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Pamela Anderson encontrou a fama na série "Marés Vivas", na década de 90
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Pamela Anderson encontrou a fama na série "Marés Vivas", na década de 90

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Pamela Anderson encontrou a fama na série "Marés Vivas", na década de 90

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A infância difícil, a fama acidental e a "sex tape" que a tramou: o que é feito de Pamela Anderson?

O frenesim mediático marcou a década de 90 para Pamela Anderson. Seguiriam-se vários divórcios e uma vida dedicada aos animais: o antes e depois de uma "sex tape" que foi a primeira do seu género.

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Na década de 90, o controverso casamento de Pamela Anderson e Tommy Lee — ela atriz e sex symbol, ele baterista da banda norte-americana Mötley Crüe — foi ouro para a imprensa tabloide da época. Tantos anos depois, a história mais famosa do casal viaja até ao pequeno ecrã no formato de uma minissérie protagonizada pela dupla Lily James e Sebastian Stan, cujas caracterizações muito têm dado que falar. Mas a forma como uma “sex tape” roubada se tornou viral é muito mais do que maquilhagem: ainda hoje subsistem relatos de como Anderson ficou “traumatizada” e de como o estrelato de Lee foi ainda mais amplificado, isto é, como rótulos diferentes foram atribuídos a um e outro. À luz do movimento #MeToo que marca os últimos anos, a narrativa daquela que provavelmente é a cassete do seu género mais famosa do mundo inclui a história de um carpinteiro com sede de vingança e de um casal que só meses depois daria pelo assalto — já a famosa cassete estava em circulação sem conhecimento dos protagonistas.

Depois de ser um ícone de sensualidade global — e depois da famosa “sex tape” que abalou os anos 90 e a sua vida pessoal —, Pamela Anderson encontrou conforto na defesa de dezenas de causas e é hoje uma ativista de sucesso, ao direcionar a popularidade para causas sociais, sejam elas as alterações climáticas, a proteção dos animais ou os direitos das mulheres.

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A infância difícil e a fama que veio por acaso

Hoje com 54 anos, Pamela Anderson cresceu no seio de uma família conservadora, na Ilha de Vancouver, no Canadá. Apesar dos “pais amorosos” — o pai era alcoólico e a mãe tinha dois trabalhos —, a infância “não foi fácil”. Como revelaria em 2014 aquando da criação de uma instituição de caridade, Anderson foi vítima de abusos sexuais entre os 6 e os 10 anos às mãos da ama. Revelou ainda que aos 12 anos foi violada por um rapaz de 25, o irmão de uma amiga, e que, não muito mais tarde, foi outra vez violada por um grupo de amigos do primeiro namorado. Chegou a confessar que na altura “quis desaparecer da face da terra.” No dia em que apresentou uma fundação com o seu nome, uma organização sem fins lucrativos e dedicada à proteção do ambiente, dos animais e dos direitos humanos, diria também: “Às vezes quando sorrimos não é porque estamos felizes. É porque somos fortes.”

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Nunca quis ser atriz. A fama aconteceu por acaso, quando num jogo da liga canadiana de futebol um operador de câmara insistiu num grande plano — a imagem de Anderson projetada no ecrã XXL, durante o intervalo, fez a multidão rugir de aprovação. A jovem foi filmada a usar uma t-shirt alusiva às cervejas Labatt e o sucesso foi tanto que esta foi a primeira marca a oferecer-lhe um contrato publicitário. Daí a ser a estrela da revista Playboy foi um pequeno salto: a primeira capa chegaria aos 22 anos e, com o tempo, tornar-se-ia na playmate mais popular da publicação (à edição espanhola da Vogue chegou a dizer que a Playboy fora a sua “universidade”). Também com 22 aterraria em Hollywood, onde haveria de conseguir pequenos papéis na televisão, incluindo uma participação na sitcom vencedora de Emmy “Obras em Casa”, protagonizada por Tim Allen. E, mais tarde, haveria recorrer aos famosos implantes mamários.

