Os meses de janeiro, abril, maio, junho, agosto e dezembro vão dividir entre si os nove feriados contemplados no calendário de 2015. Corpo de Deus, Implantação da República, Dia de Todos os Santos e Restauração da Independência, os quatro feriados eliminados pelo Governo, deverão continuar a ser dias de trabalho, ainda que o CDS-PP queira repor o 1 de Dezembro e a oposição reclame o regresso de todos os feriados.

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©Milton Cappelletti/Flat Icons

Abril concentra um terço do total de feriados: 3 de Abril (Sexta-Feira Santa), 5 de Abril (Páscoa) e o 25 de Abril (Dia da Liberdade). No entanto, a Páscoa e o 25 de Abril calham no fim de semana. Apenas mais um feriado, o 15 de Agosto, vai coincidir com os dias de descanso da maioria da população portuguesa, neste caso no sábado.

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Em 2015 existem três possibilidades de fim de semana prolongado. Para além da Sexta-Feira Santa, os feriados de 1 de Maio (Dia do Trabalhador) e 25 de Dezembro (Natal) também calham à sexta-feira.

No caso dos feriados municipais, os portuenses estão com mais sorte do que os lisboetas. O Santo António, a 13 de junho, calha a um sábado. A norte, o São João, a 24 de junho, vai dar direito a descanso a meio da semana, quarta-feira.

Apesar de o Carnaval não ser feriado, em alguns municípios é dada tolerância de ponto. Em 2015, a terça-feira de Carnaval está marcada para 17 de fevereiro.

Em 2013, o Governo eliminou quatro feriados: dois civis (5 de Outubro e 1 de Dezembro) e dois religiosos (Corpo de Deus e 1 de Novembro). A medida vigora até ao final de 2017, mas o Parlamento vai discutir em plenário, no dia 15 de janeiro, os projetos de lei do PS e do Bloco de Esquerda para reposição de feriados. O projeto de lei do PS determina a reposição dos feriados do 1 de Dezembro e do 5 de Outubro e projeto de lei do Bloco de Esquerda estabelece a reposição dos quatro feriados eliminados pelo atual Governo e a instituição de mais um: a terça-feira de Carnaval.

O CDS, partido da coligação, defendeu recentemente a reavaliação da reposição dos feriados, com destaque para o de 1 de Dezembro, mas só em 2016, passado o período das eleições legislativas.

(Atualizado às 11h35 do dia 30/12)

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