do CPP destacou ainda o facto de o ciclo paralímpico, que terminou com os Jogos Paris2024, ter sido o primeiro “completo em que se verificam condições de equidade entre olímpicos e paralímpicos“.

“Foi o primeiro ciclo em que os prémios de mérito e os valores de bolsa de atletas e treinadores foram iguais aos da dimensão olímpica”, referiu, considerando “que a estabilidade é muito importante e deve ser continuada”.

Portugal saiu dos Jogos Paralímpicos Paris2024 com sete medalhas conquistadas e outros 18 lugares de diploma, elevando para 101 o número de pódios conseguidos em 12 participações na competição.

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