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Mais do que janelas de telhado, vender espaço é o lema renovado da dinamarquesa Velux
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Mais do que janelas de telhado, vender espaço é o lema renovado da dinamarquesa Velux

Mais do que janelas de telhado, vender espaço é o lema renovado da dinamarquesa Velux

Clarabóias icónicas, a arte do bunho, favo de mel de metal e a cadeira anorak. Uma volta ao mundo do design em Paris

Do mobiliário que nasce do desperdício de uma fabrica de Viana do Castelo às cúpulas luminosas da VELUX, marcas, estúdios e coletivos mostram-se até dia 16 na Paris Design Week.

Onde outros viram um simples telhado, e portanto uma porta fechada, Villum Kann Rasmussen viu uma oportunidade em tempo de guerra, e logo uma janela que se tornaria solução para a habitação e referência no mercado. Foi em 1941 que o dinamarquês patenteou a sua primeira criação, projetada para fazer uso da luz natural e deixar entrar ar para ventilar lofts anteriormente escuros e abafados. Dez anos mais tarde, encetaria o processo de expansão internacional. Mais de 80 anos depois, como manter sexy uma janela de sótão?

Talvez ajude se imaginarmos a vista para um céu estrelado, fruir do vizinho Sena ou poder calcorrear Paris ao luar com 27 graus nos termómetros de setembro. Mas se uma claraboia se deixa embrulhar por um certo romantismo (em especial quando se mostram ao vivo no boémio Marais) também é certo que está longe de ser o filho pródigo na grande família do design e interiores, por mais que pensemos numa luminosa cúpula doméstica. “É precisamente esse o desafio. Temos que ter a certeza de que de cada vez que mostramos o produto conseguimos mostrar o antes e depois do trabalho ter sido feito. É difícil, claro, mas é o que fazemos. E, claro, ser consistente. Comunicação não chega”, concorda André Dot, Vice Presidente Executivo da região Sudoeste da Europa da VELUX, com Portugal a incluir-se entre os sete destinos sob a sua alçada, uma das três grandes regiões segundo as quais se organiza a marca.

Até dia 16 de setembro, em plena Paris Design Week, a marca dinamarquesa com presença nacional apresenta-se em modo pop up na galeria Joseph Palais, na capital francesa. No número 5 da rue Saint Merri, recriou diferente assoalhadas que cruzam sinergias com marcas cúmplices da VELUX como a italiana Smeg, a francesa La Redoute, ou as tintas e papéis de parede da inglesa Farrow & Ball e o resultado é a VELUX Art, um ninho de design que funciona como moodboard ou um Pinterest ao vivo, afinando a ligação direta com o cliente final, até aqui quase sempre rendida pelas figuras do arquiteto, engenheiro ou designer de interiores.

“É a primeira vez que fazemos este tipo de evento na Design Week. Temos muito orgulho naquilo que somos, mas não vendemos apenas janelas. Queremos acreditar que vendemos espaços, que os conseguimos transformar. E para prová-lo, trabalhámos com parceiros que vão desde a pintura aos eletrodomésticos, que também contribuem para essa transformação”, reforça André sobre o renovado posicionamento.

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No interior do edifício, também ele com teto todo ele vidrado (neste caso não com o selo VELUX) o espírito colaborativo estende-se à Essential Parfums, que aqui mostra oito das suas fragrâncias, acessíveis, com embalagens amigas do ambiente e composições até 93% naturais, sempre com a tónica nos mestres perfumeiros; às louças de banho da Kramer; às montagens em grande formato do fotógrafo e realizador francês Thomas Braut; às ilustrações de Pascal Campion; ao som festivo da Radio Nova; e ainda à Ocean Child, projeto lançado por Augustin Gravet em 2018 que se tornou numa linha de vestuário assente numa abordagem circular e sustentável. Este denominador é, aliás, o desafio que se coloca diante da generalidade dos negócios

Do quarto ao banho, as janelas Velux. Na cozinha desta pop up, a presença da parceira Smeg. No piso superior, as notas da Essential Parfums e as peças upcycling da Oceanchild.

Se é necessário um ajuste devido aos constrangimentos locais e arquitectónicos quando falamos do consumidor final, sobretudo atendendo às especificidades de cada telhado, para André as necessidades primordiais são semelhantes “um pouco por todo o mundo”, em especial tendo em conta dois cenários que trouxeram a continuam a trazer grandes mutações. “O clima está em mudança, temos ondas de calor cada vez mais frequentes, invernos mais frios, ruído. A aspiração a mudar é válida em todo o lado e isto é real para todos os nós. Em segundo lugar, a Covid teve um impacto enorme. Uma das consequências diretas é que nos empurrou todos para dentro de casa, e para compreendê-las melhor, passámos a trabalhar nelas. São as mudanças mais evidentes.”.

Fiéis às suas janelas no telhado, o responsável fecha a porta a eventuais diversificações. “Pensamos na circularidade do nosso produto, na sua cada vez maior automatização, mas não mudamos no essencial. Somos uma marca de clarabóias. Fomos grandes nos anos 40 quando se viu que o telhado era uma oportunidade para nós, que por todo o lado havia milhões de metros quadrados usáveis, pensámos em usá-lo como espaço para viver. Hoje queremos saber como podemos interagir com o cliente. Pensar não apenas em questões técnicas mas na possibilidade de sonhar, em lifestyle, em design”.

Vasos, vidro e favo de mel de metal

Foi em setembro de 2011 que a Maison & Objet idealizou um formato que aproxima talentos criativo e grande público. E assim as principais inovações saíram à rua, distribuídas por um circuito de lojas e galerias que une designers, arquitetos, decoradores, chefs e outras forças motrizes. Ao longo de duas semanas de encontros e apresentações, 200 participantes animam cocktails, workshops, open houses, visitas privadas e mesas redondas. Apesar de ligar os pontos entre os diferentes bairros da capital francesa, o arty Marais entra em cena como um cenário indisputável do certame. É por aqui que se concentram a maior parte dos intervenientes e energia em matéria de home design e interiores.

De Viana do Castelo para o quarteirão do design parisiense. O Coletivo Gir Gir trouxe as novidades até ao Marais.

No 116 da Rue de Turenne, no rés-do-chão do espaço, o coletivo português Gir Gir mostra a sua primeira coleção, “Honey”. “Fizemos uma parceria com uma fábrica que produz esta espécie de mármore com um alumínio, para dar uma leveza à mármore. Pegámos nos desperdícios que a fábrica tem, que costuma ser mais para revestimento de prédios e de paredes, e criámos pequenos objetos para casa.”, descreve Ana Rita Pires, um dos quatro rostos do grupo, a quem se juntam André Teoman, Ângela Costa Leal e Filipe Meira.

Os quatro amigos de Viana do Castelo trabalham em parceria com indústrias locais, dando um novo propósito aos resíduos que de outra forma acabariam em aterros. Cada peça surge a partir de materiais em fim de vida útil, resgatados de um destino certo no fluxo de resíduos, e para esta estreia produziram mesinhas de centro, espelhos, uns candelabros, e ainda um candeeiro. “Temos mais peças como mesas de centro e um móvel TV, mas para aqui só trouxemos estas. Nada melhor que Paris para nos lançarmos“, acredita.

Destacando de forma harmoniosa o aspeto técnico do favo de mel de metal que geralmente fica oculto, o Gir Gir concorreu ao espaço na Paris Design Week, submeteu-se a uma seleção, passou no teste da inovação e “aqui estamos nós”, uma vez enviadas brochuras, identificado o espaço que pretendiam (neste caso um dois por um) e o layout para aprovação. “Neste caso o produto é novo, mas não é necessário”, explica Ana Rita. Novo e único, já que cada objeto está limitado à matéria-prima disponível — é possível o cliente pedir uma peça personalizada mas deve considerar este detalhe. Atenção: a verde bambu que surge  nas imagens já não existe, o que significa que também não há duas peças iguais a sair do Gir Gir, “Isso também é o grande diferencial”. Entretanto, já pode passar pela loja online, que tem algumas semanas em funcionamento.

Uma vista geral da Galerie Joseph na Rue Turenne © OBSERVADOR

“Para já ainda não estamos a pensar muito no cliente português, sabemos que uma mesa destas está nos 990 euros. Mas queremos chegar a Portugal, claro.”, diz Ana Rita. “O nosso mercado mais sensível deverá ser o nórdico; países onde as cadeias de valor estão completamente integradas.”, acrescenta Ângela. Se as próximas coleções poderão passar por diferentes materiais, a lógica de funcionamento mantém-se inalterada. “Fazemos questão de trabalhar com empresas de proximidade, de fomentar a economia local, ser o mais circulares possíveis, por uma questão de orgulho e de sustentabilidade. A mármore é lavada com jatos de agua, diminuir a agua também é importante para nós. Tudo o que puder encurtar a cadeia é relevante. É importante sustentar a parte bonita com a tecnologia“, sublinha Ângela.

Vizinho deste espaço, um dos designers sensação da cena francesa: Alexandre Labruyère. Natural de Lille, trabalhou durante anos numa grande empresa ligada à indústria do desporto, até que em 2019 estudou na prestigiada École Boulle de Paris, formação decisiva no reajuste de percurso. Hoje aproveita técnicas milenares de marcenaria para criar mobiliário contemporâneo que reflete formas naturais e paisagens únicas, animado pelas inúmeras viagens de bicicleta. Por aqui, dá a conhecer as novidades da coleção “Erosão” com uma mesa, uma mesa de cabeceira, e ainda novidades da coleção Roseaux, que destaca a pedra branca do sudoeste. Adicione-se uma cadeira da coleção Floa potenciada pelo tecido de linho local e por fim as cadeiras Pétiole e vasos Bettoïa.

© Alexandre Labruyère

No primeiro piso, um display made in Tunísia, e um encontro tridimensioal com as origens israelitas de Tal Narkiss com weaving arte design. O seu trabalho de tecelagem atravessa a intersecção da arte e do design no âmbito dos têxteis, explorando a criação de estruturas e de interpretações contemporâneas de peças como antigos vasos. Vencedora do Prémio Internacional de Design Têxtil Dorothy Waxman 2022, foi nesse mesmo ano que participou na exposição “1000 Vasos”, inserida na passada Semana de Design de Paris.

“Kelim” (palavra hebraica para vasos) é uma série 3D tecida à mão, feita num tear Dobby de 24 eixos. O resultado é um vaso tridimensional sem costura que é obtido logo após cortar o pano do tear. “Uso fio de linho como material principal, e algum fio de papel. Parte do fio foi tingido usando solo colorido apanhado em diferentes partes do deserto israelita“, explica Narkiss ao Observador. Para criar uma ligação natural entre terra e fio, este é ainda embebido em banho de leite de soja por alguns dias antes do processo de tingimento.

© Tal Narkiss

A um passo de distância, há mais uma incursão pela artesania portuguesa que não passa despercebida, com o patrocínio da Co/Rizom, uma incubadora de artesanato que liga os pontos entre artesãos, designers e as restantes etapas de um processo de distribuição global, uma cadeia que visa a produção sustentável. Trata-se de um programa de empoderamento em sete passo e ao longo de 30 semanas, em que se facilitam recursos financeiros para produzir uma primeira coleção. Atualmente a Co/Rizom sintoniza 60 artesãos de 23 comunidades em 13 países, onde se inclui Portugal, Albânia, Itália ou Nigéria.

“Bulshut”, ou Assento, um híbrido entre banquinho e mesa de apoio, materializa o casamento entre as desejadas três partes. Por um lado, a herança do artesanato português através da intrincada técnica bunho, neste caso do artesão Manuel Ferreira, por outro o dedo da designer Allegra Zanirato, da Cosebelle; e ainda a intervenção da Macheia, o estúdio fundado no início de 2020 pela designer de produto Lucrezia Papillo e pela arquiteta Iany Gayo. O projeto foi criado com o objetivo de conectar técnicas artesanais antigas com a próxima geração de designers. Junte-se também a colaboração nas estruturas de metal do ferreiro Paulo Sousa, de A das Lebres.

“Da Roménia ao Nepal, temos diferentes artesãos. O artesão cruza-se com um designer ou grupo de designers e depois a estes junta-se também a parte comercial. Neste caso falamos de uma técnica muito antiga em Portugal, quase perdida, contam-se pelos dedos o número de artesãos que ainda o fabricam. Já a parte de baixo é concebida pelos designers. O resultado é um grande contraste entre o metal e o bunho. É muito confortável quando se senta, apesar de não parecer.“, garante ao Observador Antoine, o mestre de cerimónias neste recanto.

© Co/Rizom

As histórias por detrás de cada coletivo ou coleção podem ser tão complexas e minuciosas como cada peça nesta montra parisiense. Para Victor, um dos três irmãos ao leme do Atelier Stokowki, tudo mudou no dia em que ajudou um transeunte que seguia rua fora. “Tinha 16 anos quando conheci este idoso que levava frascos de perfume. Ofereci-me para ajudá-lo e ele ficou tão sensibilizado que me convidou para trabalhar com ele no verão. A sua mulher trabalhava o vidro e foi assim que comecei a fazer o mesmo, graças a um encontro casual na rua”. Oito anos depois os irmãos juntaram-se e ergueram a sua marca, um estúdio familiar que aposta em três grandes segmentos.

