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Costa manteve o alívio do Natal, apenas decidiu cortar as festas na passagem do ano

AFP via Getty Images

Costa manteve o alívio do Natal, apenas decidiu cortar as festas na passagem do ano

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Devíamos mesmo ter Natal? Especialistas e médicos contestam alívio do Governo e avisam que haverá "um preço a pagar"

Especialistas dizem que não há condições para aligeirar medidas e queriam menos mobilidade e mais isolamento antes do Natal. Os médicos avisam que não estão prontos para mais casos em janeiro.

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O novo coronavírus “não tem contemplações”. É “injusto, cruel, implacável e vai atacar, seja Natal ou não”. É por isso que, em entrevista ao Observador, Rui Nogueira, médico de saúde geral e familiar, considera que as medidas do Governo para o Natal (tal como as do Ano Novo o foram) deveriam ser revistas, são “demasiado permissivas” e “desadequadas” à realidade epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

Neste momento, os números de novos casos de infeção pelo novo coronavírus continuam com tendência decrescente, mas a um ritmo inferior ao que tinha vindo a ocorrer antes de 1 de dezembro. As limitações impostas nos primeiros dois fins de semana prolongados deste mês, devido aos feriados de 1 e 8, que envolveram, entram várias outras medidas, o recolhimento obrigatório às 13h00 e a proibição da circulação entre concelhos, tiveram um impacto menos forte do que se julgava: a pandemia no país está agora num planalto, mas inclinado.

A comparação parte de Carlos Antunes, professor e investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, cujas contas em dezenas de folhas de Excel — tantas que o programa começa até a dar sinais de exaustão — servem de apoio ao Governo para delinear as medidas de combate à epidemia de Covid-19. Até ao início do mês, a incidência de contágios diminuía 2% diariamente. Agora, decresce 1,3%.

O número de reprodução do SARS-CoV-2 (Rt) também é menos entusiasmante do que parece à primeira vista. A nível nacional, a métrica é de 0,99 — um bom sinal, visto que, em termos matemáticos, significa que alguém contagiado está a infetar menos do que uma pessoa, o que assinala uma diminuição dos números de casos diários.

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Mas se o risco de transmissão do vírus na comunidade está a diminuir de modo mais acentuado no Norte — que, com um R(t) de 0,95, vive agora um momento de maior serenidade —, no Centro ocorre precisamente o contrário. A região tornou-se agora o epicentro da epidemia de Covid-19 em Portugal com um R(t) de 1,06: cada cem infetados na zona Centro tem o potencial de contagiar outras 106 pessoas.

Já em Lisboa e Vale do Tejo, a zona mais preocupantes antes do verão, o R(t) fixou-se em 1, o que indicia uma estabilização nas infeções.

Se o risco de transmissão do vírus na comunidade está a diminuir de modo mais acentuado no Norte — que, com um R(t) de 0,95, vive agora um momento de maior serenidade —, no Centro ocorre precisamente o contrário. A região tornou-se o epicentro da epidemia de Covid-19 em Portugal, com um R(t) de 1,06. Cada centena de infetados na zona Centro tem o potencial de contagiar outras 106 pessoas.

Hospitais não estão prontos para receber mais doentes

Nem tudo são más notícias nos cálculos do investigador Carlos Antunes: não só o número de internamentos, tanto em enfermaria como as unidades de cuidados intensivos, está a diminuir a um média de cerca de 0,4%, como o pico do número de mortes por Covid-19 também parece estar próximo: deve ocorrer entre 18 e 22 de dezembro, sem se atingir o máximo dos 100 óbitos diários que chegaram a estar previstos inicialmente. A partir daí, os números deverão baixar.

Mas estes números não tranquilizam os médicos, nem têm tido repercussões na turbulência quotidiana das alas de internamento e nas unidades de cuidados intensivos dedicadas aos doentes com Covid-19. “Estamos cansados”, desabafa Tomás Lamas, médico intensivista do Hospital Egas Moniz: “Os profissionais de saúde estão doentes, há falhas nos serviços por causa dos surtos e sobrecarregamos os que ficam. Comprometemos tudo”.

Tomás Lamas considera que a folga nas medidas de restrição no Natal “vai ser mal interpretada”, é “precoce” e um “contra-senso”. Para o país ter condições para aligeirar as regras, era necessário baixar em 100 doentes a ocupação das camas nos cuidados intensivos até dia 23 de dezembro. Sem este alívio da pressão do Sistema Nacional de Saúde, os hospitais continuarão pelas costuras: “Se surgir uma terceira onda do Natal, não estaremos preparados”.

A aflição começa a montante dos cuidados intensivos. Tomás Lamas admite que, por ter um número limitado de camas para estes doentes, já teve de recusar a receção de mais pacientes a quem o internamento geral não basta. “Devíamos era apertar as regras agora, durante um mês, e depois então dar uma folga nas regras”, defende: “Daqui a dois meses, se os números voltarem a piorar e se continuarmos com esta sobrecarga, a culpa vai ser do Governo”.

Tomás Lamas admite que, por ter um número limitado de camas para estes doentes, já teve de recusar a receção de mais pacientes a quem o internamento geral já não basta. "Devíamos era apertar as regras agora, durante um mês, e depois dar uma folga", defende: "Daqui a dois meses, se os números voltarem a piorar e se continuarmos com esta sobrecarga, a culpa vai ser do Governo".

No Hospital de São João, Roberto Roncón, também ele médico intensivista, descreve uma conjuntura igualmente complexa. Na unidade de ECMO — o acrónimo de “oxigenação por membrana extracorporal”, uma técnica de suporte de vida em doentes com falência respiratória —, tem havido mais doentes que ficam internados durante mais tempo, por serem mais jovens que os doentes da primeira vaga. E quem não responde à dexametasona, assume quadros clínicos ainda mais severos.

“Para ser transparente, estamos muito cansados”, assume Roberto Roncón: “Temos um sentido de missão, mas não dispomos das condições ideais, porque o sistema já tinha fragilidades antes da pandemia”. Recusando-se a tecer críticas à atuação do Governo — seria “oportunista”, considera —, o médico admite que o hospital está-se a preparar para um mês de janeiro “muito complicado”, para o qual a época natalícia “não deve contribuir”.

De acordo com as regras anunciadas pelo primeiro-ministro, que esta quinta-feira cancelou as exceções de Ano Novo mas manteve o alívio no Natal, no período natalício não vai haverá proibição de circulação entre concelhos, nem nenhum limite de ajuntamentos para as celebrações familiares, o recolhimento obrigatório será apenas às duas da manhã e a restauração também poderá abrir até à uma da manhã. Questionado sobre se concorda com a permissividade destas medidas, Roberto Roncón aponta um ponto a favor delas: “Na primeira vaga, a maior parte das pessoas tratava a Covid-19 na terceira pessoa, agora é na primeira ou na segunda porque já estiveram infetadas ou têm alguém próximo que esteve“.

É por isto que Elisabete Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Epidemiologia, considera também ser necessário premiar os portugueses com regras mais leves durante o Natal. Embora sublinhe que os números ainda não são os desejáveis para que o risco de contágio seja considerado baixo, “é um equilíbrio difícil pedir às pessoas que já fizeram esforço enorme durante meses, que estiveram muito isolados, para numa data tão especial continuarem absolutamente isoladas”.

Qualquer medida que seja adotada pelo Governo, seja ela mais ou menos permissiva, “dependerá sempre do bom senso da população”, considera a epidemiologista, defendendo o plano inicial apresentado por António Costa. Ao contrário de Tomás Lamas, que coloca a responsabilidade no Governo caso a situação portuguesa piore, Elisabete Ramos calcula que o sucesso destas medidas vai depender de como a população vai gerir o espaço de manobra que está a ser dado.

Segundo a especialista, é aceitável permitir que uma pessoa mais idosa ou doente de risco não esteja sozinha e, a bem da saúde mental dela, tenha companhia no Natal. Outra é interpretar-se esta folga como uma autorização para encher a casa e desrespeitar o cumprimento das outras regras. “Nesse caso, esta folga já não vai compensar”, alerta: “Temos de manter em mente que, este Natal, podemos estar a colocar em risco as pessoas que mais amamos”.

É aceitável permitir que uma pessoa mais idosa ou doente de risco não esteja sozinha e, a bem da saúde mental dela, tenha companhia no Natal. Outra é interpretar-se esta folga como uma autorização para encher a casa e desrespeitar o cumprimento das outras regras. "Nesse caso, esta folga já não vai compensar", alerta Elisabete Ramos: "Temos de manter em mente que, este Natal, podemos estar a colocar em risco as pessoas que mais amamos".

Mas é por isso que Roberto Roncón insiste que a sensação de liberdade pode ser pouco prudente quando se está cansado das regras de contenção, que têm prejudicado tanto a vida social como o conforto económico dos portugueses. “Confio no bom senso da população, mas temos de saber relacionarmo-nos uns com os outros como se fossemos uma família”, compara o médico: “Mesmo confiando, tenho de dar o exemplo, tenho de fazer recomendações e, por vezes, dar ordens”.

Especialistas queriam restrições à mobilidade no Natal

Para Rui Nogueira, a circulação de e para os concelhos em maior risco de transmissão comunitária do vírus (com um maior número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 nas duas semanas anteriores por cada 100 mil habitantes) devia ser proibida, tal como aconteceu em muitos vários períodos de 2020, logo na Páscoa ou agora nos últimos dois fins de semana de dezembro.

O médico diz compreender o que leva o Governo a recusar-se a limitar o número de pessoas que se podem reunir à mesa para a celebração do Natal: não há forma de controlar esses ajuntamentos. Mas a mobilidade é um fator que pode ser policiado e que é preponderante para o controlo da epidemia, sublinha: mais mobilidade traduz-se também num maior contacto entre pessoas e, por consequência, em mais casos de infeção. Por isso, não havendo limitações impostas, aconselha os cidadãos a restringirem o mais que puderem as interações sociais nos dias anteriores ao Natal.

Rui Nogueira também queria conselhos mais rigorosos para os casos das famílias que incluam idosos ou doentes de risco. Segundo ele, essas pessoas deveriam continuar resguardadas, sem as celebrações típicas do Natal, exceto se já conviverem com aqueles com quem tencionam celebrar. Como esses ajuntamentos não podem ser fiscalizados, o médico sugere uma comunicação mais eficiente daquilo que está em jogo.

Uma maior testagem na véspera das deslocações entre concelhos também pode ser uma estratégia positiva, aponta Carlos Antunes, questionado sobre os testes que muitos portugueses estão a agendar antes de viajarem para os concelhos onde passarão as festas. Embora o número de casos diários possa aumentar por causa disso [mais testes/mais infeções encontradas], o facto de se detetarem mais casos assintomáticos pode travar, mesmo que ligeiramente, a transmissão do vírus.

Em conjunto, os laboratórios portugueses conseguem realizar um máximo de 50 mil testes diários — um número que baixa para cerca de 23 mil ao sábado e ao domingo. Atualmente, e em média, Portugal está a realizar 30 mil testes diariamente. Com a corrida aos testes prevista para a próxima semana, esse número deve subir para perto dos 40 mil, antevê o investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Ora, os novos casos identificados nestas circunstâncias devem ser sobretudo o de pessoas assintomáticas, responsáveis por uma grande parte da transmissão comunitária do vírus. Se todos esses casos assintomáticos cumprirem quarentena de acordo com as ordens das autoridades de saúde, a incidência vai aumentar ligeiramente na altura do Natal (quando os casos detetados surgirem contabilizados no boletim diário), mas vai diminuir consideravelmente mais tarde porque se evitam muitas transmissões.

Ora, os novos casos que serão identificados nestas circunstâncias devem ser sobretudo indivíduos assintomáticos, responsáveis por muita da transmissão comunitária do vírus. Se todos esses casos assintomáticos cumprirem quarentena de acordo com as ordens das autoridades de saúde, a incidência vai aumentar ligeiramente na altura do Natal, mas vai diminuir mais consideravelmente mais tarde porque se evitam muitas transmissões.

Segundo Carlos Antunes, a 24 de dezembro, véspera de Natal, cerca de mais 3.000 pessoas devem estar infetadas pelo novo coronavírus — 3.200 se a busca pelos testes aumentar o número de análises até às 40 mil  — e o número de óbitos por Covid-19 deve rondar as 80, com tendência a decrescer nos dias seguintes. Mas 2.960 pessoas continuarão em internamento, 470 das quais nas unidades de cuidados intensivos.

É por causa destes números, destas previsões, que o investigador diz não haver condições para um alívio tão grande como o que vai fazer o Governo: “Aliviar as medidas, mesmo que ligeiramente, logo após o pico, é uma má estratégia. Nesta segunda vaga levámos o triplo de tempo a chegar ao pico da onda do que na primeira vaga e só ainda fizemos metade do caminho. Não vejo com bons olhos que se mantenha o plano original”, avança Carlos Antunes.

Rui Nogueira não concorda que a realidade epidemiológica do país permita realmente a folga proposta. Mesmo com menos infetados e menos casos ativos — e são quase quatro vezes mais do que no pico da primeira onda –, nunca o país tinha registado também tantas mortes por Covid-19 como neste momento — por isso, se o número de casos aumentar, o número de internamentos também vai crescer e implicar ainda mais óbitos.

O médico considera que, se as medidas de restrição impostas até agora tivessem corrido bem, como o número de casos novos já começou a descer há três semanas, o número de óbitos também já devia ter começado a diminuir. Mas não foi o que aconteceu e a situação pode mesmo piorar “quando aquilo que não conseguimos fazer agora se refletir na situação epidemiológica de janeiro”.

“Os quatro dias do Natal vão ser preponderantes para sabermos o que nos espera no início do próximo ano”, alerta Rui Nogueira: “Não basta ser mais cauteloso, era preciso mais restrições”. Carlos Antunes concorda e acrescenta até que, no período de Natal, deviam mesmo ser impostas regras mais pesadas do que nos últimos fins de semana: “Se queremos controlar a epidemia, era isso que se devia fazer”.

"Os quatro dias do Natal vão ser preponderantes para sabermos o que nos espera no início do próximo ano", alerta Rui Nogueira: "Não basta ser mais cauteloso, é preciso mais restrição". Carlos Antunes concorda e acrescenta até que, no período de Natal, deviam mesmo ser impostas regras mais pesadas do que nos últimos fins de semana: "Se queremos controlar a epidemia, era isso que se devia fazer".

Tanto o médico como o investigador compreendem os motivos que levam o Governo a aliviar as medidas na quadra natalícia: esta é uma época que pode ser mais benéfica para a economia, já tão fragilizada pela pandemia; e, além disso, a folga nas regras pode ser vantajosa para a saúde mental e emocional. Mas “há um preço a pagar”, aponta Carlos Antunes.

“É uma decisão política que resulta do peso de dois aspetos: a reparação económica ou a saúde pública. A decisão cabe à instância política, mas qualquer decisão terá um preço a pagar. Se a reparação económica pesa mais, a consequência serão mais casos, mais internamentos e mais mortes”, diz o investigador, que trabalha com o epidemiologista Manuel Carmo Gomes no aconselhamento científico ao Governo.

Países apertaram medidas para salvar Natal. Nem todos conseguiram

Segundo Carlos Antunes, um Natal nos moldes que foi sugerido inicialmente pelo governo só seria possível se o país tivesse “dado um passo atrás” nas últimas semanas e apertado ainda mais as regras de contenção que impedem (ou pelo menos reduzem) os contactos sociais. Bastava, por exemplo, que as medidas atualizadas para os concelhos que aumentaram de nível de risco fossem aplicadas imediatamente — e não só vários dias depois de conhecidos os números.

Em Oliveira do Hospital — um município para o qual o investigador olhou de perto por ser a sua terra natal —, quando o concelho passou a obedecer às regras projetadas para os locais em nível amarelo, o número de novos casos nas duas semanas anteriores por cada 100 mil habitantes já o colocava em risco laranja de transmissão do novo coronavírus. “As medidas foram tomadas para remediar a situação, não para prevenir uma pior”, descreve.

Desde setembro que o Reino Unido tem imposto regras pesadas, tanto locais como de abrangência nacional, com o objetivo de “salvar o Natal” — nomeadamente o confinamento parcial, o encerramento de grande parte do comércio e a limitação dos ajuntamentos tanto em espaço privado como público. Ainda assim, os quatro países britânicos vão apertar as regras sobre os ajuntamentos dos agregados familiares.

Até agora, eram permitidas as reuniões com membros de até três agregados familiares, independentemente do número de pessoas, que funcionariam como “uma bolha exclusiva” entre 23 de dezembro e 27 de dezembro. As novas regras reduziram para dois os agregados familiares que se podem juntar, com tolerância de mais uma pessoa que viva sozinha.

No Reino Unido, até agora, eram permitidas as reuniões com membros de até três agregados familiares, independentemente do número de pessoas, que funcionariam como "uma bolha exclusiva" entre 23 de dezembro e 27 de dezembro. As novas regras reduziram para dois os agregados familiares que se podem juntar, com tolerância de mais uma pessoa que viva sozinha.

Na Alemanha, as regras vão ser aligeiradas entre 23 de dezembro e 1 de janeiro para as celebrações do Natal e da Passagem de Ano. Mas, por causa do aumento de casos no país, o país avançou esta quarta-feira para um confinamento total em que as escolas e a maioria do comércio vão encerrar até 10 de janeiro — até agora, o país mantinha-se em confinamento parcial.

As regras anunciadas inicialmente pela Alemanha limitavam os ajuntamentos entre os membros de dois agregados familiares até um máximo de 10 pessoas (o dobro do que era permitido até àquele momento), sem contar com os menores até aos 14 anos. Agora, só serão permitidas reuniões com até cinco pessoas, sem contar com os menores de 14 anos, e só do círculo familiar mais próximo.

Em França, o país está a meio de um processo de desconfinamento que começou a 28 de novembro. Na terça-feira, o país saiu verdadeiramente do confinamento, mas, ao contrário do que estava previsto, os teatros, cinemas e restaurantes continuarão de portas fechadas; e foi imposto um recolhimento obrigatório entre as 21h e as sete da manhã. No Natal, haverá folga mas pouca: as autoridades sugerem (mas não impõem) um limite de seis pessoas à mesa.

Em Espanha, os limites serão impostos por cada região.

Em Portugal, as regras definitivas para a época do Natal e da Passagem de Ano vão ser anunciadas oficialmente na próxima sexta-feira.

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