O concurso de subconcessão da Metro do Porto e da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), cujo prazo terminou dia 3 de setembro às 17h00, recebeu quatro candidatos, confirmou à Lusa fonte do Ministério da Economia.
No total, foram recebidas sete propostas, provenientes das empresas Alsa, Barraqueiro, Gondomarense e Transdev, adiantou a mesma fonte.
A 14 de agosto, o Ministério da Economia confirmou que o consórcio espanhol TCC, ao qual havia sido adjudicado o processo anterior, não entregou a garantia bancária necessária para assumir a operação da STCP, o que fez cair a subconcessão daquela empresa e a da Metro do Porto por 10 anos.
No dia 24 desse mês, o Governo confirmou o novo lançamento do concurso de subconcessão da STCP e da Metro do Porto, a realizar-se por ajuste direto, tendo sido então disponibilizada a informação aos potenciais interessados, incluindo o consórcio TCC.
Já na semana passada, a Metro do Porto disse subscrever as preocupações “quanto à legalidade processual” do novo concurso de subconcessão da empresa e da STCP levantadas pelo Conselho Metropolitano do Porto (CmP), sublinhando a importância do “rigor, transparência e legalidade” neste processo.
“A Metro do Porto, representante das entidades adjudicantes Metro do Porto e STCP no processo de subconcessão dos respetivos sistemas de transporte, congratula-se e subscreve as preocupações quanto à legalidade processual hoje manifestadas pelo Conselho Metropolitano do Porto, nomeadamente no que respeita à atempada submissão dos contratos de subconcessão a Visto Prévio do Tribunal de Contas”, segundo uma declaração da empresa enviada à Lusa.
O presidente do CmP, Hermínio Loureiro, afirmou, após uma reunião extraordinária a propósito do anúncio do novo concurso, que os autarcas tinham “total e absoluta confiança no Tribunal de Contas” no ajuste direto na subconcessão do Metro do Porto e STCP, opção do Governo que contestaram.