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Telma Encarnação marcou o primeiro golo de sempre de Portugal num Mundial

FIFA via Getty Images

Telma Encarnação marcou o primeiro golo de sempre de Portugal num Mundial

FIFA via Getty Images

A equipa batizada por televoto, documentário da Netflix arruinado e o quase "conto de fadas": 11 pontos que ficam do melhor Mundial feminino

Mundial 2023 quebrou recordes e barreiras. Há uma treinadora associada à seleção inglesa masculina e mais oportunidades para as mulheres – Portugal, pela primeira vez na competição, que o diga.

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O Mundial de 2023 prometia escrever uma nova página no futebol feminino à escala global. Com um número inédito de 32 seleções participantes, a competição tinha o objetivo de chegar aos quatro cantos do mundo. À custa disso, descobriram-se sítios onde o futebol jogado por homens tem menos força do que o futebol praticado por mulheres, como o caso de uma das seleções organizadoras da edição deste ano, a Austrália. As expectativas parecem ter sido superadas. O recorde de espectadores nos estádios foi rapidamente batido e a competição gerou um novo registo de 570 milhões de dólares (525 milhões de euros), mas, além dos números, o Mundial deu a descobrir novos talentos ao mesmo tempo que serviu de festa de despedida para outros. Portugal saiu com um desejo transversal ao futebol feminino: “Continuem a dar-nos a mão”.

A história da geração de ouro do futebol feminino português

A estreia de Portugal na competição fez-se com uma convocatória que oscila entre os 20 anos de Kika Nazareth e os 35 de Carolina Mendes. A Seleção Nacional foi ao Mundial com seis jogadoras acima dos 30 anos e com cinco com 23 ou menos. Feito este reconhecimento, percebe-se que a equipa escolhida por Francisco Neto evolui a duas velocidades. Algumas jogadores encaminham-se para o final de carreira e dificilmente vão ter uma nova oportunidade de participar num Mundial, outras fazem parte do futuro e devem continuar a ser escolhas habituais do selecionador nacional nas próximas convocatórias.

“Este Mundial não é meu, este Mundial é dessas jogadoras e dessas colegas de equipa que estão aqui há muitos anos, que estão a lutar por isto desde que, se calhar, puseram os pés aqui, com 16, 17 ou 18 anos”, disse Kika Nazareth durante a competição. “Eu, se Deus quiser, terei mais uns quantos pela frente, portanto, este Mundial é para elas. Eu também sei que faço parte de todo o processo, mas para elas já são muitos anos… Eu nem era nascida e já elas estavam a trabalhar para isto”.

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Durante a participação portuguesa na competição, Francisco Neto utilizou 22 jogadoras. Apenas a guarda-redes Rute Costa não teve qualquer minuto ao longo dos três jogos realizados na fase de grupos.

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A equipa inicial de Portugal no jogo contra os EUA que ditou o adeus da Seleção Nacional ao Mundial

DeFodi Images via Getty Images

A primeira participação, o primeiro golo, a primeira vitória

Portugal não deixou nenhum dos desafios do nível “principiante” por completar na estreia no Mundial. Nasceu em Câmara de Lobos, na Madeira, a primeira Navegadora a marcar na competição com a camisola nacional. A 27 de julho, por volta das 8h30 de Portugal continental, Telma Encarnação fez o verdadeiro golo madrugador. A histórica vitória por 2-0 contra o Vietname ficou carimbada por Kika Nazareth.

“Primeira vitória e primeiro jogo em fases finais que não sofremos golos. Muito volume ofensivo, coisas boas, outras que ainda temos de trabalhar. Acima de tudo, fomos competentes, sérias e a trabalhar como queríamos. Na última jornada dependemos de nós”, analisou Francisco Neto após o encontro diante do Vietname, no grupo E, que deixou Portugal a depender apenas de si para passar aos oitavos de final do Mundial. Além do primeiro golo e da primeira vitória, este foi também o primeiro encontro numa fase final em que Portugal não sofreu golos e o segundo triunfo contando também com as participações em Europeus.

A esperança de que lhes continuem a dar a mão

Portugal acabou por ser eliminado no grupo E. O empate a zero contra os EUA – foi apenas a segunda vez que a Seleção nacional não perdeu contra as norte-americanas, campeãs mundiais em 2015 e 2019, em 12 encontros realizados – não foi suficiente para as Navegadoras seguirem para os oitavos de final. Ana Capeta atirou ao poste nos instantes finais e por pouco não fez o “impossível”: colocar Portugal na fase a eliminar.

