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Dinheiro nas férias. Evite que o seu banco fique com 10% das suas despesas

Fazer levantamentos fora da zona euro pode custar-lhe mais de dez por cento do montante sacado em comissões. Há estratégias mais económicas. Conheça as seis regras para gerir o dinheiro nas férias.

Está de férias no Reino Unido, o destino fora da zona euro mais popular para os veraneantes portugueses, e precisa urgentemente de dinheiro. Encontra um caixa automático, insere o seu cartão de crédito NB Gold American Express e retira 110 libras esterlinas, o equivalente a 150 euros. Nada mais cómodo.

Usar o plástico para obter dinheiro é fácil, mas pode trazer surpresas no regresso: no extrato do cartão, além dos 150 euros, confirmará comissões adicionais de 15,13 euros, já incluindo o Imposto do Selo. As suas despesas de férias acabaram por custar mais 10%.

Levantar numerário com um cartão de crédito (conhecido por cash advance) é um dos pecados capitais das finanças pessoais, mesmo que seja em Portugal. O custo da operação anterior em território nacional seria inferior (12,48 euros), mas, mesmo assim, aumentaria a despesa em 8%. Se não retira dinheiro de caixas automáticos com cartões de crédito em Portugal, também não o faça no estrangeiro.

Regra 1: Não levante dinheiro com o cartão de crédito.

Se gozará as suas férias dentro da zona euro, não precisa de ajustar os seus hábitos financeiros. Pode continuar a usar o cartão de débito para levantar os seus euros nos caixas automáticos e a pagar as compras e os serviços com cartão de débito ou de crédito. Tal como em Portugal, estas operações são gratuitas. Esta borla é extensível às operações em coroas suecas e léus romenos dentro do Espaço Económico Europeu.

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Se o seu destino de férias não é a Suécia nem a Roménia e viaja para fora da zona euro, tenha cuidado porque os custos também podem aumentar 10% mesmo que não use o cartão de crédito nos caixas automáticos.

Minimize os levantamentos a débito

Mesmo que use um cartão de débito para obter divisas junto de um caixa automático fora da zona euro, os custos podem ser pesados. Além da rede Multibanco, os cartões de débito portugueses podem funcionar através de redes internacionais, como a da American Express, da MasterCard e da Visa.

Regra geral, os custos cobrados pelo banco nos levantamentos a débito de moedas que não o euro, a coroa sueca e o léu romeno são compostos por uma comissão fixa, uma comissão variável, uma comissão de serviço de moeda estrangeira e uma comissão de processamento de transação internacional.

Analisando os preçários dos 11 maiores bancos portugueses, em média, a comissão fixa é de cerca de 3,10 euros e as restantes comissões variáveis somam 3,3% do montante levantado. Todavia, nem todos cobram o mesmo. O Banif, o Crédito Agrícola e o Novo Banco são os que mais penalizam os clientes que levantam dinheiro fora da zona euro.

Levantar 113 dólares nos Estados Unidos da América, cerca de 100 euros, com um cartão de débito do Banif representa um custo de 10,43 euros, ou seja, 10% do levantamento vai para comissões bancárias e impostos.

Custo de levantar dinheiro no estrangeiro
Estas são as comissões cobradas pelos 11 maiores bancos no levantamento em caixas automáticos usando os principais cartões de débito.
Banco Reino Unido
(valor equivalente em libras)
Estados Unidos da América
(valor equivalente em dólares)
100€ 500€ 1.000€ 100€ 500€ 1.000€
Montepio 3,33€ 10,40€ 19,24€ 5,41€ 16,64€ 30,68€
Santander Totta 4,30€ 11,08€ 19,55€ 4,30€ 11,08€ 19,95€
BBVA 4,37€ 11,44€ 20,28€ 4,37€ 11,44€ 20,28€
Banco Popular 5,93€ 17,16€ 31,20€ 5,93€ 17,16€ 31,20€
Banco BPI 6,19€ 18,36€ 34,11€ 6,19€ 18,36€ 34,11€
Banco BIC 6,27€ 18,88€ 34,63€ 6,27€ 18,88€ 34,63€
Caixa Geral de Depósitos 6,66€ 18,72€ 33,80€ 6,66€ 18,72€ 33,80€
Millennium bcp 6,68€ 18,82€ 34,01€ 6,68€ 18,82€ 34,01€
Novo Banco 7,05€ 19,66€ 35,41€ 7,05€ 19,66€ 35,41€
Crédito Agrícola 7,83€ 28,76€ 54,91€ 7,83€ 28,76€ 54,91€
Banif 9,39€ 30,32€ 56,47€ 10,43€ 35,52€ 66,87€
Fonte: preçários dos bancos. Inclui Imposto do Selo. 9 de junho de 2015

