A Assembleia da República vai promover no dia 6 de dezembro uma sessão solene evocativa do centenário de Mário Soares. Este será um dos vários momentos que o Parlamento vai promover para assinalar os 100 anos do antigo Presidente da República e fundador do PS.
A sessão solene já tinha sido discutida numa Conferência de Líderes parlamentares mas ficou fechada na reunião que decorreu esta quarta-feira. A cerimónia vai começar às 11h de sexta-feira, 6 de dezembro, um dia antes da data de nascimento de Mário Soares, que este ano é a um sábado, dia sem trabalhos parlamentares.
Ainda sem se conhecerem grandes detalhes sobre esta cerimónia, o porta-voz da Conferência de Líderes, Jorge Paulo Oliveira, adiantou que será uma cerimónia semelhante à do 25 de Novembro — logo, semelhante também à do 25 de Abril –, com discursos dos partidos e com o Presidente da República a ser convidado a discursar.
Esta iniciativa dá o tiro de partida para um conjunto de homenagens promovidas pela Assembleia da República para assinalar o centenário de Mário Soares. Outra das iniciativas já anunciadas no final da Conferência de Líderes é a inauguração de um busto de Mário Soares, que “será colocado num espaço nobre do Parlamento, ainda a decidir”.
Para além disso será também lançada uma biografia do antigo primeiro-ministro e ex-Presidente da República para integrar coleção da Assembleia da República, bem como a realização de exposições sobre a vida de Soares — incluindo uma de caricaturas.
Primeiro-ministro em debate quinzenal ainda este ano
Depois de ultrapassado o processo orçamental, que termina com a votação final global a 29 de novembro, o Parlamento retoma a atividade regular e Luís Montenegro ainda será chamado a um debate quinzenal antes do fim do ano.
O frente-a-frente entre o chefe do Governo e a oposição está agendado para 11 de dezembro, num calendário parlamentar que, até ao final do ano, ainda vai discutir a proposta da Iniciativa Liberal para criar uma comissão parlamentar de inquérito à venda da Efacec e a eleição de um juiz do Tribunal Constitucional, depois do PSD não ter conseguido eleger o nome que indicou: a juíza Maria João Vaz Tomé, por causa das posições sobre o aborto.