Vinte e sete faltas repartidas quase a metade, cinco cartões amarelos sendo que dois foram por protestos e um por atraso na reposição de bola, um jogo entre rivais relativamente “calmo” face a outros no passado recente. Fábio Veríssimo, da Associação de Futebol de Leiria, foi o nomeado para dirigir o primeiro dérbi da época entre Sporting e Benfica e não teve muitos casos para avaliar apesar dos protestos das equipas em lances nas grandes áreas, no critério disciplinar e, no final da partida, pelo tempo de compensação.
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Os dois primeiros lances aconteceram na área do Benfica. Na primeira jogada, Geovany Quenda tentou o 1×1 com Alexander Bah, chegou mais cedo à bola (tanto que foi assinalado e bem pontapé de baliza) e acabou por cair após contacto com o lateral dos encarnados. Pouco depois, o mesmo Quenda cabeceou uma bola com Florentino Luís por perto na área mas o próprio Fábio Veríssimo mandou seguir ainda antes do VAR.
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O intervalo chegou com um outro lance entre Tomás Araújo e Gyökeres, com o sueco a chocar depois com Otamendi (que viu o primeiro cartão amarelo do dérbi por protestos, apesar de ter ficado a apontar para a braçadeira de capitão) já na área mas quando ia em desequilíbrio após o corte do central português.
O segundo tempo começou com um lance em que Di María caiu na área num lance em que disputou a bola com Hjulmand e teve depois duas jogadas que motivaram protestos do banco encarnado, ambas com Leandro Barreiro, que entrou ao intervalo, envolvido. Por seu turno, o banco verde e branco ficou a pedir segundo amarelo para Otamendi por falta mais dura sobre Geny Catamo, sendo que a falta assinalada por Fábio Veríssimo sobre o moçambicano tinha sido anterior à intervenção do central argentino.