“Tilia”, pelo Atelier Stokowki © OBSERVADOR

Em destaque na Design Week, “Tilia”, uma imponente peça que parece um jarro, inspirada num frasco de perfume. Trata-se de uma edição limitada, um dos eixos do projeto. Depois, em maior escala, saem do atelier objetos de iluminação, mais funcionais, e ainda elementos decorativos, desenvolvidos em parceria com arquitetos. Preciosos, sempre, mas nem por isso pouco resistentes. “Toda a gente pensa que o vidro é frágil mas não é assim tão frágil, apesar de ser precioso. Para dar uma ideia, numa escala de resistência, em que 10 é diamante, o vidro é 8. Pode sentar-se em cima que não parte”.

A curta distância, inserido no bloco da Paris Factory Design, o Espace Commines acolhe alguns dos projetos mais irreverentes — e consolida-se como um pequeno paraíso visual para fãs de cadeiras e assentos em geral, a que se junta cerâmica kitsch, acessórios para animais de estimação e estantes/biombos.

Uma vista geral da exposição no Espace Commines © OBSERVADOR

Com o atelier francês Senimo não tem que escolher entre rígido e fofo, quando o assunto são tamboretes. Em caso de dúvida, opte por ambos, que é como quem diz o Sharpei e o Shamalow, até porque o difícil é demorar-se só num. De Brooklyn, Nova Iorque, Mark Malecki instala-se com a sua “hairy table”, ou mesa de apoio cabeluda, como uma grande peruca moldada a partir de ferro, que conquistou as páginas da Interior Design Mag. Já “OKO”, é a primeira coleção de Capucine Guhur, composta por cinco peças de esculturas de mobiliário com linhas que dão primazia ao trabalho artesanal de marcenaria, combinando estética, funcionalidade e um casamento de eras separadas por séculos.

O tamborete do Atelier Senimo; as peças de Capucine Guhur, a "hairy table" de Mark Malecki e uma das cadeiras "loucas" do Studio Brichet Ziegler

Para uma injeção extra de “loucura”, nada como entrar na divisória reservada às “Crazy Chairs” com assinatura do Studio Brichet Ziegler, especialistas em mobiliário, iluminação e a partir de agora também em cadeiras que parecem confortáveis blusões para fazer frente ao frio — e que dão vontade de testar a sua resistência. Sempre em preto, conte com uma cadeira anorak, uma cadeira loop ou uma cadeira de corda.

Lume gourmet e mesa posta

Há exposições que terminam já esta segunda-feira, outras que se prolongam para lá da Paris Design Week, e galerias de arte que seguirão o seu curso e habitual receção de visitas, entre o hype das recém-nascidas e as moradas mais lendárias. Na rive gauche, com um acervo saído dos finais do século XIX, o antiquário Vauclair é reconhecido pelas maisons mais luxuosas e as produções mais exigentes, do cenário de Meia Noite em Paris (2014) de Woody Allen à montra da Chanel nos armazéns Printemps (2012).

Os limites do design são esticados em domínios que vão muito para além das propostas mais convencionais da decoração de interiores, e a Paris Design Week também vive de experiências florais, food styling e “Fine Dying” (não, não é engano). Por estes dias, e até dia 1 de outubro, o Instituto Sueco de Paris apresenta a instalação das Misschiefs, plataforma feminista fundada em 2020 pela artista franco-sueca Paola Bjäringer.

Numa alusão irónica ao universo do fine dining, contra a figura da anfitriã graciosa e imaculada, esta mesa extravagante inspirada no ensaio “Profissões para Mulheres” de Virginia Woolf, reúne as criações de nove artistas e designers, entre facas afiadas e nódoas de sangue. À portuguesa Maria Pita Guerreiro juntam-se Isa Andersson, ButchXFemme, Klara Fahrman, Popline Fichot, Lotta Lampa, Anna Nordström, Yngvild Saeter e Sara Szyber.

O isqueiro em exposição de Helder Barbosa, um dos fundadores do coletivo MEET MET MET, primeiro à direita na imagem

O recurso a materiais improváveis é outro dos trunfos do design contemporâneo, e ganha expressão extra em cartões de visita como os do estúdio Scale, baseado em Biarritz, que produziu o primeiro composto sólido formado inteiramente a partir de escamas de peixe; do cunho cru e industrial protagonizado pelo belga Arthur Vandergucht; ou de Helder Barbosa, um talento parisiense que apesar de o apelido luso vê facilitada a comunicação em inglês. “Este ano não estou a exibir nada na Factory, mas estou a fazer a curadoria de uma exposição sobre cinzeiros com outros 20 designers“, explica ao Observador. Na capital onde os cigarros e os cinzeiros ainda abundam, resistentes no seu fogo e fumo, “FEU!” ocupa o 7 da rue des Gravilliers, e assinala a estreia do coletivo MEET MET MET, apostado em incendiar a nova cena do design internacional através de apresentações coletivas.

O Observador viajou a convite da VELUX.

 
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