O sucesso viria em 1992 com “Marés Vivas”, que fez dela o símbolo sexual de toda uma geração — cinco anos após a estreia, devido em larga parte à atriz, a série era um fenómeno, com mais de mil milhões de telespetadores em 150 países. Foi a personagem C. J. Parker, desempenhada entre 1992 e 1997 ao lado do ator David Hasselhoff, que mudou o rumo da carreira e tornou-a, à data, uma das mulheres mais famosas do planeta em tempo recorde.

Pamela Anderson

Getty Images

Ícone da moda no tempo errado, escreve a espanhola Vanitatis, nos tempos áureos Anderson foi presença constante nas passadeiras vermelhas e nas festas mais mediáticas da década de 90, com o seu status de estrela mundial a fazer dela presença desejada pelos organizadores de eventos. Mas também a vida pessoal dava que falar, sobretudo o relacionamento com Tommy Lee — quando se juntaram já o baterista tinha sido casado duas vezes, a primeira com a modelo Elaine Starchuk (separaram-se ao fim de uma semana) e com a atriz Heather Locklear durante sete anos, e estava novamente noivo, desta vez da modelo Bobbie Jean Brown (aos 32 anos, Lee tocava na banda Mötley Crüe desde 1981). Segundo Guerin Swing, amigo de Lee, na noite em que o casal se conheceu, o baterista lambeu o rosto da futura mulher. Mais tarde, os dois tatuariam os nomes um do outro nos dedos anelares. A mãe de Anderson ficou a saber do casamento pela revista People.

O carpinteiro injustiçado que tramou a sex symbol

Já Pamela Anderson correra pelo areal em câmara lenta, uma das mãos ocupadas pela boia salva-vidas e o cabelo loiro oxigenado a contrastar com o fato de banho vermelho, quando a sua privacidade foi assaltada. Porque uma coisa era posar nua para revistas, o que fez múltiplas vezes, outra era ter um vídeo caseiro com imagens da intimidade em casal a ganhar palco num universo paralelo chamado internet — mesmo que Anderson e Lee poucas vezes se restringissem de falar da vida sexual em entrevistas televisivas; “Só quero fazer amor com a minha mulher durante todo o dia. O que há de errado com isso?”, Lee chegou a comentar a certa altura.

O ano de 1995 dificilmente passará em branco na memória do agora ex-casal. Não só pela malfadada “sex tape”, mas também porque atriz e baterista decidiram casar em fevereiro, após um curto romance de quatro dias alimentado a drogas, numa praia em Cancún, no México. Não é por acaso que o britânico The Times ironiza: dada “as libidos lendárias”, é de certa forma poético que o duo tenha criado sem querer um “novo fenómeno cultural”, as “sex tape” das celebridades. Seria no final desse ano que o Daily Mail mencionaria, num artigo year-in-review, um vídeo dos dois a fazer sexo num iate que estaria alegadamente à venda em Los Angeles — já dois meses tinham passado do assalto protagonizado pelo carpinteiro Rand Gauthier; Anderson e Lee apenas dariam pela falta da agora velhinha Hi8 a meio de janeiro de 1996.

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O casal casou-se quatro dias depois de se ter conhecido
WireImage
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O divórcio aconteceu três anos depois
S. Granitz/WireImage

O roubo da cassete foi um ato de vingança, depois de o casal ter despedido de forma abrupta a equipa que fazia obras na mansão em Malibu, uma casa de estilo espanhol de três andares cuja visão estava constantemente em transformação (havia planos para um lago de carpas e um mural de seis metros com a temática de céu e inferno no poço do elevador). À Rolling Stone, Gauthier — que na série é interpretado por Seth Rogen — contou como estaria disposto a ignorar os 20 mil dólares que lhe eram devidos de tão cansado que estava das exigências dos clientes. O problema foi quando regressou à casa para ir buscar as ferramentas e foi recebido por uma arma de fogo apontada por Tommy Lee.

O orgulho ferido do também eletricista e ex-ator porno resultou num plano aparentemente minucioso para assaltar o cofre do casal: passou meses a planear o assalto que aconteceu cinco dias antes do Halloween, mas não sem antes dedicar horas à vigilância e a controlar a entrada e saída de veículos da mansão. Pelas três da madrugada, o carpinteiro subiu a vedação que envolvia a mansão e, coberto em pele de maneira a disfarçar-se de um cão de largo porte (semelhante ao que o casal tinha), desativou as câmaras de segurança e roubou o cofre escondido atrás de uma parede na garagem, o que exigia mover cuidadosamente todo o equipamento de gravação do baterista. Não é por acaso que a publicação já citada faz o disclaimer: os detalhes do que realmente aconteceu parecem estar incompletos e há pormenores não especificados que poderiam apontar para possíveis cúmplices.

A “sex tape” viral e o mergulho no voyeurismo

Só mais tarde, a polícia seria informada pelo famoso casal que uma cassete com 54 minutos de um vídeo caseiro referentes à lua-de-mel, oito dos quais de sexo explícito, estava entre os pertences roubados (duas armas de fogo, um Rolex, um relógio Cartier de ouro e diamante e até o biquíni usado por Anderson no dia do casamento, entre outros itens). A estrela entre os bens roubados era certamente a cassete que, para talvez para surpresa do ladrão, não seria de fácil distribuição, com vários nomes do sector pornográfico a recusá-la por não terem a autorização dos protagonistas.

Depois de várias negas, Gauthier — que por esta altura já tinha envolvido Milton Ingley, dono de um pequeno estúdio, no esquema — encontrou a solução na internet após um empréstimo de 50 mil dólares de Louis Peraino, filho de um mafioso pertencente a uma família nova-iorquina do crime organizado. Uma parte do dinheiro foi usada para fazer milhares de cópias do vídeo caseiro — a cassete original foi destruída — e contratar alguém para criar sites como pamsex.com, pamlee.com ou pamsextape.com, sendo que as páginas continham instruções sobre como fazer o pagamento de maneira a obter uma unidade por 59,95 dólares.

Já a cassete se tinha tornado viral quando Anderson e Lee meteram a Penthouse em tribunal, revista que tinha adquirido uma cópia do vídeo. O processo foi anulado pelo juiz e à capa da publicação chegaram descrições do conteúdo ilustradas por Polaroids particulares, também elas roubadas do cofre, uma vez que não existia permissão para reproduzir imagens do vídeo (a ação civil era contra todos aqueles que pudessem ter uma cópia, incluindo Ingley e Gauthier, que entretanto também foram perseguidos por membros de um gangue a mando de Lee). Dois meses depois, outro juiz voltaria a negar o pedido do casal — para que a revista nunca mais publicasse nada sobre o assunto —, com os advogados da publicação a argumentar que o duo famoso falava sobre a vida sexual em entrevistas e que a própria atriz já antes posara nua, abdicando assim do direito à privacidade no que à cassete dizia respeito — alegaram ainda que, como Anderson afirmara publicamente que não consumia drogas e no vídeo era vista a fumar um charro, em causa estava um tema noticioso.

24th Annual American Music Awards

O casal mediático teve dois filhos

Vinnie Zuffante/Michael Ochs Archives/Getty Images

Perante a pressão de advogados, de um gangue e de Peraino, Ingley mudou-se para Amesterdão e continuou a vender o conteúdo na internet, mas depressa o negócio começaria a abrandar dadas as várias cópias que foram surgindo online. Já Gauthier teve de saldar a dívida que devia a Peraino, que tinha ligações à máfia nova-iorquina, pelo que  Lee chegou a trabalhar para a organização a cobrar dívidas. Em outubro de 1997, o tribunal forçou Ingley a deixar de vender cassetes, mas aí os estragos já estavam feitos.

À história da década de 90 junta-se ainda o nome Seth Warshavsk, à data com 25 anos, que em novembro desse ano acabaria por transmitir o conteúdo da cassete no seu site de pornografia, Club Love, em loop durante cinco horas. Depois de várias tentativas legais de evitar que praticamente todos vissem o conteúdo caseiro, o casal chegou a (um mau) acordo com Warshavsk — Anderson e Lee estavam convencidos de que davam permissão para que o conteúdo fosse exibido na internet, mas não vendido em lojas, e abriram mão dos seus direitos de autor.

