O PCP de Portalegre congratulou-se, esta quinta-feira, com a aprovação no Parlamento da reposição de cinco freguesias no distrito, mas considerou que esta “correção” das extinções que ocorreram em 2013 é “insuficiente” e “peca por tardia”.

Em comunicado divulgado esta quinta-feira, a Direção da Organização Regional de Portalegre (DORPOR) do PCP lembrou que “sempre discordou da forma antidemocrática e lesiva das populações como o Governo PSD/CDS-PP impôs a extinção de freguesias”, em 2013.

Por isso, a estrutura comunista “congratula-se agora pela reposição de cinco freguesias no distrito de Portalegre”, a qual, contudo, “é insuficiente e só peca por tardia”, pode ler-se.

“Para tal atraso e insuficiência na correção dessas extinções não são alheias as ambiguidades do PS, que não achou suficiente oito anos da sua governação para reparar esta injustiça”, criticou.

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A DORPOR do PCP recordou ainda que o partido votou favoravelmente à reposição “de todas” as freguesias no grupo de trabalho parlamentar criado para o efeito.

No distrito de Portalegre foi aprovada a reposição das freguesias de Terrugem e de Vila Boim, no concelho de Elvas, e de Ponte de Sor, Tramaga e Vale de Açor, no concelho de Ponte de Sor.

O Grupo de Trabalho — Freguesias rejeitou, por sua vez, a desagregação da União de Freguesias de Carreiras e Ribeira de Nisa, no concelho de Portalegre.

No comunicado, a DORPOR lamentou que “não tenha sido respeitada a vontade das populações que, no distrito, se pronunciaram favoravelmente à reposição da sua freguesia”.

No dia 17 deste mês, o Grupo de Trabalho — Freguesias votou a favor de 124 processos de desagregação de freguesias no país e excluiu outros 64 por não reunirem condições, segundo um relatório ratificado na comissão parlamentar do Poder Local.

Eis como fica a lista de freguesias segundo as propostas de desagregação aprovadas pelo grupo de trabalho no parlamento

Esta desagregação pode levar mais de 270 freguesias à situação em que estavam antes da reforma administrativa de 2013.