A desilusão das internacionais portuguesas no final do encontro que ditou a despedida era evidente. A caneta tinha perdido a tinta e não foi possível escrever mais história. Jéssica Silva fez então uso da palavra dita para dar voz ao desejo de que o país não se esqueça desta equipa. “Faltou-nos um bocadinho de sorte. Estou mesmo muito triste por este resultado, mas lá está, também estou muito orgulhosa pelo que fizemos. Batemo-nos contra uma das melhores equipas do mundo, as bicampeãs mundiais. Não se esqueçam de nós. Continuem a dar-nos a mão, porque este grupo é incrível”, pediu a jogadoras do Benfica.

Foram 1,3 milhões de pessoas aquelas que assistiram ao encontro entre Portugal e os EUA através da RTP1, outro dos recordes alcançados na prova. O encontro teve início às 8h de Portugal continental.

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Jéssica Silva foi a porta-voz portuguesa após o jogo contra o EUA

FIFA via Getty Images

Matildas, a equipa batizada por televoto que é um exemplo de mobilização

Há largos anos que a Austrália reunia o respeito atribuído às seleções mais cotadas do futebol feminino. Sendo normal o entusiasmo em torno da equipa de um dos países organizadores, as Matildas conseguiram arrastar multidões atrás de si. Nas partidas realizadas antes do jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar, os estádios por onde passaram as australianas tiveram uma média de 58.946 adeptos por encontro.

No entanto, o movimento estendeu-se muito além do recinto do encontro. Enquanto as ruas do país se pintavam de verde e amarelo, o primeiro-ministro, Anthony Albanese, chegou a propor que fosse decretado feriado caso a Austrália fosse campeã do mundo. Ainda que a conquista tenha acabado por não acontecer, a Matildas conseguiram a melhor prestação de sempre em Mundiais com um impacto bem maior.

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Não só nas ruas, mas também nos estádios, a seleção australiana arrastou multidões atrás da equipa

Getty Images

Longe de se pensar que a Austrália conseguisse atingir este nível, a alcunha da equipa nasceu em 1994, ano em que se qualificou pela primeira vez para um Mundial. A ideia era distingui a seleção feminina e a equipa masculina, o Socceroos. Para isso, foi feita uma eleição por televoto. Os nomes possíveis eram Soccertoos, Blue Flyers, Waratahs, Matildas e Lorikeets. Matildas acabou por ser a opção preferida dos espetadores. A alcunha remete para a mascote criada para os Jogos da Commonwealth, organizados em Brisbane, embora a equipa de marketing responsável tenha apontado como referência o poema “Waltzing Matilda” de Banjo Paterson, adaptado à música folk.

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Matildas, a alcunha da seleção de futebol feminino australiana foi decidida por televoto

Getty Images

A seleção feminina da Austrália vendeu, de acordo com a Nike, mais camisolas antes do Mundial de 2023 do que a seleção masculina antes do Mundial do Qatar, em 2022 (e chegou aos oitavos, onde perdeu apenas com a Argentina). Além disso, a marca que patrocina a equipa revelou também que a Matildas venderam 13 vezes mais camisolas este ano do que em 2019, ano do último Mundial feminino.

No meio do entusiasmo dos adeptos, também coube uma desilusão. Sam Kerr, a grande estrela da equipa fez apenas um jogo como titular, tendo falhado toda a fase de grupos por estar a recuperar de uma lesão no gémeo contraída no treino que antecedeu a estreia das australianas na prova. Mesmo assim, a jogadora do Chelsea conseguiu marcar um golo que serve de candidatura ao melhor da competição.

A meia-final entre a Austrália e a Inglaterra, onde Sam Kerr pintou a obra de arte, foi um jogo visto por 11,15 milhões de pessoas só na televisão australiana. Ou seja, 42% do país parou para ver o encontro.

O recorde de assistências batido muito antes do final da competição

O jogo dos oitavos entre Suécia e EUA era cabeça de cartaz. A partida levou 27.706 adeptos a Melbourne. Assim, apenas ao quarto jogo da fase a eliminar, estava batido o melhor registo de assistência acumulada num Mundial feminino. O recorde anterior, 1.353.506, foi conseguido no Canadá em 2015.

O número de bilhetes vendidos que a FIFA divulgou antes da competição começar fazia prever que tal acontecesse. No entanto, sabia-se à partida que o recorde de adeptos num só encontro não podia ser batido, porque nenhum dos estádios que receberam jogos da edição 2023 do Mundial tinha capacidade para os 90.185 espetadores que estiveram no Rose Bowl, em Los Angeles, em 1999.

