A cabeça de lista da coligação PTP/AGIR/MAS em Lisboa, Joana Amaral Dias, voltou a aparecer despida na capa de uma revista. Desta vez, na revista “Vidas”, do Correio da Manhã. Grávida, a ex-deputada tem escritas na barriga as palavras “É menina! Oxalá seja mulher com liberdade”.

Na SIC Notícias esta manhã, Joana Amaral Dias reagiu à polémica que a primeira foto, na capa da revista “Cristina”, causou, considerando que se tratou de “uma fotografia de amor”. “Nas minhas fotografias, não se vê nada. Não é diferente daquelas que os políticos tiram na praia e essas ninguém critica”, explicou.

Em entrevista à Lusa, a cabeça de lista admitiu ter ficado “espantada” com as reações. “Para defender a Interrupção Voluntária da Gravidez as mulheres podem mostrar o peito, as barrigas, usar o seu corpo como instrumento político. Sim, porque o corpo é um instrumento politico. Foi assim desde Malcolm X até às sufragistas. Mas para defender a gravidez não podem? Isso não posso aceitar”, disse.

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À Lusa, Joana Amaral Dias salientou ainda que procurou também chamar a atenção para os casos de mulheres grávidas, que “por vezes são despedidas de um dia para o outro” de empresas só por estarem perto de dar à luz.

A ex-deputada já assumiu estar a enfrentar uma gravidez de risco, o que terá consequências na campanha eleitoral para as legislativas. As deslocações terão de ser limitadas, mas garante que a “marca de água” e a “ação política” do Agir continuarão ativas.