Os preços voltaram a subir e o aumento a acelerar em novembro. A taxa de inflação ficou nos 2,5%, mais 0,2 pontos que em outubro, segundo dados provisórios do INE.

A chamada inflação subjacente, que não inclui produtos alimentares não transformados e energia (por serem mais voláteis), manteve-se nos 2,6%. Foi por isso por conta dos produtos energéticos que o índice de preços ao consumidor subiu em novembro. Os preços da energia agravaram-se para 2,1%, em comparação com uma evolução negativa anterior. Esta subida ainda não se estendeu à agricultura. Os produtos alimentares não transformados tiveram uma evolução mais ligeira, de 1,9%, o que compara com os 2,1% de outubro.

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que serve de comparação internacional, terá tido uma variação homóloga de 2,7%. A inflação da zona euro também acelerou para 2,3%, face aos 2% de outubro, segundo a estimativa rápida do Eurostat, que indica a aceleração em particular nos serviços que subiram 3,9%, seguida da alimentação, álcool e tabaco (2,8%). Portugal teve a sétima maior subida da inflação.

Esta ainda é uma estimativa do INE. Os valores finais serão conhecidos a 11 de dezembro.

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Em novembro o salário chegou com menor retenção na fonte, devido aos acertos retroativos da descida do IRS, e o rendimento disponível foi maior.

Em outubro, a inflação homóloga foi de 2,3%, uma aceleração de 0,2 pontos face ao mês anterior.

INE confirma aceleração da inflação em outubro. Aumento de portagens em 2025 pode atingir os 2,23%

(notícia atualizada com informação do Eurostat sobre inflação na zona euro)