A área de buscas para encontrar os dois homens que desapareceram quando apanhavam amêijoa no rio Tejo, Barreiro, vai ser alargada até Alhandra, Vila Franca de Xira, disse o comandante da Capitania do Porto de Lisboa.

“Vamos alargar a área de buscas devido ao efeito da corrente atè Alhandra. Agora a área de buscas é maior e, por isso, vamos juntar uma terceira embarcação semirrígida”, disse à agência Lusa o comandante Cruz Gomes.

O responsável adiantou que a área de atuação vai ser agora entre a Trafaria, distrito de Setúbal, e Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

“As buscas vão ser desde a Trafaria até Alhandra, mas também pelo canal de Coina e Montijo, distrito Setúbal, que são áreas previsíveis onde podem aparecer os corpos”, explicou.

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O comandante Cruz Gomes disse que as buscas foram retomadas hoje cerca das 08:00 de hoje entre Barreiro e o Seixal, tendo sido mobilizadas duas embarcações semirrígidas, mas já sem o helicóptero.

“Ao fim de dois dias é mais difícil encontrar os corpos. Se eles ficaram no rio a tendência dos corpos é afundar. Ao fim de um dia e, pela nossa experiência, três, quatro ou cinco dias depois os corpos ganham flutuabilidade e aparecem”, disse.

Por isso, no local encontram-se três lanchas semirrígidas com elementos da Polícia Marítima, encontrando-se de prevenção a proteção civil e a Força Aérea Portuguesa em caso de necessidade.

O alerta do desaparecimento de três homens com idades compreendidas entre os 47 e os 53 anos, que apanhavam amêijoa no rio Tejo, na praia Norte 2, frente ao Clube Náutico do Barreiro, distrito de Setúbal, foi dado pelas 12:30 de sábado.

Cercas das 17:30 foi encontrado um corpo na Ponta dos Corvos, concelho do Seixal, tendo as buscas sido interrompidas cerca das 19:30 de sábado e retomadas domingo de manhã.

Nas buscas esteve envolvido, além de meios e elementos da Polícia Marítima, um helicóptero da Força Aérea portuguesa.