Depois da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, o ano não terminou da melhor forma para Iga Swiatek, antiga número 1 mundial que foi ultrapassada este ano por Aryna Sabalenka. Primeiro, caiu ainda nos quartos do US Open frente a Jessica Pegula. Depois, não passou sequer da fase de grupos do WTA Finals após perder contra a também norte-americana Coco Gauff. No entanto, as piores notícias para encerrar 2024 estavam ainda por chegar e, tal como Jannik Sinner, envolvem também questões de doping.
"The toughest battle of my life."
Iga Swiatek's full statement after accepting a one-month suspension under the Tennis Anti-Doping Programme for testing positive for the prohibited substance trimetazidine. pic.twitter.com/Zya4YmAEqO
— Eurosport (@eurosport) November 28, 2024
Numa informação que começou por ser veiculada pela BBC, a jogadora polaca de 23 anos aceitou um castigo de um mês depois de ter testado positivo a uma substância proibida. Segundo a Agência Internacional para a Integridade do Ténis, Swiatek acusou trimetazidina em medicação para dormir que cruzou com um medicamento para o coração, numa amostra feita em agosto de 2024 fora da competição (ou seja, após Paris). Na altura, a vencedora de Roland Garros estava ainda na liderança do ranking WTA.
Ainda de acordo com a mesma Agência, Iga Swiatek teve esse teste positivo devido a uma contaminação de um medicamento que está regulamentado, não havendo qualquer prova ou indício de qualquer falha ou negligência por parte da atleta. Foi por isso que a sanção ficou apenas por um mês de castigo, sendo que antes tinha sido suspensa de forma provisória entre 22 de setembro e 4 de outubro.
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This.was.something.else. pic.twitter.com/CyQKtGkjKW— Iga Świątek (@iga_swiatek) June 8, 2024
Iga Swiatek é a jogadora no ativo com mais Grand Slams conquistados (cinco), sendo considerada a rainha da terra batida por levar quatro triunfos em cinco anos em Roland Garros com uma percentagem de vitórias de 95% no Major de Paris mas também uma mestre em decisões, tendo em conta que ganhou as cinco em que participou (venceu também um US Open em 2022) além do WTA Finals de 2023.
Este é o segundo caso em pouco tempo a envolver atuais ou antigos número 1 do ténis, depois de Jannik Sinner ter registado dois controlos positivos a um esteroide anabolizante em março. O jogador italiano seria depois ilibado do processo em agosto, por se considerar que foi contaminado devido a uma massagem sem luvas de um fisioterapeuta que sofrera um corte no dedo, mas levantou muitas críticas entre vários tenistas e demais elementos no circuito por nunca ter sido suspenso da competição como era suposto.