O parlamento grego voltou a bloquear a nomeação de Stavros Dimas como Presidente da República, segundo a Bloomberg, deixando a Grécia a um passo de mais uma crise política.
Para Stavros Dimas, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros e comissário da União Europeia, ser eleito, eram necessários os votos de 200 dos 300 deputados do parlamento grego. Os resultados: 168 votos a favor, 131 contra e um deputado absteve-se.
“Espero que na última votação para o presidente nós consigamos evitar uma catástrofe nacional”, afirmou Samaras, nesta terça-feira, em reação aos resultados das votações.
Por sua vez, a oposição também não demorou a reagir.”O Syriza não vai oferecer um cheque em branco para a continuação das medidas do memorando que levaram a escassez aguda e pobreza”, afirmou Alexis Tsipras, líder do Syriza, principal partido da oposição.
A primeira votação falhada foi a 17 de dezembro.
Antonis Samaras, o primeiro-ministro que antecipou esta votação e apoia Dimas, tem mais uma oportunidade para o eleger como Presidente a 29 de dezembro. Nessa data, a fasquia dos votos para Dimas ser eleito fica nos 180 deputados.
Samaras corre o risco de ver o seu próprio cargo em risco. A lei grega prevê que o Parlamento seja automaticamente dissolvido e sejam convocadas eleições legislativas antecipadas se a eleição presidencial falhar.