Além da divulgação online, mais tarde Warshavsk fez negócio com uma empresa de distribuição de vídeos para adultos para produzir cópias nos formatos VHS, DVD e CD-ROM. Em fevereiro de 1998, qualquer norte-americano podia adquirir facilmente uma cópia em estabelecimentos apropriados para o efeito. Dois anos mais tarde, Pamela Anderson era a estrela com mais downloads de sempre, segundo o Guinness World Records. Warshavsky voltaria a ser processado pelo casal, mas haveria de fugir para Banguecoque, sem lhes pagar os 740 mil dólares, a cada um, exigidos pelo tribunal. 

Um trauma antigo, o nascimento de uma ativista e mais casamentos

Numa entrevista televisiva de 2020, Anderson descartou a ideia de que o famoso vídeo fosse uma “sex tape” e defendeu tratar-se de uma compilação de imagens do então casal em férias onde, por acaso, estavam ambos despidos. Tantos anos depois, a história que marcou os meados da década de 90 regressa em força e, com ela, memórias dolorosas: agora que os primeiros três episódios de “Pam e Tommy” estão disponíveis na plataforma de streaming Hulu, a atriz pode estar a revisitar um “período muito traumático” da sua vida, segundo o que uma fonte disse à People. “É injusto que ela esteja a ser submetida novamente a este trauma, é como reabrir uma ferida. (…) É a vida dela e ela deve ter a decisão [de] se transformar isto numa mercadoria para consumo público”, continuou. Também Courtney Love, amiga da atriz de 54 anos, declarou publicamente que a série poderia causar ainda mais trauma a Anderson.

Certo é a atenção mediática interminável e os sucessivos processos fizeram de Anderson e Lee uma obsessão cultural. Em 1996, então com 29 anos, Anderson viveu momentos negros tanto pessoal como profissionalmente, com o filme “Barb Wire: Bela e Perigosa” a não correr como o esperado nas bilheteiras, ao mesmo tempo que circulavam rumores de uma tentativa de suicídio e de um aborto. Além do forte abalo provocado à carreira da atriz, também Lee chegou a detalhar na autobiografia o stress provocado pela cassete e como esta exacerbou os problemas no casamento: as discussões eram constantes, às quais somavam-se as obrigações que envolviam cuidar dos dois filhos (Brandon Thomas nasceu em junho de 1996 e Dylan Jagger Lee em dezembro do ano seguinte) e manter carreiras que os “consumiam”. Além da imprensa, que foi “um desafio” muito maior do que o imaginado, no início de 1998 Lee foi detido depois de  agredir a Anderson na casa que ambos partilhavam — em maio desse ano foi condenado a seis meses de prisão e serviço comunitário.

  • Chanel : Runway - Paris Fashion Week Womenswear Spring/Summer 2019
    Pamela Anderson no desfile da Chanel na Semana da Moda de Paris, em 2019
    Pascal Le Segretain/Getty Images
  • amfAR Cannes Gala 2019 - Portraits
    Pamela e o filho Brandon na gala do Festival de Cannes, em 2019
    Pascal Le Segretain/amfAR/Getty Images for amfAR

O divórcio chegou também em 1998, mas nem por isso a vida amorosa de Pamela Anderson caiu na obscuridade. Depois de um curto noivado com o modelo Marcus Schenkenberg, relação que terminou em 2001, a atriz embarcou numa segunda viagem ao matrimónio, desta vez na companhia de Kid Rock: o casamento com o músico norte-americano aconteceu em julho de 2006 e terminou em novembro desse mesmo ano, com Anderson a trazer para cima da mesa a expressão “diferenças irreconciliáveis”. O mesmo argumento voltaria a ser usado após um terceiro casamento, agora com o amigo de longa data e produtor Rick Salomon (foram marido e mulher entre outubro e dezembro de 2007) — Anderson procurou anular a breve união em fevereiro do ano seguinte, alegando “fraude”. Mas Salomon voltaria a entrar na vida da atriz, com um segundo casamento em janeiro de 2014, o qual voltaria a não funcionar, com o divórcio a bater à porta seis meses depois.

