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Fazer planos pode ajudar em momentos de incerteza e é uma ferramenta útil para apaziguar a ansiedade
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Fazer planos pode ajudar em momentos de incerteza e é uma ferramenta útil para apaziguar a ansiedade

ANA MARTINGO/OBSERVADOR

Fazer planos pode ajudar em momentos de incerteza e é uma ferramenta útil para apaziguar a ansiedade

ANA MARTINGO/OBSERVADOR

Dias, meses ou anos. A que distância devemos planear a nossa vida?

Não podemos ser todos estrelas de cinema ou empresários de sucesso, mas sim planear a vida em função dos sonhos, longe das redes e das pressões sociais. Mas o que acontece quando os planos são demais?

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Brinquedos arrumados e barbies alinhadas nunca foram uma obrigação para Margarida Cipriano, mas um prazer. Ao quarto impecavelmente organizado juntou-se, anos depois, a lista dos TPC feita também com gosto, de maneira a estruturar o tempo e o estudo. Hoje, aos 30 anos e a terminar o doutoramento em psicologia cognitiva, tem noção de que os planos sempre fizeram parte da sua vida. E da sua personalidade. Afinal, fazer um check numa lista de tarefas cumpridas continua a trazer-lhe uma satisfação que só ela entende.

A vida é planeada aos semestres, até por causa da tese, mas todos os dias o padrão se repete: é na agenda em papel (recusa as digitais) que assinala o que vai fazer no dia seguinte. A prática fará a perfeição, tanto que ganhou o hábito de deixar tempo para os imprevistos — como esta entrevista. “Aprendi que não consigo controlar tudo.”

O saldo financeiro é coisa que também não lhe escapa: desde há dez anos, quando fez Erasmus, que regista numa folha Excel o que entra e sai. Diz que ajuda a visualizar o que lhe é possível fazer. O planeamento aplica-se a outras coisas do dia a dia, e nas notas do telefone vai constantemente anotando os produtos que em casa estão quase no fim para que, quando for ao supermercado, já tenha a lista feita. Em toda a vida adulta, aconteceu-lhe apenas duas ou três vezes deparar-se com algo inesperadamente perto do fim.

Se para uns fazer planos a médio e longo prazo é uma dor de cabeça e um fardo, para outros é uma oportunidade e um entusiasmo. “Adoro marcar férias com antecipação, adoro a logística de planeá-las”, comenta. Não foi por acaso que numa das últimas grandes viagens que fez, à Tanzânia, ela e a amiga passaram meses a estudar a ordem das atividades, os roteiros e os transportes que mais faziam sentido em termos de dinheiro e de tempo. “Trocámos o Excel de trás para a frente durante meses a fio.”

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E porque é que é que faz planos? “Sinto que me dá controlo saber que amanhã tenho planeado fazer estas coisas. À noite tenho cabeça livre para pensar, não tenho de memorizar, não tenho de gastar espaço na minha mente. E não me causa ansiedade pensar em coisas para fazer”, diz a doutoranda que estuda a memória.

“Culturalmente, os portugueses são muito avessos ao planeamento. Achamos que o plano é uma obrigação mas, na verdade, ele vai trabalhar a nossa auto-eficácia e a capacidade de sentir controlo na nossa vida.”
Liliana Dias, psicóloga cognitiva

“Sem planos, muitos ficam-se pelos desejos”

O ser humano sente necessidade de fazer planos para conseguir alcançar sonhos e ambições. É uma ferramenta infalível, o elemento crucial para chegar à meta, qualquer que ela seja — perder peso, ler 30 livros por ano ou ter finalmente as férias de sonho — , mas nem sempre posto em prática. “Culturalmente, os portugueses são muito avessos ao planeamento. Achamos que o plano é uma obrigação mas, na verdade, ele vai trabalhar a nossa auto-eficácia e a capacidade de sentir controlo na nossa vida”, assegura Liliana Dias, membro do Conselho da Especialidade da Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É ela quem diz que, sem planos, muitos ficam-se, infelizmente, pelos desejos.

O problema é encararmos os planos como algo inflexível e indisponível aos solavancos na estrada. Um plano tem de ir sendo construído, adaptado e dá trabalho. Talvez seja isso o que afasta as pessoas: exige esforço emocional. Implica, na verdade, que saibamos o que realmente queremos e que nos isolemos dos ruídos em redor (sobretudo das distrações das redes sociais). Passos pequenos mas consistentes e objetivos claros ajudam.

Mas quando é que até os planos são demais? Ao primeiro sinal de que deixamos de ser funcionais nas outras áreas da vida. Quando, por exemplo, há adição ao desporto ou muita rigidez na alimentação. Nesses casos, diz a psicóloga clínica, o plano aumenta a ansiedade quando o objetivo é precisamente o oposto. “Isto acontece quando uma pessoa fica muito obsessiva com os seus planos de vida, quando se isola. Não é por eu ser muito bom a cuidar da saúde física que vou prejudicar o resto. Um plano não tem de ser rígido, é orgânico e deve mudar ao longo do tempo.”

Entrevista a Margarida Cipriano, estudante a terminar o doutoramento em psicologia cógnitiva. Está a finalizar a sua tese sobre "Porque é que fazemos planos? A que distancia devemos planear a nossa vida?". 6 de Janeiro de 2022 Telhieras, Lisboa TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Margarida Cipriano anota diariamente as tarefas a fazer no dia seguinte na sua agenda de papel

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Na busca pelo controlo, o plano pode ser visto como o evitamento do medo. Planear tudo ao detalhe para não falhar é meio caminho andando para, perante um imprevisto, existir um desajuste grande. E oportunidades perdidas.

Para Margarida Cipriano, planear é algo natural, mas nem sempre o equilíbrio esteve lá. Decidida a combater o excesso de peso, em 2018 embarcou numa dieta alimentar que a levou ao controlo máximo. Registava o que comia, pesava os alimentos e tinha uma folha Excel onde fazia o registo do peso, da massa gorda e da massa muscular. Ainda que esse planeamento a tenha feito perder peso, a certa altura não comia determinados alimentos com vergonha de os ver anotados. “Sentia-me mal comigo própria… Foi uma aprendizagem que fiz.”

"Há quem goste de planear a ciclos curtos, de 90 dias, há quem goste mais de um ano como unidade e há quem tenha a incrível capacidade de ver ciclos de três-cincos anos, mas isso já não é tão comum ao nível da esfera pessoal."
Liliana Dias, psicóloga clínica

 “Talvez fosse mais produtiva se fosse mais organizada”

Não saber o futuro pode criar stress emocional e físico. Os tempos ambíguos que vivemos — marcados por uma pandemia ainda sem fim à vista — representam um risco mais elevado no que ao desenvolvimento de problemas mentais diz respeito, incluindo uma maior ansiedade por não saber o que vem a seguir. Já antes, estudos descobriram que as pessoas preferem sofrer um forte choque elétrico de imediato do que esperar 15 minutos por um choque mais leve, e que os níveis físicos e emocionais atingem um pico quando a incerteza é mais elevada. Pouca tolerância à incerteza tem sido associada à depressão, ao transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Continuar a fazer planos com alguma flexibilidade é uma forma de reclamar controlo, ao invés de ficarmos reféns do que vai acontecendo lá fora, sobretudo quando as mudanças decretadas são frequentes, quase diárias, e, por esta altura, à mercê de novos casos ou internamentos. Saber como reagir quando os planos falham é também essencial para recalibrar energias e vidas e — de acordo com este artigo do The New York Times — isso pode passar por focarmo-nos no futuro ao invés do passado, algo que em última análise ajuda-nos a lidar com experiências mais difíceis, bem como a não subestimar a nossa capacidade para nos adaptarmos às circunstâncias — dois confinamentos depois, isso talvez seja algo mais claro do que nunca. Uma coisa é certa, a cada atualização sobre o vírus (doses de reforços ou obrigatoriedade de testes) somos confrontamos com um novo inventário de planos.

Mas a que distância devemos planear a vida? É tudo uma questão de dias, semanas, meses ou até mesmo anos? Liliana Dias esclarece que é mais difícil pensarmos em blocos de tempo maiores, ou seja, torna-se mais complicado prever coisas e eventos para lá dos 12-18 meses. É por isso que argumenta que o ser humano tem tendência a ambicionar fazer acontecer muita coisa num só ano e pouca capacidade para prever o que acontece dali a cinco ou 10 anos. “Mas depende das pessoas: há quem goste de planear a ciclos curtos, de 90 dias, há quem goste mais de um ano como unidade e há quem tenha a incrível capacidade de ver ciclos de três-cincos anos, mas isso já não é tão comum ao nível da esfera pessoal.” Fica o conselho: quanto mais o plano for a curto prazo, mais os objetivos têm de ser específicos.

“A organização não se ensina, não faz parte do currículo escolar. A nível académico nunca é falado. Quem procura organização pessoal queixa-se da falta de tempo, de perder aniversários, de perder pagamentos.”
Susete Lourenço, organizadora profissional

Muito diferente de Margarida é a tia Ana Isabel Gameiro, com 50 anos. Nas combinações com os outros é rígida, gosta de chegar a horas aos compromissos e até fica nervosa se se atrasa. Mas quando o espelho devolve o reflexo, a conversa é outra. Advogada de profissão, presta ainda apoio familiar e é voluntária em duas associações. Apesar da vida agitada, quase nunca faz planos. Volta e meia abre exceções quando “a coisa está muito desorganizada”, isto é, quando os prazos apertam e o trabalho fica acumulado. Nessas alturas, reajusta prioridades “para não entrar em pânico”.

