O ministro egípcio da aviação civil, Hossam Kamal, defendeu, esta quinta-feira, que não existem evidências suficientes para sustentar a teoria de que uma bomba terá sido colocada pelo Estado Islâmico no avião russo que caiu em Sinai, no Egito, avança a CNN.

“A equipa que está a investigar o caso não encontrou ainda nenhuma evidência que confirme essa hipótese”, disse Hossam Kamal, explicando que o Egito segue os padrões internacionais de segurança em todos os seus aeroportos.

As declarações do ministro surgem depois dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido terem concordado com a “significativa possibilidade” da queda do avião russo estar efetivamente ligada a uma bomba, atribuindo responsabilidades ao grupo terrorista.

O ministro britânico dos negócios estrangeiros, Philip Hammond, foi assertivo na sua intervenção. “Olhámos para as informações disponíveis e concluímos que há uma grande possibilidade da queda do avião russo ter sido causada por um explosivo”, disse.

A investigação sobre as causas do acidente que provocou a morte de 224 pessoas continua em curso, mas desde o início que as autoridades egípcias rejeitam a tese de atentado terrorista.

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