786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Donald Trump candidatou-se ao som de "Rocking in The Free World" (e Neil Young não gostou)

Este artigo tem mais de 5 anos

Neil Young, célebre cantor canadiano, está enfurecido por Donald Trump se apresentar como candidato presidencial nos EUA ao som da sua canção "Rockin' in The Free World".

Para além de apoiar o candidato democrata Bernie Sanders, Neil Young acusa Trump de não ter pedido autorização para usar a sua canção
i

Para além de apoiar o candidato democrata Bernie Sanders, Neil Young acusa Trump de não ter pedido autorização para usar a sua canção

Flickr e Wikipédia

Para além de apoiar o candidato democrata Bernie Sanders, Neil Young acusa Trump de não ter pedido autorização para usar a sua canção

Flickr e Wikipédia

A corrida à presidência dos EUA de Donald Trump começa mal. Neil Young, dono da célebre canção “Rockin’ in The Free World”, está enfurecido por Trump se ter apresentado ao som do famoso tema. Para além de apoiar o candidato democrata Bernie Sanders, Young acusa Trump de não ter pedido autorização para usar a sua música.

“Donald Trump não foi autorizado a usar ‘Rockin’ In The Free World’ no seu anúncio de candidatura presidencial. Neil Young, cidadão canadiano, é um apoiante da corrida de Bernie Sanders à presidência dos Estados Unidos da América”, disse Elliot Roberts, agente de Young.

Vários responsáveis pela campanha de Trump contestaram as acusações, declarando que usaram a canção legalmente, pois adquiriram os direitos da canção junto da ASCAP, a autoridade americana de direitos de autor.

“A campanha do Sr. Trump pagou e obteve o direito legal de usar a gravação do ‘Rockin’  In the Free World’ de Neil Young”, declarou o porta-voz pela campanha de Trump à Rolling Stone. “O Sr.Trump é um grande fã de Neil Young e da sua música”, acrescentou.

Mas há um documento da ASCAP que dá razão a Neil Young. O documento “Usar música em campanhas políticas” declara que uma canção só pode ser usada numa campanha política após ter a autorização da editora do artista.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Se um artista não quer que a sua música seja associada com uma campanha política, o músico pode tomar ações legais, mesmo que a campanha tenha adquirido os direitos”, disse a ASCAP à Rolling Stone. “A campanha pode violar o ‘Direito de Publicidade’ e do ‘Falso Apoio, mesmo que esteja em concordância com a lei dos ‘Direito de Autor””, acrescentou.

Ironicamente, “Rockin’ In The Free World”, canção mais conhecida de Young, foi escrita para ser um protesto político. “We got a thousand points of light for the homeless man. We got a kinder, gentler, manchine gun hand” (Temos mil pontos de luz para os sem abrigo. Temos uma mão armada, mais simpática e gentil), ouve-se na canção, parodiando com “a thousand points of light”, expressão muito usada por George H.W. Bush, na altura candidato republicano à presidência dos Estados Unidos da América.

A resposta de Neil Young 

Após o bate-boca entre o agente de Young e a campanha de Trump, o artista canadiano pronunciou-se. E não estava satisfeito.

“A música é uma linguagem universal, por isso fico contente que muitas pessoas, de crenças diferentes, possam apreciar as minhas canções. Mas se me tivessem pedido autorização para usarem a minha música para um candidato, eu teria dito que não”, afirmou Neil Young via Facebook, justificando que “não faz música para candidatos, mas para pessoas”.

Yesterday my song "Rockin in the Free World" was used in a announcement for a U.S. presidential candidate without my...

Posted by Neil Young on Wednesday, 17 June 2015

Texto editado por Filomena Martins.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora