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Calções curtos, gravatas compridas e um buraco na meia. Dos reis aos presidentes, os passos em falso no guarda-roupa

Na visita de Carlos III a uma mesquita, um buraco numa meia não escapou aos mais atentos e até injetou "orgulho britânico". Entre falhas e jogadas estratégicas, recordamos outras falhas reais.

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Uma aparição pública é sempre sinónimo de raio-X da cabeça aos pés, neste caso ao pé direito, onde o assunto se fixou quando, esta semana, Carlos III e a rainha consorte se encontraram com a comunidade bengali de Londres. Numa visita a uma mesquita em Brick Lane, as câmaras mais atentas registaram um pequeno buraco nas meias do rei que, abraçando o costume, se descalçara em sinal de respeito.

Para alguns, o monarca (conhecido pela poupança e contenção no vestuário) terá levado o conceito de frugalidade ao extremo, para outros esse pequeno apontamento não é mais que uma injeção de “orgulho britânico” ou marca extra de status. “Esqueça a imaculada caxemira Loro Piana ao estilo Succession; se realmente é de classe alta, o conteúdo do seu guarda-roupa deve parecer tão antigo quanto o brasão da sua família”, jura a pés juntos o The Telegraph, confiando que o soberano poderá não ter dado conta do buraco, mas o episódio pode também ser lido como um “indicador subtil de classe”. Seja qual for a análise, o tópico fez parte do alinhamento de fait divers da semana.

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De visita a uma histórica mesquita, no leste de Londres, ficou a descoberto o pormenor numa das meias de Carlos III

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Quanto o assunto são chefes de Estado ou de Governo, ou outras figuras com papel de relevo na esfera política, a história está recheada de faux pas no que ao vestuário, e respetivo protocolo, diz respeito. Mais estrondosas ou relativamente discretas, as falhas – deliberadas  ou inesperadas – fizeram notícia, motivaram longos artigos e, nos tempos mais recentes, agitaram as redes sociais. Recordemos alguns desses momentos.

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O Rei vai com meias rotas? Espere até ver os sapatos dos príncipes (e cuidado com a etiqueta)

A realeza em geral, e o clã britânico em particular, não se livra de algumas aparições menos seguras. Se estiver correta a fórmula da proporção entre o buraco na meia e a linhagem familiar, vale a pena considerar os sapatos de William e Harry. Ironias do destino, ambos já foram fotografados com uma sola demasiado gasta. O primeiro, deixou pelo menos no ar essa suspeita, durante uma conversa com David Attenborough, em 2019. O segundo, foi apanhado pela Time com um buraco no sapato esquerdo durante o casamento do seu melhor amigo, Charlie van Straubenzee, em Surrey, Inglaterra, onde foi fotografado alguns meses depois do enlace com Meghan Markle. Já que mencionamos os Sussex, quem não se lembra do momento em que a duquesa desceu do avião, à chegada a Tonga, deixando visível a etiqueta do vestido encarnado que não foi retirada a tempo?

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Sempre sob forte escrutínio, Meghan deu especialmente que falar em 2018, durante a visita do casal ao sul do Pacífico. Tudo por causa de uma etiqueta esvoaçante.

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Por várias vezes Diana concentrou atenções, mesmo quando ainda era apenas Lady Diana Spencer, futura princesa de Gales, a trabalhar com crianças. Nesse dia de 1981, o sol intrometeu-se numa sessão de fotos e a saia que usava tornou-se transparente, imagens que horrorizaram a então jovem de 19 anos.

A própria Rainha Isabel II não esteve imune ao desalinho. Basta evocar a festa de 70.º aniversário de Constantino da Grécia, na sua residência em Londres, em 2010, quando foi fotografada usando um vestido com manchas de comida. E até Kate Middleton, quase sempre irrepreensível, ter-se-á enganado em 2019 (ou inovado?) ao vestir uma blusa Gucci roxa, com a laçada no lado oposto ao recomendado. Por falar em roxo, nesse mesmo ano, a etiqueta sofreu abalo quando Camilla se apresentou com um look e tom muito semelhantes ao que sua majestade elegeu para se apresentar nas comemorações do dia da Commonwealth, na abadia de Westminster.

Hillary não largou a roupa preta. E Bill bem podia ter largado os calções curtos?

A imagem podia transportar-nos para a estética dos anos 70, mas convenhamos que é preciso cerrar os olhos e imaginar com muita força que não estamos já nos anos 90 — e que o resultado não é um pouco constrangedor. Em 1992, se as expectativas do candidato democrata chegar à Casa Branca eram grandes, talvez os seus calções fossem demasiado curtos para alguns sobrolhos que se erguiam perante o cenário. Para a história passaram os diferentes momentos em que vimos Bill Clinton a fazer jogging, muitas vezes acompanhado pelo futuro vice Al Gore, uma rotina indissociável daquela década, que o Huffington Post haveria de recuperar em 2011 , depois de uma dessas fotografias “embaraçosas” ter voltado à tona na internet.

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Bill Clinton e Al Gore num dos seus momentos de jogging, uma imagem que marcou os anos 90.

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Quanto a Hillary, o problema era menos o tamanho e mais uma questão de cor. De visita oficial ao Japão, em 1996, a então primeira-dama só usou looks pretos integrais, algo que não terá caído bem nas graças locais. Da saída do Air Force One aos jantares mais formais, Clinton manteve-se fiel a um tom que pode ser comum nos EUA mas que em solo nipónico, explicaria o Washinton Post em 2015, representa “luto e infortúnio” quando vestido sem outras cores ou conjugado com branco.

Da repetição de Rosalynn Carter à arte de contornar um vestido a duplicar

Entre os peças dos grandes designers e a acessível oferta das principais cadeias espanholas, a Rainha de Espanha é quase sempre infalível nas suas escolhas. Porém, nem tudo é antecipável numa cerimónia oficial, como um figurino repetido. Foi o que aconteceu em maio de 2022, em Mérida, quando Letizia usou o mesmo vestido que Inmaculada Vivas Tesón, a professora de Direito a quem a mulher de Felipe VI entregou um prémio. Com o máximo de fair play e boa disposição (como aliás se recomenda nestas ocasiões), ambas resolveram a coincidência com um abraço e um sorriso. Com preço inferior a 50 euros, a peça da Mango, metade preta, metade branca, foi um sucesso por inteiro: esgotou menos de uma semana depois do episódio.

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Em Mérida, a boa disposição pautou o encontro entre a Rainha Letizia e uma professora de Direito, que elegeu o mesmo vestido da espanhola Mango.

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Menos condescendente terá sido o público, no final dos anos 70, com Rosalynn Carter. Ainda distantes da tendência de reciclar looks, a mulher de Jimmy Carter cometeu aquele que seria o pecado mór à época: a reincidência num longo vestido em tons pastel e azul, com aplicações douradas, com um casaco a combinar. Estreado, segundo a Time, em 1971, quando o marido fora eleito governador da Georgia, voltava a ser preferido para o baile da tomada de posse do 39.º presidente dos EUA, em 1977. Se Rosalynn corria o risco de dececionar um indústria ávida de novidade e audácia, também é verdade que se manteve fiel às noções de modéstia que o novo casal na Casa Branca imprimiria a essa era. “A relutância da Sra. Carter em gastar muito dinheiro em roupas não significa que ela não goste de se apresentar bem. Na verdade, ela frequentemente faz comentários sobre a aparência atraente das pessoas em seu redor, de acordo com um de seus assessores. Mas Carter vem de uma família pobre, trabalhou a maior parte da sua vida e acha difícil gastar, digamos, 170 dólares num vestido quando há opções igualmente respeitáveis a 70 dólares”, escrevia o The Washington Post nesse ano.

Ainda Letizia, e a receção à portuguesa entre espanhóis

Dos fatos clássicos aos Wayfarer, já se escreveu sobre o que vestem os candidatos portugueses, e o respetivo impacto nos votos. As arruadas são um terreno mais confortável e descontraído nas regras, a rotina parlamentar incrementa formalidades, mas há contextos em que a seriedade e a etiqueta sobem de tom de forma cabal. Em 2016, o país recebia a visita de Estado dos Reis de Espanha, Felipe VI e Letizia. Se o programa de três dias continha inúmeras etapas, os fait divers acabaram por dominar a presença do casal real em solo português. Senão vejamos, o El Español começou por manifestar preocupação pela ausência de uma primeira-dama portuguesa. Quanto a Letizia, a “rainha que não se importa de repetir a roupa em eventos públicos veste, na segunda-feira de manhã, o mesmo conjunto que tinha levado ao casamento do príncipe do Luxemburgo, em outubro de 2012”, escrevia o Observador nessa ocasião.

Uma imagem do jantar oferecido na primeira noite de visita dos Reis de Espanha a Portugal, em Guimarães © Rui Ochoa

No final do primeiro dia, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa ofereceu um jantar de Estado no Paço dos Duques de Bragança, em Guimarães. Se Letizia trocou o lilás pelo preto mas insistindo em repetir guarda-roupa, com o seu Carolina Herrera, o mais comentado à época dessa foto de família, já a um passo da mesa, foi o casaco que Fernanda Tadeu, a mulher do Primeiro-Ministro António Costa, deixou pendurado nas costas da sua cadeira, o intruso no protocolo.

O dia em que Obama apareceu de bege

Em setembro de 2012, confessava à Vanity Fair que só usava “fatos cinzentos ou azuis” — para mais decisões difíceis já bastava a agenda cheia de um Presidente dos EUA. Mas um dia, o mantra foi quebrado, e o momento ficou conhecido como “Tan Suit Gate”. A 28 de agosto de 2014, Barack Obama aparecia com um fato bege numa conferência de imprensa sobre o aumento da resposta militar contra o Estado Islâmico na Síria. O The Washington Post detalhou a polémica (e a sua reabilitação anos mais tarde), os republicanos criticaram a “falta de seriedade” do POTUS, a crítica de moda do New York Times, Vanessa Friedman sentenciou que esta era uma “cor desenxabida” para “uma política militar desenxabida”, e o Twitter delirava com tudo isto.

A descontração foi um dos traços do ex-presidente, que em 2016 mostrava que o fenómeno “mom jeans” estava longe de ser um exclusivo feminino. Acrescente-se os auxílios providenciais, nomeadamente para evitar que Michelle se juntasse a esta lista quando o vento fez das suas ao embarcar para o Air Force One.

Trump usa uma gravata demasiado comprida (mas há uma razão para isso). Melania “não quer saber”

Quase sempre inatacável na elegância dos looks, Melania Trump transformou o guarda-roupa FLOTUS numa arca cheia de etiquetas luxuosas, das francesas Chanel, Dior e Hermès, aos criadores americanos como Ralph Lauren, passando ainda por Balenciaga e Gucci. O problema foi quando essa arca era comparada à estética de Indiana Jones e tinha espaço para guardar imensa controvérsia. Se é possível discutir a razoabilidade de uns saltos agulha no cenário de uma tempestade, o sentido de oportunidade das escolhas é o principal ponto de discórdia. Um dos momentos que gerou mais zunzuns aconteceu em 2018, durante o périplo da então primeira-dama dos EUA por território africano, com o guarda-roupa da antiga modelo a piscar o olho em toda à linha ao revivalismo colonialista.

Numa viagem a solo, recuperou acessórios do século XIX e a inspiração "Africa Minha" e, como em outros momentos, choveram críticas sobre Melania Trump.

KHALED ELFIQI/EPA

O ano ficou ainda marcado por outro episódio infeliz, que dividiu o mundo entre estas discussões: tinha uma mensagem? Não tinha mensagem? Era só um casaco? Não era só um casaco? Tudo se deve ao dia em que Melania vestiu um casaco da Zara com a frase “I really don’t care, do you?” (“quero lá saber, e tu?”) quando visitou um centro de detenção de crianças migrantes.

Menos polémico, pelo menos ao nível do vestuário, há no entanto um mistério sobre Donald Trump que ficou desfeito em 2019: a explicação para o facto de usar gravatas demasiado longas, explicava The Cut. “No próximo livro de memórias do ex-governador de Nova Jersey, Chris Christie, “Let Me Finish”, ele revela que Trump acha que estas peças mais alongadas têm um efeito de emagrecimento no corpo. De acordo com o The Guardian, que obteve uma cópia antecipada do livro, Christie escreve que, durante a eleição presidencial de 2016, Trump o aconselhou a usar gravatas mais compridas para que isso o fizesse parecer mais magro.”

Um chapéu a menos, uma saia a mais: tome nota, Jill Biden

A 19 de setembro de 2022, o mundo reuniu-se em Londres para as cerimónias fúnebres de Isabel II. Se o preto dominou, por razões óbvias, o guarda-roupa das comitivas presentes, alguns detalhes falaram mais alto que essa tendência. Um desses casos envolveu a primeira-dama dos EUA, Jill Biden, criticada por usar um acessório de cabeça, frequentemente preferido em casamentos e outros eventos em vez de optar pela solenidade de um chapéu.

The State Funeral Of Queen Elizabeth II

Rezam os entendidos que Jill Biden deveria ter reforçado a dose de sobriedade no funeral de Isabel II. Como? Preferindo um chapéu ao acessório de cabeça que usou em setembro passado.

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Não foi a primeira vez que a mulher de Joe Biden animou as páginas dos jornais com as suas escolhas. Em março de 2021, de visita a um centro de combate dos Fuzileiros norte-americanos, na Califórnia, rapidamente percebeu que devia ter trazido calças, em vez da esvoaçante saia que tanta dor de cabeça lhe deu logo à saída do helicóptero. “Vou registar, a próxima vez que vier ao deserto, não venho de saia”, dava conta o Daily Mail.