Os custos indicados no quadro anterior podem ser extrapolados para outras geografias. As comissões aplicadas no Reino Unido são as mesmas que são cobradas noutros países da União Europeia (excluindo a zona euro, a Suécia e a Roménia) e na Islândia, na Noruega e no Liechtenstein (que fazem parte do Espaço Económico Europeu). Os levantamentos no resto do mundo são os que estão exemplificados com os Estados Unidos da América no quadro anterior.

Note, no entanto, que, entre os 11 maiores bancos, apenas o Montepio e o Banif cobram valores diferentes no Espaço Económico Europeu (excluindo a zona euro, a Suécia e a Roménia) e no resto do mundo.

É possível que a instituição financeira responsável pelo caixa automático no qual fará o seu levantamento cobre uma comissão adicional. Tenha atenção no momento da operação.

Regra 2: Fora da zona euro, da Suécia e da Roménia, evite fazer levantamentos com o cartão de débito.

A comissão fixa sobre os levantamentos deve conduzir os veraneantes a concentrarem estas operações. Em vez de fazer vários saques nos caixas automáticos, opte por fazer menos levantamentos de montante superior ou, de preferência, abstenha-se de retirar dinheiro.

É fácil perceber a razão para minimizar o número de levantamentos. Se fizer cinco levantamentos de 100 euros fora da zona euro, da Suécia e da Roménia, paga 31,62 euros, assumindo as comissões médias dos 11 maiores bancos e o Imposto do Selo. Se fizer um levantamento de 500 euros, gasta 19,03 euros, o que representa uma poupança de 40%.

Concentrando os cinco levantamentos num só consegue reduzir o aumento dos custos das férias devido às comissões bancárias de 6,3% para 3,8%.

Se não deve fazer levantamentos com os cartões para poupar nas comissões, como viver nas férias fora da zona euro, da Suécia e da Roménia? Tem duas opções: paga os bens e os serviços com cartões de débito ou de crédito ou compra divisas antes de partir.

Apresente o cartão para as compras

Ao contrário dos levantamentos no estrangeiro, os pagamentos em terminais automáticos em lojas não têm comissão fixa. Por isso, o custo das operações é sempre uma percentagem do gasto. Em geral, o custo é igual para um cartão de débito ou de crédito do mesmo banco.

O Santander Totta é o que menos cobra (1,70% das compras), seguido do Crédito Agrícola (1,77%). Assim, gastar o equivalente a dez euros numa loja fora da zona euro, da Suécia e da Roménia implica uma comissão de 17 cêntimos no Santander Totta, incluindo o Imposto do Selo; uma despesa de 100 euros representa uma comissão de 1,70 euros.

Custo de pagar compras com cartão
Estas são as comissões máximas cobradas pelos dez maiores bancos no pagamentos de compras em terminais automáticos (excluindo postos de abastecimento de combustíveis) usando cartões de débito ou de crédito em todo o mundo.
Santander Totta Crédito Agrícola Millennium bcp Banco BIC
Banco BPI
Banco Popular
Banif
BBVA
Caixa Geral de Depósitos
Montepio
Novo Banco
1,70% 1,77% 2,69% 2,81% 3,33%
Fonte: preçários dos bancos. Inclui Imposto do Selo. 9 de junho de 2015

Entre as soluções dos 11 maiores bancos, os cartões de crédito American Express do Novo Banco são os mais caros: 3,33% das compras em comissões de serviço de moeda estrangeira e de processamento de transação internacional e Imposto do Selo. Os restantes cartões do Novo Banco igualam a maioria dos bancos: comissões totais de 2,81%.

O Best Gold American Express, que é o melhor cartão de crédito para usar em Portugal, como o Observador avançou no artigo “Quer fazer compras sempre com desconto? Descubra o cartão de crédito certo”, está entre os mais caros para usar fora da zona euro, da Suécia e da Roménia. As comissões também somam 3,33% das compras.

Regra 3: Se tem mais do que um cartão, use exclusivamente o que tiver as comissões mais baixas nas compras no estrangeiro. 

Antes de viajar, confirme qual dos seus cartões é o mais barato. Tente usar sempre o mais económico nas suas compras durante as férias fora da zona euro, da Suécia e da Roménia. Os preçários dos bancos, disponíveis nas suas páginas oficiais na Internet, incluem os detalhes sobre as comissões.

Se, ao apresentar o seu cartão bancário num local turístico fora da zona euro, lhe perguntarem se quer pagar a conta em euros, recuse. Os comerciantes fazem a conversão cambial junto das suas instituições de crédito e normalmente a taxa é muito desvantajosa para si. É provável que, dada a sua dimensão, a American Express, a MasterCard ou a Visa Europe consigam taxas de câmbios menos prejudiciais para o seu dinheiro, apesar de contabilizarem uma comissão de conversão cambial.

Mesmo que não planeie usar frequentemente os cartões bancários nas férias, leve-os consigo. Muitos dos cartões de crédito têm seguros de assistência em viagem (assistência médica no estrangeiro, transporte médico, prolongamento da estadia por indicação médica, envio de medicamentos) e de viagem e bagagem (acidentes no transporte e danos ou perdas das bagagens). Embora não tenham custo adicional, pode ser necessário pagar as viagens com o cartão para ativar estes seguros.

Para quem viaja muito fora da zona euro, o Millennium bcp tem uma proposta interessante: o cartão pré-pago Millennium bcp Free Travel. As compras estão isentas de comissões, qualquer que seja o local do pagamento, desde que aceite Visa Electron. Os levantamentos custam cinco euros se forem feitos fora do Espaço Económico Europeu em divisas diferentes do euro, da coroa sueca e do léu romeno.

O Millennium bcp Free Travel é recarregável através da conta à ordem.

O único senão é a anuidade do cartão de 25 euros, incluindo o Imposto do Selo. Se usar exclusivamente o Millennium bcp Free Travel para pagar compras fora da zona euro, da Suécia e da Roménia, o cartão torna-se vantajoso se gastar mais de 890 euros por ano, comparando com a comissão sobre pagamentos mais frequente nos restantes cartões de débito.

A Unicâmbio também tem um cartão de débito pré-pago para viajantes, mas é muito menos interessante. O Cash4Travel, que trabalha na rede MasterCard, pode ser carregado com dólares norte-americanos, euros, libras esterlinas e reais brasileiros.

O cartão pré-pago Cash4Travel pode ser adquirido por todos os viajantes.

Há uma comissão de um euro por compra nessas divisas (acresce 3% se for noutra moeda) e outra de 2,5% nos levantamentos com um mínimo de 3,50 euros (também acresce 3% noutras divisas), mas a pior é a comissão mínima de 2% sobre os reforços do saldo do cartão. A anuidade é de 15 euros, embora a primeira seja grátis.

Leve dinheiro vivo para as férias

Se, na manhã do dia 15 de junho, tivesse comprado 500 dólares norte-americanos no Banco BPI por débito na conta à ordem teria pago 457,16 euros, 454,04 euros pela conversão cambial e 3,12 euros pela comissão bancária com Imposto do Selo. Todavia, se já estivesse nos Estados Unidos da América, o levantamento de 500 dólares com um cartão da rede Visa teria custado, no mínimo, 466,33 euros, assumindo as comissões bancárias médias dos cartões de débito dos 11 principais bancos portugueses.

