O PSD, numa nota enviada à imprensa, critica a criação de uma taxa sobre gestão de resíduos sólidos urbanos. O presidente do grupo municipal do PSD, Sérgio de Azevedo, afirma  que 61,4% da receita da Câmara Municipal de Lisboa, em 2013, advém de impostos, taxas e emolumentos, significando que os contribuintes pagaram cerca de 336 milhões de euros à Câmara, no último ano. O Partido Social Democrata considera também curioso que a criação desta nova taxa coincida com a contratação de 150 funcionários para que a recolha do lixo seja regularizada.

Como solução, os sociais democratas preferiam que a Câmara realizasse um corte significativo nos cerca de 120 milhões (25% do total dos custos operacionais) que são gastos em fornecimentos e serviços externos, e não sobrecarregar mais os lisboetas com impostos. O PSD refere que sempre se mostrou disponível para ajudar a encontrar soluções para reduzir a despesa e que não significassem um aumento dos impostos para os contribuintes. Sugere ainda que depois desta taxa segue-se o aumento do IMI e de outros impostos e taxas.

A nota termina com uma afirmação num tom sarcástico: “Pelos vistos, em Lisboa já não são só os buracos nas ruas que afetam os lisboetas. São também os das contas.”

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