Quase sempre segura nos looks, sem arrojos particularmente extravagantes, acabaria por comentar à revista Vogue um episódio registado poucos meses depois do marido ter assumido o cargo de presidente dos EUA. Tudo porque escolheu usar uns vistosos collants pretos opacos com um padrão mais chamativo que o habitual. “Não eram meias de rede. Eram umas collants bem bonitas”, defenderia.

As galochas de Jacinda e o buraco (mais um) do milionário Sunak

A vida intensa de alguém que acumulava o cargo de mãe com o de primeira-ministra da Nova Zelândia revelou-se de especial forma numa publicação em abril de 2022. Jacinda Arden, que entretanto anunciou a sua retirada, partilhou com os seus 1.7 milhões de seguidores que se enganara a escolher o calçado. Naquela segunda-feira, andou pelo Parlamento com umas galochas salpicadas de lama, que agarrou a correr, às escuras, antes de sair de casa para mais um dia de trabalho. O assumido “wardrobe malfunction” gerou afinal a simpatia generalizada de muitos que se reviram na situação, elogiando a forma realista e terra a terra como a governante lidou com o caso.

Uns meses mais tarde, em agosto, era a vez de Rishi Sunak, então ainda na corrida para a liderança dos Tories, aparecer em público com um buraco numa sola do sapato, que não passou despercebido aos fotógrafos mais perspicazes. O pormenor motivou gargalhadas extra tendo em conta a recheada conta bancária e o estilo exclusivo daquele que se tornaria primeiro-ministro britânico.

A “volodymyrização” de Macron e a “sobriedade energética” de uma gola alta

Uma barba por fazer, jeans, um desportivo hoodie, uma composição descontraída, e até um ar estafado, entre tarefas oficiais frente à secretária de trabalho. Em 14 de março de 2022, um mês depois do arranque da invasão russa à Ucrânia, Emmanuel Macron mostrava-se com uma informalidade inesperada no Eliseu. Num ápice, as imagens divulgadas pela sua fotógrafa justificaram comparações com o uniforme que se tornou uma imagem de marca de presidente ucraniano em guerra, motivando previsível polémica.

Nem tudo são passos em falso, antes decisões estratégicas afinadas com os tempos e políticas. Em outubro de 2022, Macron e o seu ministro das Finanças, Bruno Le Maire, assumiam a transição do binómio camisa/gravata para a confortável, e mais quente, gola alta. O The New York Times dava conta desta “sobriedade energética” (fruto da atual crise na Europa) que não só mexia com os valores dos ares condicionados como com o armário de todo o gabinete.

Um ombro à mostra e o dia em que David Cameron mostrou mais do que queria

Corria novembro de 2012, e tudo parecia ir bem naquele banquete, numa segunda-feira à noite. Mas depois de se dirigir a uma multidão sobre a recuperação económica do país, o então primeiro-ministro inglês David Cameron olhou para baixo e descobriu que a sua camisa estava totalmente aberta, expondo “muito mais do que a sua eloquência”, notava o The Guardian. “No início, ele tentou encobrir, cruzando as mãos à frente do peito. Mas não funcionou. Acabou por rápida e silenciosamente abotoar tudo de novo”, resumiu o Daily Beast. Demasiado tarde para a célere trituradora do Twitter.

Já em fevereiro de 2020, Tracy Babin chegou a vir a público defender-se do chorrilho de insultos que povoou as redes. Tudo por causa de um vestido usado no parlamento britânico que a certo momento deixara a descoberto o ombro da trabalhista. Comprado na Asos por 35 libras, e com uma base de licitação de 10 libras, o vestido acabou por ser leiloado e render 20 mil libras que tiveram como destinatária a associação Girlguiding UK.

Justin Trudeau e uma aventura na Índia

Do ponto de vista diplomático, dificilmente terá sido um sucesso. Pelo menos a avaliar pela esmagadora maioria dos balanços. Em 2018, o primeiro-ministro canadiano deslocou-se à Índia com a família, e se a apropriação cultural não era um tema ainda tão fraturante como hoje, não seria de todo uma novidade. Nada que pudesse demover a família de se apresentar, em diversos momentos, vestida integralmente segundo as tradições locais. Muitos outros fatores terão contribuído para o fracasso da viagem, mas o vestuário terá sido um dos mais vistosos, valendo mesmo comentários como “demasiado indiano até para os indianos”.

A primeira aparição, sugeriu uma manifestação de apreço pelo povo indiano. Mas Trudeau e a família voltariam ao longo da visita à Índia a repetir uma fórmula que instalou mal estar e a paródia.

AFP/Getty Images

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