Entre os cinco maiores bancos e as cinco maiores agências de câmbios e instituições de pagamento autorizadas a fazer câmbios, o Banco BPI foi o que sugeriu o pior negócio, assumindo as comissões máximas inscritas nos preçários das instituições financeiras. Mesmo assim, a proposta representa uma poupança de 2% face à utilização de um cartão de débito Visa no estrangeiro.

A melhor proposta, do Novo Banco, trocava 500 dólares por 441,18 euros (incluindo uma comissão de 4,16 euros, já com imposto), ou seja, o câmbio bancário representaria uma poupança de 5,4% em relação à utilização do cartão de débito Visa.

Comprar moeda no banco ou na agência de câmbio?
Os bancos propuseram taxas de câmbio mais favoráveis, mas as agências cobravam menos comissões. Estes são os custos de comprar 400 libras e 500 dólares na manhã do passado dia 15, entre as 9h30 e as 10h30, no centro de Lisboa. As comissões dos bancos são para operações por movimentação das contas bancárias.
Intermediário Comissão máxima Custo da compra de divisas estrangeiras (excluindo comissão)
400 libras esterlinas 500 dólares norte-americanos
Bancos
Banco BPI 3,12€ 564,42€ 454,04€
Caixa Geral de Depósitos 4,15€ 558,42€ 451,18€
Millennium bcp 3,64€ 555,02€ 446,59€
Novo Banco 4,16€ 543,48€ 437,02€
Santander Totta 4,68€ 561,61€ 452,09€
Agências de câmbios
Mundial Não tem 560,00€ 450,00€
Munditransfers Não tem 564,00€ 452,50€
Novacâmbios 5,20€ 563,60€ 447,50€
Realtransfer Não tem 567,60€ 451,00€
Unicâmbio  5,00€ 561,40€ 449,95€
Para referência
Banco de Portugal 552,94€ 445,71€
Visa Europe 556,48€ 448,43€
Fonte: preçários, agências de câmbios, bancos e sistemas de pagamentos. Comissão máxima, incluindo Imposto do Selo, por movimentação de conta, quando disponível. 15 de junho de 2015

Na manhã do dia 15, era no Novo Banco que se fariam os melhores negócios de compra de libras e de dólares. No entanto, como os câmbios estão em constante mutação, não há garantias que esta instituição continue a apresentar as taxas de conversão mais interessantes. Se tiver mais do que uma conta bancária, opte sempre pelo banco que menos cobra.

Regra 4: Encomende divisas no seu banco. Se tiver mais do que uma conta, escolha a que tem menos comissões sobre a venda de notas estrangeiras.

Embora os cinco maiores bancos tenham comissões muito próximas, outros podem cobrar mais de sete euros por operação. É o caso do Barclays (7,28 euros), do BBVA (7,80 euros, no mínimo) e do Banco BIC (8,32 euros, no máximo). O Montepio não cobra comissão para compras e vendas de notas estrangeiras se o valor for inferior ao equivalente a 50 euros. Se for superior, cobra o mesmo que o Banco BPI, 3,12 euros.

Na maioria das agências bancárias, é preciso encomendar as notas estrangeiras com uma antecedência de um a três dias úteis. Nem todas as principais divisas estão disponíveis (o real brasileiro é um dos ausentes), o que obriga os viajantes a visitar uma agência de câmbios.

As principais moedas, como a libra, o dólar e a coroa sueca, estão acessíveis, mesmo que o seu gestor de conta diga que não. Na busca do Observador, um funcionário do Millennium bcp disse que não faziam a operação de venda de notas estrangeiras e aconselhou a visita à Unicâmbio, uma agência de câmbios nas proximidades. Foi um mau conselho: como o Observador confirmou noutra agência, a compra de 500 dólares teria custado 450,23 euros (446,59 euros mais 3,64 euros de comissões), menos do que os 452,45 euros na Unicâmbio (449,95 euros mais 2,50 euros de comissões).

Embora os bancos faturem comissões de venda de notas estrangeiras e a maioria das agências de câmbio não cobre, as taxas propostas foram mais generosas fora dos balcões bancários. Em média, a compra de libras teria sido mais económica nos bancos e a aquisição de dólares mais vantajosa nas agências de câmbios. Nas cinco agências visitadas pelo Observador no dia 15 de junho, apenas a Unicâmbio cobraria uma comissão de 2,50 euros.

As agências têm duas grandes vantagens: regra geral, as notas estão logo disponíveis (se for uma das principais divisas) e é possível negociar a taxa. Na investigação do Observador em Lisboa, um colaborador da Novacâmbios baixou a taxa de conversão divulgada na tabela comercial na agência de 0,898 euros por dólar para 0,895 euros por dólar na compra.

A redução proposta era mínima (0,33%), mas mostra o efeito da concorrência: num raio de 320 metros, o Observador consultou o contravalor em outras quatro agências de câmbio.

Se for comprar moeda numa agência, procure uma com concorrência por perto e investigue a que lhe oferece o melhor negócio. Se conseguir, evite as agências nos aeroportos e nos portos: têm pouca concorrência e podem cobrar comissões mais altas. A Novacâmbios, por exemplo, não cobra comissões nas suas agências, exceto nas dos aeroportos.

Regra 5: Se preferir uma agência de câmbios, procure a mais generosa num centro urbano onde a concorrência seja alta.

Se regressar das férias ainda com notas estrangeiras, os princípios são os mesmos: pode trocá-las no banco por um depósito em euros ou cambiá-las numa agência. Regra geral, a comissão de venda é a mesma da cobrada na operação de compra.

Como normalmente não se sabe as taxas de câmbio no destinos antes de partir, nem as comissões cobradas pelos intermediários locais, o mais seguro é comprar as notas antes de partir, sempre que possível (provavelmente ninguém lhe venderá xelins somalis em Portugal).

Durante o período de descanso no destino, conserve e transporte o dinheiro em segurança. Se possível, armazene as notas no cofre do hotel.

Cheques de viagem em extinção

Os cheques de viagem foram soluções mais seguras e baratas para transportar dinheiro nas férias. São cada vez menos os bancos que emitem e aceitam cheques de viagem. A massificação dos cartões bancários e dos caixas automáticos está a extinguir este meio de pagamento.

Assim que levanta os cheques denominados na moeda do destino das férias, o titular assina-os ainda no balcão do banco. Quando os utiliza, volta a assinar nas costas dos cheques, confirmando a sua identidade com um documento com fotografia. Quando andar com os cheques no bolso no seu destino de férias, o titular deve apontar os números de série num local seguro e separado da carteira. Em caso de furto ou de perda dos cheques de viagem, o reembolso é possível, normalmente no prazo de 24 horas. É por isso que são classificados como soluções mais seguras do que andar com notas no bolso.

Regra 6: Não use cheques de viagem, porque são caros. Regra geral, o custo é de 15 euros, ao que se acrescem outras comissões quando se alienam.

Embora seguro, não é barato. Apesar de nem todos os bancos emitirem cheques de viagem, estime uma comissão de 1% do montante debitado na sua conta. Há normalmente um custo mínimo de cerca de 15 euros. Quem aceitar os cheques, como os bancos perto do local de descanso, pode cobrar comissões adicionais pelo seu desconto.

Em alguns destinos, como os Estados Unidos da América, os cheques de viagem são aceites por alguns comerciantes para pagar compras. Se quiser evitar a comissão de negociação de cheques de viagem, pode dirigir-se diretamente a uma representação do emitente. A American Express, o maior fornecedor neste mercado, tem uma página que permite descobrir onde adquirir e trocar os seus cheques de viagem.

Para evitar aborrecer-se a pensar em dinheiro durante as suas merecidas férias, prepare-se com antecedência: se for para longe da zona euro, da Suécia e da Roménia, estime quanto precisará e encomende notas no seu banco ou vá a uma agência de câmbios. Além de ficar a saber que pagará menos em comissões do que usando os seus cartões de débito ou de crédito, fixa a taxa de câmbio das suas férias, eliminando incerteza da sua conta bancária.

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