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ANDRÉ DIAS NOBRE / OBSERVADOR

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Dançar o tango? Não, obrigado. Rio não está disponível para "baixar o nível" e recebe bom "feeling" de Rangel

De Tancos ao tango, Rio diz não, obrigado. No sprint final, não está disponível para "baixar o nível" e acusa Costa de ter posto Santos Silva e César no papel de atiradores. Rangel entra em cena.

Artigo em atualização ao longo do dia de campanha

“Para dançar o tango são precisos dois”, já dizia José Sócrates, desafiando Passos Coelho a aprovar orçamentos. Agora, os protagonistas são outros, mas Rui Rio mostra-se igualmente indisponível para dançar com António Costa na lama. “Para dançar o tango são precisos dois, e para a tensão crescer também são precisos dois, mas neste caso há um que está mais disponível do que o outro. E eu não estou muito disponível para entrar nessa escalada“, começou por dizer Rui Rio aos jornalistas este domingo, na Figueira da Foz, comentando as declarações do ministro socialista Augusto Santos Silva. Rio acusa Costa de ter lançado estrategicamente o truque dos atiradores furtivos, pondo Santos Silva e Carlos César ao ataque, mas garante que não vai “baixar o nível”. Vai ficar na sua, porque não se convencem indecisos com “gritaria” nem “inventando casos”.

Este domingo, em Matosinhos, Augusto Santos Silva tinha disparado contra a esquerda e a direita, acusando a direita de estar a pôr “as instituições da República na lama”. Declarações que Rio diz serem “disparates sem grande conteúdo”, que apenas evidenciam o “desnorte” do PS, e que trazem de volta o velho Santos Silva que, enquanto era ministro de José Sócrates, dizia que “gostava de malhar na direita”. Quanto a Rio, diz que continua na sua. “Eu mantenho-me no meu rumo, que está a resultar”, disse, sugerindo que é o próprio PS que continua a falar do caso Tancos, mesmo depois de ter pedido ao PSD para tirar o tema da agenda.

Para Rui Rio, o facto de este fim de semana Carlos César e Santos Silva terem entrado na campanha do PS a atirar contra a direita não é inocente. Faz parte da estratégia, diz, de resguardar Costa e pôr dois atiradores furtivos a fazer o trabalho sujo. “António Costa poupou-se agora e mandou para a frente de batalha Santos Silva e Carlos César”, disse, sugerindo que o fez “por uma questão de estilo, já que [César e Santos Silva] são dois elementos que estão sempre disponíveis para baixar o nível”.

É o pontapé de saída para a última semana de campanha: Rio diz que não inventa casos, e que, quando Tancos apareceu na campanha, se limitou a “fazer a leitura política” porque tinha obrigação disso, enquanto líder da oposição. Se o PS persistir com os “ataques”, Rio lá terá de “comentar, ou não”, mas, tirando isso, vai seguir na sua faixa de rodagem, sem vontade de bater de frente.

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Este domingo, foi dia para “descansar um bocadinho”, estar com a família e “arrumar a mala que está uma barafunda”. A campanha de Rui Rio só começou às 17h na Figueira da Foz, com uma arruada que chocou logo com um popular que “nem de ambulância” deixaria de votar no PS. E com outro que, dando força a Rio, disse que “finalmente alguém mostrou que é possível ter ética na política”. Será? “Há quem diga que não…”, comentou o próprio Rui Rio.

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Rangel entra em cena com bom “feeling”

Se não havia “notáveis” do partido na campanha, este domingo, Rui Rio teve companhia: o eurodeputado Paulo Rangel e o antigo autarca de Coimbra Carlos Encarnação juntaram-se ao líder do partido para uma “arruada” no centro de Coimbra, que nem estava na agenda distribuída aos jornalistas. É fim de semana, única altura em que Paulo Rangel diz que pode aparecer na campanha, já que durante a semana está em Bruxelas, por isso não quis desperdiçar a oportunidade de deixar bom “feeling” na campanha social-democrata.

Mas quando questionado sobre se acredita que o PSD vai ganhar, Rangel foi cauteloso. “Eu estou em total linha com os comentários que fez o presidente, vi ontem na televisão, o meu feeling também é esse”, afirmou, optando por não se alongar porque já fez a sua campanha, e agora “é a do dr. Rui Rio”. Paulo Rangel foi cabeça de lista às europeias de maio, na qual o PSD ficou baixo dos 22%, o pior resultado de sempre em eleições nacionais.

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Rangel apareceria só no final do percurso a pé no centro de Coimbra, pouco antes de Rui Rio, acompanhado de Paulo Mota Pinto e Mónica Quintela, cabeça de lista por Coimbra, entrar num café da cidade para mais um serão de “talk”. Antes, contudo, quem encontrou no ponto de partida para a arruada foi o antigo presidente da Câmara Municipal de Coimbra Carlos Encarnação, que em julho tinha alertado para o facto de, se o PSD continuasse pelo mesmo rumo, corria o risco de deixar de servir para alguma coisa.

Questionado sobre se mudou de opinião desde então, o antigo autarca respondeu que sim. E justificou: “O PSD entretanto alterou a sua maneira de proceder, a sua linguagem, a maneira de falar, para quem fala, quando fala, como fala e é isso que eu dizia que era preciso fazer”. Carlos Encarnação considerou ainda que, neste momento, uma maioria absoluta do PS “é completamente impossível”. “Eu acredito que o PSD pode ter um grande resultado, significa que pode ganhar”, afirmou. E abriu os braços para receber Rui Rio com um abraço.

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