Quase 130 artistas atuam, entre quinta-feira e sábado, no Passeio Marítimo de Algés, Oeiras, na 8.ª edição do festival Alive, que tem Arctic Monkeys, The Black Keys e The Libertines como cabeças de cartaz.

As atuações vão repartir-se por seis palcos, um destes dedicado à comédia, onde atuarão humoristas como Luís Franco-Bastos, Manuel Machado, César Mourão, Eduardo Madeira, António Raminhos e Nilton.

Os bilhetes para quinta-feira, dia que tem os britânicos Arctic Monkeys como cabeças de cartaz, e os passes gerais para os três dias do evento já esgotaram. Agora estão apenas disponíveis bilhetes diários para o segundo e terceiro dias, e a organização criou um novo passe para quem quiser ir a estes dois dias.

Além dos Arctic Monkeys, que já tocaram várias vezes em Portugal, a 10 de julho atuarão ainda os Imagine Dragons, os Interpol, Elbow, The Lumineers, o músico e produtor Jamie XX, a cantora Kelis e os portugueses Manuel Fúria e Sequin.

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Para o segundo dia, que tem os The Black Keys como cabeças de cartaz, estão marcadas também as atuações, entre outros, dos Buraka Som Sistema, MGMT, Caribou, Boys Noize e The Vicious Five.

Os The Libertines foram escolhidos como atração principal do último dia, domingo, no qual atuam também, entre outros, Chet Faker, The War on Drugs, Foster the People, PAUS e A-Trak.

Este ano, o festival volta a associar-se ao Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). Desde a edição de 2008, o Alive, em parceria com o IGC, possibilitou que oito jovens investigadores desenvolvessem projetos em áreas como a Biodiversidade, a Evolução, a Genética, a Malária e a Microbiologia. Este ano, o Alive financia mais duas bolsas, cujo período de candidatura se inicia no primeiro dia do festival.

No recinto do festival haverá um espaço do IGC, onde é possível fazer “speed dating” com cientistas, ou seja, onde os festivaleiros podem ter breves encontros com investigadores para saberem mais sobre ciência. A Ciência está ainda presente no festival com o “Champimóvel”, da Fundação Champalimaud.

Ainda no âmbito da responsabilidade social, nesta edição, o festival, em parceria com a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), lança outro projeto: o ES Jovem, que irá premiar três projetos na área da economia social com bolsas no valor de cinco mil euros.

Este projeto terá igualmente um espaço no recinto, onde, além das habituais áreas dos patrocinadores, de restauração e comercial, haverá também, pelo terceiro ano consecutivo, uma zona exclusiva para grávidas e, pela primeira vez, uma barbearia vintage.

Quem não puder deslocar-se ao Passeio Marítimo de Algés, pode sempre acompanhar o festival pela televisão, através de um canal criado para o efeito e que começou a emitir na segunda-feira.

No canal, que estará disponível na posição 19 do serviço NOS até domingo, serão emitidos concertos, total ou parcialmente, em direto, entrevistas com os artistas e reportagens no recinto.