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Já levou o seu gato ao veterinário este ano?

Um gato feliz é um gato saudável e com um peso adequado. E como é que o tutor pode garantir que assim acontece? Não faltando às consultas regulares com o médico veterinário do felino.

Os gatos são fiéis companheiros e, quando tomamos a decisão de adotar um felino, estamos a assumir um compromisso que devemos honrar ao longo de toda a sua vida: o de garantir o seu bem-estar. E isto inclui, entre muitas outras coisas, garantir que o animal é saudável. Como? Com pequenos (grandes) gestos que passam, por exemplo, por levá-lo ao médico veterinário com regularidade. E por que é tão importante fazê-lo?

Os gatos nem sempre manifestam sintomas de que algo não está bem, daí a importância de serem avaliados por quem sabe reconhecer os sinais de eventuais doenças. Segundo Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin, “os problemas de saúde mais comuns em gatos podem variar de acordo com vários fatores – a raça e herança genética, a idade, estilo de vida ou estatuto reprodutivo do animal, para citar apenas alguns. Contudo, há condições que tendem a verificar-se com maior frequência, como é o caso do excesso de peso e a obesidade, que afeta cerca de 50% dos animais e que registou um aumento ainda maior durante o período de pandemia”.

E como a obesidade é um mal que muitas vezes não vem só, “associado a este problema, encontramos um risco muito mais elevado de certas patologias, como é o caso da Diabetes mellitus (com um risco quase quatro vezes superior em gatos com excesso de peso) e a osteoartrite (associada a dor articular e redução da qualidade de vida). Nos animais geriátricos, é de destacar também a doença renal crónica, que afeta cerca de 30% dos gatos com mais de dez anos”, enumera. Todos estes são problemas que podemos antecipar e prevenir.

"Há condições que tendem a verificar-se com maior frequência, como é o caso do excesso de peso e a obesidade, que afeta cerca de 50% dos animais e que registou um aumento ainda maior durante o período de pandemia.”
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

Gatos: ou mestres na arte do disfarce

Como tutores, é claro que queremos garantir o bem-estar dos nossos felinos. E como podemos reconhecer que algo de errado se passa com o nosso gato? Há sintomas a que possamos estar atentos? “É aqui as coisas ficam mais complicadas: os gatos geralmente são muito subtis quanto ao seu comportamento, e, por isso, não demonstram quando sentem dor, desconforto ou padecem de alguma doença – são os verdadeiros mestres do disfarce”, revela a veterinária da Royal Canin.

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A solução, conta-nos, passa por estar (muito) “atento a qualquer alteração nas rotinas habituais do animal, já que mesmo pequenas mudanças podem ser sinais de doença. Muitas vezes, estas manifestações são subvalorizadas ou passam despercebidas aos olhos do tutor, e isso pode tornar a situação ainda mais difícil de gerir posteriormente”. Isto é, o problema pode agravar-se e, quando os gatos começam efetivamente a manifestar sintomas, isso pode não ser bom sinal.

"Os gatos geralmente são muito subtis quanto ao seu comportamento, e, por isso, não demonstram quando sentem dor, desconforto ou padecem de alguma doença – são os verdadeiros mestres do disfarce.”
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

“Os gatos são animais que, frequentemente, só demonstram sintomas quando a doença já se encontra extremamente avançada, e mais de 40% dos tutores de gatos assumem que só levam o seu animal ao médico veterinário após este ter mostrado claros sinais de doença ou mal-estar. Aliás, sabemos que doenças relacionadas com a obesidade, que afetam hoje em dia muitos gatos adultos, podiam ter sido prevenidas ou tratadas de forma precoce se detetadas a tempo”, alerta.

#CAT2VET: que iniciativa é esta?

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A #Cat2Vet é uma iniciativa da Royal Canin que tem como objetivo sensibilizar os tutores de gatos para a importância de levar os seus felinos ao veterinário com regularidade, pelo menos uma vez por ano.

Esta é a melhor estratégia para diagnosticar possíveis problemas de saúde o mais precocemente possível e assegurar o bem-estar do gato.

