Os trabalhadores da construtora aeronáutica Boeing aceitaram um novo projeto de acordo laboral, pondo fim a uma greve de mais de sete semanas de cerca de 33.000 funcionários nos Estados Unidos.
Depois de ter rejeitado duas propostas, o IAM-District 75, uma secção do sindicato dos maquinistas (IAM), declarou na segunda-feira à noite que 59% dos membros aprovaram o acordo, que inclui aumentos salariais de 38% em quatro anos.
No entanto, a empresa norte americana recusou-se a satisfazer a exigência dos grevistas de restabelecer um plano de pensões da empresa congelado há quase uma década.
A construtora afirmou que a retoma da produção poderá demorar “algumas semanas”, em parte porque alguns trabalhadores poderão necessitar de nova formação.
O salário médio anual dos maquinistas da Boeing é atualmente de 75.608 dólares (69.495 euros) e, eventualmente, vai aumentar para 119.309 dólares (109.664 euros) ao abrigo do novo contrato, indicou a empresa.
Apesar da Boeing ter chegado a acordo com os trabalhadores, a greve custou à empresa e aos fornecedores mais de dez mil milhões de dólares, equivalente a 9,19 mil milhões de euros.