O ano de 2024 foi o mais quente de que há registo na China, declararam esta quinta-feira as autoridades, num contexto de crescente ocorrência de fenómenos meteorológicos extremos em todo o mundo, devido às alterações climáticas.

“Em 2024, a temperatura média nacional foi de 10,92 graus Celsius, 1,03 graus mais quente do que no ano anterior. Este foi o ano mais quente desde 1961, quando começaram os registos abrangentes de observação”, afirmou a Administração Meteorológica da China em comunicado.

“Os quatro anos mais quentes de que há registo são os últimos quatro anos. Os 10 anos mais quentes desde 1961 ocorreram todos no século XXI”, acrescentou.

As alterações climáticas provocaram condições meteorológicas extremas e um calor recorde em 2024, alertou na segunda-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU.

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Ano de 2024 teve mais 41 dias de “calor perigoso” devido a alterações climáticas

Na China, várias dezenas de pessoas morreram em inundações no ano passado.

Em 2024, inundações mortais assolaram também Espanha e o Quénia. Várias tempestades atingiram os Estados Unidos e as Filipinas. A América do Sul também foi afetada por secas graves e incêndios florestais.

Os fenómenos meteorológicos extremos custaram milhares de vidas no ano passado.

Em termos económicos, as catástrofes naturais causaram perdas de 310 mil milhões de dólares (299 mil milhões de euros) em todo o mundo, de acordo com uma estimativa do grupo segurador Swiss Re.