Em janeiro de 2020, ainda antes da pandemia chegar, a atriz voltou a dar uma outra hipótese ao casamento e uniu-se ao produtor de Hollywood Jon Peters, de quem se separou 12 dias depois, para mais tarde assegurar que o casamento nunca chegou mesmo a acontecer. Jon, por sua vez, disse ao The Hollywood Reporter que existiam “raparigas bonitas em todo o lado” e que ele “podia ter escolhido qualquer uma”, mesmo assim “há 45 anos que só queria Pamela”. Mas ainda o ano não tinha terminado quando Anderson casou com Dan Hayhurst, que até aí tinha sido o seu guarda-costas e empreiteiro: depois de uma aproximação durante o confinamento, casaram numa cerimónia íntima e sem convidados, na véspera de Natal. O casamento aconteceu na propriedade que a atriz comprou aos avós há 25 anos, na Ilha de Vancouver, no Canadá, o mesmo local onde os seus pais casaram. Também esta união não durou.

Vida matrimonial à parte, sem desconsiderar os papéis no pequeno e grande ecrã que foi tendo (em 2017, participou no filme “Baywatch: Marés Vivas” e tem sido presença em vários reality shows), talvez o percurso mais fascinante de Pamela Anderson tenha sido a sua reconversão numa ativista em defesa dos animais, do ambiente e até de Julian Assange — o The Times escreve que a atriz o visita com regularidade na prisão Belmarsh, em Inglaterra. Anderson chegou mesmo a ser considerada a personalidade do ano pela PETA em 2016, um título já antes pertença de Ricky Gervais ou do próprio Papa Francisco. À data, no comunicado emitido lia-se que a atriz tinha feito “maravilhas ao redirecionar o interesse que os meios de comunicação têm nela para as questões importantes relacionadas com os direitos dos animais”. A defesa da alimentação vegetariana ou a oposição aos circos que utilizam animais foram temas destacados — tanto que chegou a incitar a então primeira-ministra britânica Teresa May a apresentar uma legislação que banisse circos com animais selvagens.

Antes da distinção, já Anderson já tinha criado uma coleção de malas e sapatos vegan em colaboração com a designer francesa Amélie Pichard. Deste percurso fazem ainda parte a luta contra o foie gras e cartas escritas a líderes mundiais, mas não só. A Melania Trump enviou um casaco vegan de maneira a persuadir aquela que já foi a primeira-dama dos Estados Unidos a deixar de suar peles. “Sempre apoiei iniciativas verdes, e a economia verde é a única saída possível para este pesadelo capitalista ganancioso”, disse em entrevista à edição espanhola da Vogue. Atualmente, Pamela vive no Canadá, na mesma casa que chegou a partilhar com o último marido (o pedido para divórcio é de 2022) e, em janeiro de 2021, despediu-se nas redes sociais.

Celebridades e “sex tapes”, uma relação complicada

O vídeo caseiro, já considerado hardcore, de Pamela Anderson e de Tommy Lee foi a primeira “sex tape” de celebridades a tornar-se viral. Muito antes da cassete de Paris Hilton, onde curiosamente a socialite aparece na companhia de Rick Salomon (ex-marido da estrela de “Marés Vivas”), e daquela que catapultou Kim Kardashian para a fama, cujo vídeo na altura foi feito com o então namorado Ray J. Também Hilton não queria que o vídeo fosse divulgado, ainda que tenha sido o mesmo a emprestar-lhe fama — foi filmado em 2001, quando tinha 19 anos anos, e vendido em 2004 a uma empresa de pornografia pelo ex-namorado num ato de “revenge porn”. Dois anos depois seria a vez da cassete da amiga Kim Kardashian cair nas mãos da publicação TMZ, conta também o Evening Standard, ainda a socialite estava longe de marcar presença em Met Galas e de ter o império dos dias de hoje.

Escreve o The Times que a cassete da década de 90 abriu um precedente sobre os ricos e famosos, que beneficiam da fama, e que agora parecem ter menos direito à privacidade que o comum dos mortais. Já Lily James, que protagoniza a série em questão, assegura: “Isto provocou uma cultura de internet e celebridades que acredito estar fora do controlo. Agora não existe privacidade.”

Sobre a série que agora vai ganhando destaque na plataforma Hulu, Tommy Lee fez saber o que pensa: “Que toda a gente saiba que o fizemos primeiro”, disse no início deste mês. “Antes das Kardashians, antes de qualquer outra pessoa. (…) Fomos os primeiros a mandar a baixo a internet”.

 
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