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Os adeptos da Colômbia foram dos que mais se fizeram ouvir ao longo do Mundial

Getty Images

Sarina, a treinadora apontada à seleção masculina que vive num (quase) “conto de fadas”

Dos quartos de final para a frente, foi a única mulher treinadora a resistir em prova. Curiosamente, é também a mais cotada entre os profissionais do setor que orientaram equipas no Mundial. Sarina Wiegman assumiu a a seleção inglesa em 2021 e conseguiu uma inédita sequência de 30 jogos sem perder, o que valeu a conquista do Campeonato da Europa e da Finalíssima às Lionesses.

A técnica neerlandesa tornou-se na primeira na primeira treinadora a chegar à final do Mundial com duas seleções diferentes. Em 2019, Wiegman, então selecionadora dos Países Baixos, perdeu o jogo decisivo frente aos EUA. Desta vez, ao assegurar a passagem à final diante da Austrália (curiosamente, a única seleção que ganhou à Inglaterra de Sarina, num jogo amigável), disse que estava a viver “um conto de fadas”, que não teve o último capítulo desejado depois da derrota na segunda final consecutiva do Mundial.

Nos últimos dias, o nome de Sarina Wiegman tem sido associado a substituir Gareth Southgate no comando técnico da equipa masculina. Também a equipa feminina dos EUA parece estar atenta à contratação da neerlandesa para o lugar de Vlatko Andonovski, opção que a Federação inglesa comunicou estar fora de questão.

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Sarina Wiegman tornou-se na primeira treinadora a estar presente na final do Mundial feminino com duas seleções diferentes

The FA via Getty Images

EUA queriam um documentário mas viveram um filme de terror

Está aberta uma nova era no futebol feminino. Os EUA, quatro vezes campeões do mundo, vacilaram e podem ter posto fim ao domínio que exerceram nos últimos anos. Em oito edições da prova, foi a primeira vez que as norte-americanas não conseguiram o apuramento pelo menos para as meias-finais.

Apesar da queda dos EUA só ter acontecido efetivamente nos oitavos de final, nos penáltis, contra a Suécia, o desempenho na fase de grupos da equipa treinada por Vlatko Andonovski, que abandonou o cargo, fazia adivinhar o pior. No fim do jogo contra Portugal, da última jornada do grupo E, o empate a zero, arrancado a ferros, foi suficiente para as então bicampeãs do mundo seguirem para a fase a eliminar.

A atitude das jogadoras deixou a antiga internacional Carli Lloyd desapontada. “Nunca testemunhei… Estou a ver estas imagens pela primeira vez agora, na secretária. Nunca testemunhei algo assim. Há uma diferença entre ser respeitoso com os fãs e dizer olá à família, mas dançar? Sorrir? Têm sorte de não terem ido para casa”, comentou a ex-jogadora, a segunda mais internacional de sempre e a terceira melhor marcadora dos EUA.

As norte-americanas foram acompanhadas por um equipa da Netflix que se encontra a produzir um documentário sobre a equipa. O serviço de streaming teve oportunidade de captar as imagens da desilusão. Teremos uma Redeem Team em 2027?

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Em todas as edições dos Mundiais, esta foi a primeira vez que os EUA não foram pelo menos às meias-finais

SOPA Images/LightRocket via Gett

As despedidas de Marta, Sinclair e Rapinoe

“Sabem o que é bom? Eu não tinha uma ídola no futebol feminino. Os jornalistas não falavam sobre o futebol feminino. Como é que ia entender que podia ser jogadora ou chegar à seleção, sem ter uma referência? Hoje a gente sai à rua e os pais dizem-nos ‘A minha filha quer ser igual a você’. Hoje temos as nossas próprias referências. Isso não teria acontecido sem superarmos obstáculos. É uma luta contínua. Pedimos muito que a nossa geração continue assim”, disse Marta em lágrimas após a eliminação do Brasil do Mundial de 2023.

Marta, Christine Sinclair e Megan Rapinoe são nomes que não ficam na memória a curto prazo, mas sim para sempre. Pertencem ao grupo restrito de jogadoras que estiveram em seis Mundiais e que formam um grupo de referências para as gerações futuras. Todas se estrearam em 2003 e, desde aí, não falharam qualquer edição do torneio.

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Marta, Sinclair e Rapinoe são três das únicas cinco jogadoras com seis participações em Mundiais

FIFA via Getty Images

Marta procurava ser a primeira jogadora (homem ou mulher) a marcar em seis Campeonatos do Mundo. A saída precoce do Brasil, ainda na fase de grupos, não permitiu à seis vezes Bola de Ouro obter esse recorde. “Vimos seleções que vinham ao Mundial e que perdiam por sete, oito ou dez. Agora, jogam de igual para igual com os grandes. Isso mostra que o futebol feminino está a crescer, que o futebol feminino é um produto que dá lucro. Então, continuem a apoiar. A Marta acaba aqui, não há mais Mundial para a Marta. Estou muito contente por ter jogado mais um. Para as minhas companheiras é só o começo, para mim, é o fim da linha”, afirmou a jogadora de 37 anos.

