José Sócrates terá recebido 17 milhões ilegalmente, suspeita o Ministério Público. Esta informação terá resultado dos mandados de busca que conduziram à detenção do administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca e também na investigação levada a cabo por autoridades suíças, avança o Expresso.

Segundo o semanário, 12 milhões desses 17 foram transferidos para o ex-primeiro ministro por duas empresas de Hélder Bataglia (presidente de uma empresa do grupo GES, ESCOM), enquanto os restantes cinco milhões ficaram divididos entre a construtora Lena (3 milhões) e o empresário holandês Jeroen van Dooren (2 milhões).

O Expresso informa ainda que o Ministério Público estará, nesta fase, apto a identificar a rota do dinheiro. José Barroca terá recebido três milhões do grupo Lena, dinheiro esse que teria como destino a conta bancária do ex-governante. Os dois milhões provenientes do empresário holandês terão passado pelas contas de Joaquim Barroca e Carlos Santos Silva, amigo de infância de Sócrates que também está detido preventivamente.

Também a Operação Labirinto, que visa investigar a atribuição de vistos gold, viu avanços esta quarta-feira. E tudo porque uma empresa detida por Paulo Lalanda e Castro, a Intelligent Life Solutions, surgiu no processo, algo que já havia acontecido na Operação Marquês, que tem José Sócrates no centro da investigação, conta o Expresso. Lalanda e Castro é administrador da Octopharma, a mesma onde o ex-primeiro-ministro foi consultor.

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