DOP

Largo São Domingos, 16. Tel.: 22 201 4313. Terça a quarta, das 12h30 às 15h00 e das 19h00 às 23h00, Quinta a sábado, das 12h30 às 15h00 e das 19h00 à 01h00.

Depois de quatro meses fechadas, as portas do DOP estão agora escancaradas para que se veja a decoração mais moderna e se viaje pelas propostas do novo menu, “mais eclético”, diz Rui Paula. Nele brilham sugestões incontornáveis da cozinha tradicional, como as amêijoas da Ria Formosa, o peixe ao sal, a pá de cabrito e o arroz merendeiro, com frango e ovos estrelados, mas também pratos do mundo. Há frango satay, polvo à galega, ceviche de robalo, arroz de carabineiro com txistorra e espargos, e uma sobremesa que junta maçã, coco e miso. Acompanhe a refeição com um dos cocktails autorais, como o Lunático, com gin, pepino e jalapeño, ou o Café com Cheirinho, com brandy, canela e café, e aproveite as noites de quinta, sexta e sábado, com DJ, para dar um pezinho de dança.

Florbela Pâtisserie

Rua de Entreparedes, 42. Tel.: 22 976 2920. Segunda a domingo, das 11h30 às 23h00.

Um doce motivo para visitar o Torel Palace Porto, perto da Batalha? Temos. Chama-se Florbela Pâtisserie, é uma pastelaria de inspiração francesa instalada na biblioteca do hotel, onde também é possível ler jornais e revistas internacionais, e presta homenagem a Florbela Espanca, reconhecida poetisa portuguesa. Na vitrine brilham éclairs, macarons, cheesecakes e Paris-Brests da autoria de Eva Monteiro, sob a chancela do chef Vitor Matos e da equipa do Blind, que vão mudando com frequência. Mas também há opções salgadas, como a salada de peito de pato com requeijão, a tosta de sapateira e o prego de novilho. Champagne, espumante, vinho, cocktails e infusões complementam a escapadinha gastronómica a Paris.

Camilo

Rua do Almada, 378. Tel.: 91 529 9442. Segunda, quarta, quinta e domingo, das 19h00 às 22h30, Sexta e sábado, das 19h00 à 00h00.

No local onde se consolidou a paixão de Camilo Castelo Branco e Ana Plácido há agora motivos para viver um “Amor de Perdição” à mesa. O restaurante Camilo abriu em abril com o objetivo de celebrar o legado do romancista através de pratos pensados pelo chef Diogo Coimbra. Vieiras grelhadas, dashi, edamame e XO, lula, caldo de porco e enoki, peixe grelhado, arroz de tomate fumado e bivalves e lombo de borrego, beringela e puré de ervilha são alguns dos pratos do menu, com influências de várias latitudes. Para partilhar, “sob o verdadeiro espírito de festa e boémia dos grémios literários do século XIX”, referem, há paella socarrat, polvo e aioli de alho negro e entrecôte maturado. Cada prato tem uma sugestão de vinho para harmonizar, inclusivamente nas sobremesas.

Culto ao Bacalhau

Rua Formosa, 322, loja R8 (Mercado do Bolhão). Tel.: 91 072 9138. Segunda a sábado, das 12h00 às 23h00.

Ovas de bacalhau fritas com limão, cara de bacalhau na brasa com molho verde, laminado de bacalhau fumado com alcaparras, feijoada de sames de bacalhau à moda do Porto, bacalhau à Brás, arroz de bacalhau com ostras, tartelete de chocolate e bacalhau e mil folhas de bacalhau com doce de ovos e gelado de baunilha. O nome não deixa margem para dúvidas e o menu cumpre a veneração ao produto. Território, produto, receituário e cultura são os pilares da proposta gastronómica assinada pelo chef Rui Martins, onde o protagonista é o bacalhau da Islândia, selecionado pela Lugrade, com um mínimo de 24 meses de cura. O Culto ao Bacalhau, o mais recente projeto do Grupo Prumo, é o primeiro de quatro restaurante de culto, seguindo-se em breve o Culto ao Mar, o Culto à Carne e o Culto ao Petisco.

GASTRO by Elemento

Rua Maria Adelaide Freitas Gonçalves, 13. Tel.: 22 549 2399. Terça a sábado, das 19h00 às 23h00.

Depois do Elemento, aberto em 2019 na baixa do Porto, Ricardo Dias Ferreira e Patrícia Lourenço aventuram-se num novo conceito de “fire dining”, mais exclusivo, com mais produto e uma atenção especial aos detalhes, do serviço à comida, da arquitectura à música. No GASTRO by Elemento, o fogo mantém-se como protagonista, mas o balcão que envolve a cozinha também ocupa um lugar de destaque. É lá que se tira partido da melhor experiência, com mais tempo, vista privilegiada para o palco onde tudo acontece e mais contacto com os cozinheiros. O menu de degustação é sazonal, com produtos locais e atenção à sustentabilidade, e por lá passam atualmente lírio, caldo de porco, fava e caviar, salmonete, molho de carabineiro e tapenade de tomate e bolo da Madeira, caramelo e granita de cidra artesanal, entre outros. O pairing vínico, que pode acompanhar o repasto, inclui referências nacionais e internacionais.

Asia Connection

Rua da Fábrica, 81. Tel.: 22 208 6580. Domingo a quinta, das 18h00 às 02h00, sexta e sábado, das 18h00 às 04h00.

O Oriente está bem representado no novo gastrobar da Baixa, com DJ sets às sextas e sábados. No Asia Connection os sabores do Japão, da China, das Filipinas e do Vietname, entre outros países, são servidos com cocktails de assinatura como o Wabi Sabi, com sake, cordial de gengibre, puré de yuzu, sumo de limão e ar cítrico, e o Asian Mule, com sake com pimenta de Sichuan, sumo de lima, ginger beer, xarope de açúcar e espuma de gengibre. Spring roll de pato com molho hoisin de framboesa, vieira e líchias, sisig de atum e torresmos com ovo, costelinhas de porco sticky Szechuan, beringela assada em molho de caril, crocantes e roti indiano e arroz negro cremoso com manga e coco são algumas das sugestões desenvolvidas pelo chef consultor João Pupo Lameiras.

Cabeça de Porco

Rua João das Regras, 46. Tel.: 91 291 6361. Quarta a sexta, das 19h00 às 22h30, sábado, das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 22h30, domingo, das 12h00 às 16h00.

A versão 3.0 do Cabeça de Porco, que já passou pela Rua 5 de Outubro e pela Rua das Taipas, fica agora entre a Praça da República e o Bonjardim, num espaço onde o chef Leonel Ribeiro consegue estimular ainda mais a sua criatividade. Crocante de pão de queijo com porco desfiado e infusão picante de tangerina, torresmo com marmelada e gel de limão, costela da barriga, molho BBQ da casa, milho frito e salada de couve fresca, stinco suíno com puré de batata-doce laranja e brunoise de pimentos fumados e bochechas de porco com perloo de quiabos fumados, cogumelos e demi-glace de porco são algumas das sugestões da ementa, que vai mudando consoante as estações. O que não muda é o menu de fim-de-semana: ao sábado há feijoada à brasileira e ao domingo há carré de porco com arroz, feijão tropeiro e vinagrete.

Cult of Pita

Rua Fernandes Tomás, 652. Tel.: 22 208 6438. Segunda a domingo, das 11h00 às 23h00.

A gastronomia do Médio Oriente está a proliferar-se pela cidade e o Cult of Pita é um dos responsáveis pelo movimento. De Londres para o Porto, a comida israelita toma agora conta deste restaurante de fast food vegetariano, em frente a uma das entradas do renovado Mercado do Bolhão, onde há pão pita morninho, falafel, húmus, shakshuka, grão-de-bico assado e polvilhado com zátar, baklava e malabi, um pudim de leite coberto com água de rosas e polvilhado com canela, a sair a qualquer hora. Termine a refeição com um dos shots “para curar os condenados e remendar os que estão partidos”, como o ginger beast ou o pink floral, ou leve o farnel para comer pelo caminho enquanto explora as ruas da Invicta.

Generosa Pão e Pizza

Rua Miguel Bombarda, 66. Tel.: 93 869 2446. Terça e quarta, das 10h00 às 18h00, quinta a sábado, das 10h00 às 22h30, domingo das 17h30 às 22h30.

A vida é generosa quando nos dá a possibilidade de comer, no mesmo local, pizza de mortadela e pistácio, rolos de canela, pão de fermentação natural, cannoli e cookies de chocolate. Acontece na Generosa, em Bombarda, projeto comandado por Jorge Mariano, experiente padeiro e pizzaiolo, convidado pelos donos do vizinho Genuíno, e também sócios na Generosa, para assumir as rédeas desta padaria/pizzaria. O pão e os produtos de pastelaria estão disponíveis todos os dias, mas as pizzas, estrelas da companhia, só são feitas de quinta a domingo, a partir das 17.30. Spoiler alert: esgotam todos os dias. Pode devorá-las na esplanada ou levá-las para casa, mas caixas de pizza mais bonitas da cidade.

Gharb

Campo Mártires da Pátria, 130. Tel.: 93 945 9970. Domingo a quinta, das 12h00 à 00h00, sexta e sábado, das 12h00 à 01h00.

Foi a viajar pelo Mediterrâneo, “em busca das nossas raízes”, que Gustavo Guimarães e André Mesquita consolidaram as ideias para o Gharb, um restaurante que abriu no final de abril, no centro da cidade, e onde se vai “de Damasco ao Porto” à dentada. Há ovos turcos, húmus de amêndoa com puré de abóbora, baba ganoush, açorda de bacalhau, um delicioso kebab de borrego com gordura de porco preto, servido num pão sírio caseiro e feito na hora, e pudim de pistácio, a fechar. Os pratos são feitos para partilhar, com alegria, na companhia de vinhos de pouca intervenção, vindos de pequenos produtores, que se podem bebericar na esplanada voltada para o jardim da Cordoaria, na das traseiras, mais recatada, ou dentro de portas, ao balcão.

Fauno

Rua Estreita dos Lóios, 5. Tel.: 22 319 5394. Terça a sábado, das 19h30 às 23h00.

Comida boa e criativa apresentada num menu de degustação de cinco momentos que, no dia da nossa visita, se fazia com espargo, batata e molho verde, atum, cebola e algas, pescada, berbigão e milho, pato, endívia e maçã reineta e banana, nata e cacau (também há sempre a opção de menu vegan). No entanto, a ideia de Tiago e Pedro Amorim, proprietários do Fauno, que abriu no início de março na Baixa, é “brincar” com a matéria-prima, vinda de pequenos produtores, e com a época. Com 18 lugares e uma disposição horizontal, com todas as mesas a acompanharem o balcão do restaurante, para os clientes “conseguirem ver o que está a acontecer”, dizem, o Fauno tem também uma componente forte nas harmonizações: vinhos de pouca intervenção, cocktails e cocktails não alcoólicos são algumas das possibilidades.

Dote

Rua Dr. Ricardo Jorge, 4. Tel.: 93 995 9000. Segunda a domingo, das 12h00 à 00h00.

Serve o hotel Turim, mas também tem entrada direta para a rua, com direito a esplanada. Com oito espaços na capital, mas raízes nortenhas, o Dote abriu, em maio, a primeira casa no Porto, com uma ementa inspirada nas cervejarias tradicionais, elaborada pelo chef Álvaro Costa. O bife especial de cervejaria (alcatra, vazia ou lombo), servido com um molho especial, é a maior atração do menu, mas também há francesinhas, sapateira recheada, amêijoas à Bulhão Pato e alguns petiscos, como as lulinhas crocantes com maionese de lima e os chocos à setubalense, que pode devorar a qualquer hora do dia. A decoração moderna e acolhedora, em tons clean, contrasta com a das cervejarias mais típicas, mas nos comes e bebes os clássicos estão garantidos.