Christine Sinclair chegou ao Mundial da Nova Zelândia e da Austrália como a melhor marcadora de sempre ao nível de seleções (masculinas e femininas) com 190 golos. Apesar de tudo, não conseguiu ajudar o Canadá a evitar sair como um das desilusões da competição.

Por sua vez, Megan Rapinoe tinha anunciado em julho que esta era a sua última dança. “É com um profundo sentimento de paz e gratidão que decidi que esta será a minha última temporada a jogar este belo jogo. Não podia imaginar como o futebol ia moldar e alterar a minha vida para sempre, mas pelo olhar no rosto desta miúda, ela sabia o tempo todo”, escreveu a norte-americana nas redes sociais.

Hervé Renard, o senhor Mundiais no regresso ao futebol francês

Em novembro de 2022, Hervé Renard estava no Qatar ao serviço da seleção masculina da Arábia Saudita. Deu nas vistas por ser o treinador da equipa que venceu na fase de grupos a Argentina, que se viria a tornar campeã do mundo, e deixou uma excelente imagem apesar das derrotas com Polónia e México. Em março de 2023, era anunciado como o novo selecionador feminino francês, regressando assim ao seu país de origem e tendo o desafio de unir uma equipa mergulhada em conflitos internos.

A França acabou eliminada pela Austrália nas grandes penalidades. No caminho até aos quartos de final, Hervé Renard tornou-se no primeiro treinador a ganhar um jogo no Mundial masculino e no Mundial feminino. John Herdman participou em três Mundiais femininos (2007, 2011 e 2015) e também num Mundial masculino (2022), mas não conseguiu qualquer vitória no Qatar ao leme do Canadá.

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Renard levou a França até aos quartos de final, onde as gaulesas caíram perante a Austrália no desempate por grandes penalidades

Getty Images

A mensagem de aceitação deixada por Nouhaila Benzina

Quando, no Coreia do Sul-Marrocos da fase de grupos, Nouhaila Benzina se tornou na primeira jogadora a usar hijab num jogo do Mundial, as opiniões dividiram-se. Houve quem considerasse um símbolo da repressão contra as mulheres e quem achasse que se tratava de um momento de união entre diferentes culturas. A verdade é que a internacional marroquina proporcionou um momento inédito. Inclusivamente, a figura da defesa no videojogo FIFA foi atualizada com a inclusão do adereço.

No Canadá, Quinn tornou-se na primeira jogadora transgénero e de género não-binário a atuar num Mundial. “Quero ser uma figura visível para jovens trans ou pessoas que questionam o seu género, pessoas que exploram seu género”, explicou quando expôs esta parte da sua identidade.

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Nouhaila Benzina e Quinn foram as duas principais faces de um Mundial que abriu várias portas

Visionhaus via Getty Images

As garantias para o futuro sem haver decisão para o Mundial de 2027

Estrearam-se em Mundiais oito seleções – Portugal, Rep. Irlanda, Zâmbia, Haiti, Panamá, Vietname, Marrocos e Filipinas. A seleção marroquina foi a que conseguiu ir mais longe, chegando aos oitavos de final, após superar um grupo onde a Alemanha ficou de fora. No entanto, a maior surpresa da competição foi a Colômbia, que alcançou os quartos de final. Las Cafeteras obtiveram o melhor resultado de sempre na competição e venderam cara à Inglaterra a passagem à fase seguinte. Uma geração de jovens jogadoras, com destaque para Linda Caicedo, parece assegurar um futuro risonho às sul-americanas.

Em relação a promessas, Casey Phair com 16 anos e 26 dias tornou-se na jogadora mais jovem de sempre a atuar num Mundial. A internacional pela Coreia do Sul, que também tem nacionalidade norte-americana, falhou por apenas dois dias o recorde de jogadora mais jovem de sempre a ser titular na prova.

Além de equipas e jogadoras a ter em conta, fica deste Mundial a comunicação para todo o estádio e para a transmissão televisiva das decisões tomadas pelas árbitras após consulta do VAR. O procedimento promete ser cada vez mais frequente e estender-se a outras competições, sendo que, em relação a Mundiais, ainda não é conhecido o próximo organizador da edição de 2027 entre as quatro propostas apresentadas à FIFA: Bégica, Alemanha e Países Baixos; África do Sul; Brasil; EUA e México.

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No Mundial de 2023 as decisões das árbitras após consulta do VAR foram divulgadas para todo o estádio

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