O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou, por unanimidade, um pacote de novas sanções contra a Coreia Do Norte com o objetivo de cortar em um terço as receitas com as exportações daquele país. O objetivo é castigar o regime de Pyongyang pelos testes com mísseis que realizados entre 4 e 28 de julho.

Este será, segundo disse fonte diplomática à Associated Press, o castigo “mais alargado e de maior impacto até à data” aplicado ao país asiático.

O pacote de sanções votado foi uma iniciativa dos Estados Unidos, que contou com o apoiou, desde logo, dos aliados europeus, do Japão e da Coreia do Sul. E o objetivo é privar a Coreia do Norte de cerca de mil milhões de dólares anuais (cerca de 845 milhões de euros) em receitas geradas com a exportação de carvão, peixe e marisco. Do pacote de sanções faz ainda parte a proibição de Pyongyang enviar trabalhadores para o estrangeiro.

Os votos contra da China e da Rússia poderiam ter travado o projeto, mas os Estados Unidos conseguiram convencer estes países a votar também a favor das sanções.

“[A resolução] permite enviar uma mensagem forte ao regime norte-coreano”, congratulou-se a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley. Depois desses testes, é “mais que nunca urgente pôr termo aos programas nuclear e balístico norte-coreanos e de conduzir Pyongyang à mesa das negociações”, disse o seu homólogo francês, François Delattre, citado pela Lusa.

Desde o primeiro ensaio nuclear norte-coreano, em 2006, esta é a sétima vez que as Nações Unidas aplicam sanções à Coreia do Norte por causa da expansão do arsenal nuclear.

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