Ana Isabel costuma empurrar as “coisas chatas” a fazer para o fim da lista que, na verdade, não existe; não consegue ou precisa de prever como vai ser a semana e faz o esforço de organizar a secretária para, dali a 10 minutos, ficar novamente caótica. Talvez fosse mais produtiva se fosse mais organizada, especula, mas aí “se calhar já não era eu”. “Umas vezes os planos ajudam, outras vezes passam-me ao lado. Surgem-me tantas coisas de emergência, que lá se vai o plano…” A capacidade de se adaptar aos imprevistos é grande.

A organização profissional é uma área que está a crescer em Portugal, embora não seja reconhecida como uma profissão — mas sim enquanto atividade — e esteja mais voltada para os espaços. Na Home Optimizer, Susete Lourenço dá formações, organiza casas e vidas privadas — faz uma espécie de mentoria para quem sente que não tem controlo sobre a própria vida, pessoas que andam continuamente cansadas e sem capacidade para fazerem aquilo de que gostam (o que, por vezes, também se nota na organização das casas).

No passado, Susete trabalhou na área do mercado de capitais, mas um burnout levou-a para a planificação e daqui para um negócio próprio. Há quatro anos que o dirige e confirma “o ritmo simpático” de procura na viragem de 2021 para 2022. “A organização não se ensina, não faz parte do currículo escolar. A nível académico nunca é falado. Quem procura organização pessoal queixa-se da falta de tempo, de perder aniversários, de perder pagamentos.”

Entrevista a Margarida Cipriano, estudante a terminar o doutoramento em psicologia cógnitiva. Está a finalizar a sua tese sobre "Porque é que fazemos planos? A que distancia devemos planear a nossa vida?". 6 de Janeiro de 2022 Telhieras, Lisboa TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

"Não faço ideia o que vai acontecer amanhã, quanto mais daqui a 10 anos. Sei o que planeei, não o que vai acontecer", diz Margarida Cipriano

TOMÁS SILVA/OBSERVADOR

Pressão para fazer planos? “Parece que temos de rentabilizar o tempo”

Na era das redes sociais, a comparação com o outro é praticamente inevitável e uma armadilha também — pouco mais é do que a maneira como interpretamos a vida de terceiros, a qual por vezes, nos faz questionar a forma como nos organizamos e como fazemos planos. “Essa comparação pode ter um impacto negativo e aumentar o contraste da minha vida face à dos outros, sobretudo se já tivermos o enviesamento para confirmar essa regra”, lembra João Faria, psicólogo especializado em perturbações da ansiedade associadas à utilização excessiva da internet, que trabalha no Centro para as Perturbações do Desenvolvimento (PIN). Embora o objetivo das redes sociais seja exatamente o oposto, no cenário descrito o contraste acentuado é também entre “quem sou e quem devia ser”.

“Não posso ser tudo, não posso ser uma estrela de cinema e uma empresária. O plano ajuda-nos a definir os sonhos. Sem ele andamos um pouco à deriva e ficamos mais suscetíveis às pressões sociais”, lembra ainda Liliana Dias.

“A comparação nas redes sociais pode ter um impacto negativo e aumentar o contraste da minha vida face à dos outros, sobretudo se já tivermos o enviesamento para confirmar essa regra.”
João Faria, psicólogo clínico

A pressão que atualmente existe para rentabilizarmos o nosso tempo pode levar-nos à exaustão, daí que também seja importante planear os momentos de lazer. E durante a pandemia ficou especialmente clara a importância de definirmos espaços de descanso. Mas eis que surge outro dilema: “Socialmente vivemos a ideia de que há descansos mais qualificados do que outros”. A psicóloga aponta metaforicamente o dedo ao feed do Instagram onde, ultimamente, parecem popular fotografias de férias paradisíacas nas Maldivas, diz. Ou no Dubai ou no Brasil, acrescentamos. De repente, ver uma série no sofá de casa de pijama vestido parece um uso insuficiente do tempo. Mas planear não fazer nada — embora pareça um contrassenso — tem o seu peso, até porque, às vezes, parece que não há “espaço entre as slots”. E o que é feito do famoso ditado italiano “dolce far niente”? Não raras vezes, chegado o fim-de-semana é a dúvida é entre como aproveitá-lo e, ao mesmo tempo, descansar.

Curiosamente, um estudo de 2016 citado no The New York Times, mostrou que planear momentos de lazer com os amigos, desde idas ao cinema ou jantares e almoços, poderia fazer com que estas atividades se assemelhassem a tarefas, motivo pelo qual muitas vezes há cancelamentos. No artigo, a solução passava pela seguinte sugestão: planear o tempo de forma mais deliberada no sentido de sermos melhores amigos ou familiares, isto é, considerar uma abordagem mindfulness à socialização. Escrito por outras palavras, menos continua a ser mais, não só nos acessórios de moda, mas também no calendário, sobretudo numa altura em que a pandemia e respetivos confinamentos parecem ter abrandado o metabolismo social de muitas pessoas.

Antes e depois da pandemia — quando esse dia chegar —, Margarida Cipriano leva as desmarcações muito a sério e, de cada vez que estas surgem, lá vem a frustração bater à porta. Respostas como “nesse dia em princípio posso” também a incomodam. Se organiza o seu tempo para estar com alguém, espera que a outra pessoa faça o mesmo — afinal, uma desmarcação em cima do joelho é tempo de produtividade perdido. “É importante que honremos o tempo dos outros.” Apesar disso, admite uma vez mais que há coisas que não consegue controlar e tem tentado ser mais tolerante. Curioso e desnecessário é a confirmação da limpeza dos dentes que acontece de seis em seis meses. “O consultório do meu dentista liga-me sempre na véspera a confirmar, acho o telefonema uma inutilidade. Não sei de cor o dia, mas está na agenda.”

“O consultório do meu dentista liga-me sempre na véspera a confirmar a limpeza de dentes que acontece de seis em seis meses, acho o telefonema uma inutilidade. Não sei de cor o dia, mas está na agenda.”
Margarida Cipriano, testemunho

Os planos e o futuro idealizado

A associação entre a planificação e a idealização do futuro é real, que o digam as resoluções que costumam ser feitas na viragem de um ano para o outro e que costumam ter um prazo de validade mais reduzido do que o esperado. “A insatisfação crónica é algo muito característico nas sociedades ocidentais”, diz João Faria. “Há sempre a ideia de que se pode ir a mais algum sítio, conhecer alguém ou subir ainda mais no trabalho. Mas fazer constantemente planos não tem de ser um indicativo de insatisfação, mas uma necessidade de desenvolvimento pessoal.”

Ainda assim, o psicólogo é da opinião de que a sociedade nos pressiona a fazer planos e remete para a ideia dos horários, dos tempos de execução e da produtividade — fazer planos pode ser uma estratégia de negócios eficaz contra a constante preocupação — , e para a seguinte dualidade: o tempo individual versus o tempo social. “Andamos a tentar encontrar um equilíbrio através da planificação”, sobretudo numa altura em que determinados momentos de lazer são condicionados pela pandemia e exigem planificação ao nível de vacinas e testes (o teste negativo vai deixar de ser preciso quando já se tomou reforço da vacina há mais de 24 dias).

"Há sempre a ideia de que se pode ir a mais algum sítio, conhecer alguém ou subir ainda mais no trabalho. Mas fazer constantemente planos não tem de ser um indicativo de insatisfação, mas uma necessidade de desenvolvimento pessoal."
João Faria, psicólogo clínico

Aos 27 anos, a pressão que Catarina Venâncio diz sentir é cultural e geracional. “Temos 24 horas do dia e há pessoas que são multimilionárias desde os 20 e poucos, acordam todos os dias às 05h e trabalham imenso. É quase impossível igualar, é de loucos. Também precisamos de tempo para não fazer nada.” Nomes como Margaret Zhang, que aos 28 anos é editora-chefe da Vogue China, ou Mark Zuckerberg surgem em conversa.

“Uma pessoa fica a pensar no que está a fazer da vida. Mas, para mim, fazer planos muito específicos é um tiro no pé. As melhores oportunidades não são planeadas.” A trabalhar em marketing, a portuguesa diz que sente a obsessão com os planos, sobretudo no que à carreira diz respeito, mas não a segue apesar de ser organizada. A sua relação com o ato de planear é, na verdade, uma dicotomia — e não há melhor imagem do que a agenda de novo ano por estrear no cimo da secretária.

Ainda antes da pandemia, Margarida Cipriano percebeu que, por muito planeada que fosse nos aspetos práticos do dia a dia, o mesmo não valia a pena na esfera pessoal. “É frustrante fazer planos que não dependem só de nós. No dia a dia é prazeroso planear, mas tenho noção que não controlamos a vida dos outros. Não faço ideia o que vai acontecer amanhã, quanto mais daqui a 10 anos. Sei o que planeei, não o que vai acontecer.” Não é por isso que deixa de projetar cenários no futuro e de atuar nesse sentido, mas o alerta já está ativado: não vai ficar frustrada se o idealizado não se materializar.

Mental é uma secção do Observador dedicada exclusivamente a temas relacionados com a Saúde Mental. Resulta de uma parceria com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e com o Hospital da Luz e tem a colaboração do Colégio de Psiquiatria da Ordem dos Médicos e da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É um conteúdo editorial completamente independente.

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