Idas frequentes ao veterinário: marque-as na sua agenda

A melhor forma de garantir que o seu gato tem todas as necessidades asseguradas, sobretudo no que à saúde diz respeito, é fazendo do médico veterinário o seu maior aliado. E porquê? A especialista em saúde animal responde: “Check-ups regulares podem ajudar a prevenir emergências e problemas agravados, uma vez que nestas revisões podemos prevenir e detetar doenças de forma antecipada”.

“Os gatos são animais que, frequentemente, só demonstram sintomas quando a doença já se encontra extremamente avançada."
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

E agora a questão de ouro: com que frequência devemos marcar consulta? “Pelo menos uma vez por ano. Em idades jovens ou naquelas já mais avançadas – a partir dos 7 anos, pelo menos —, esta frequência deve ser ainda maior, dependendo de caso para caso mas, em geriátricos, geralmente duas consultas por ano”, informa. E é mesmo por ter em consideração a importância das idas regulares ao veterinário que a Royal Canin lançou a iniciativa #CAT2VET, que “tem como grande mote ‘Leve o seu gato ao veterinário’, e pretende sensibilizar mais tutores de gatos para a importância dos cuidados médicos preventivos e regulares nos felinos”, afirma a médica veterinária. Por que razão são tão importantes iniciativas como esta? “Transmitir esta mensagem ao máximo de tutores possível pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e na longevidade destes animais tão peculiares – que podem assim ser vigiados regularmente pelo seu médico veterinário, garantindo um acompanhamento que pode prevenir doenças, dor e desconforto e outras complicações na saúde do animal”. Simples, não é?

50%

Número de gatos que sofrem de excesso de peso ou de obesidade

Mas as consultas veterinárias regulares também são importantes noutros aspetos, como monitorizar o peso do animal e “discutir a estratégia nutricional mais indicada de acordo com as suas características e sensibilidades apuradas em consulta — por exemplo, idade, fase da vida, raça, peso e condição corporal, estilo de vida, estatuto reprodutivo e quaisquer patologias ou problemas de saúde identificados”, esclarece Joana Pereira, acrescentando que “permite também estabelecer a quantidade diária de alimento —tanto de secos como de húmidos e em que proporção —, discutir os extras e recompensas permitidos e que regime de exercício físico (feito muitas vezes através de brincadeiras e estimulação do instinto de caça felino) resultará melhor para cada família e o seu gato”.

Estratégias para uma ida ao veterinário tranquila

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As visitas ao veterinário são, muitas vezes um momento de stress, e de angústia para os tutores. Sabia que aproximadamente dois a três dos tutores de gatos alega que levaria os seus animais mais frequentemente ao veterinário se toda a logística fosse mais fácil? Felizmente, há algumas estratégias que, segundo a médica veterinária da Royal Canin, pode colocar em prática para facilitar as idas ao consultório:

  1. Perceber o comportamento do animal: a clínica veterinária é um lugar pouco familiar, distante e bastante diferente do seu território, com odores e barulhos peculiares e muitos fatores que podem induzir o stress;
  2. Usar uma transportadora adequada: idealmente das rígidas, em que seja fácil retirar a parte de cima para que grande parte da consulta seja feita lá dentro, nesse local onde o gato tem a sua mantinha, objetos de conforto e cheiros familiares. Depois, cobri-la com uma toalha ou tecido pode ajudar, uma vez que bloqueia a vista para outros animais, ao mesmo tempo que abafa o ruído;
  3. Colocar a transportadora num local mais elevado, idealmente, numa área reservada a gatos, enquanto estiver na sala de espera;
  4. Em casa, deixar a transportadora aberta, disponível para que o animal a possa explorar e familiarizar-se com a mesma colocando-a, por exemplo, no quarto onde o gato passa mais tempo. Isso vai fazer com que não associe o aparecimento repentino da transportadora ao momento da ida à consulta, ajudando a minimizar o stress.

Alimento na dose certa

Tão importante quanto a qualidade da comida é a quantidade. “É essencial que o tutor garanta que dá ao seu gato a porção diária recomendada de comida, pesando-a com uma balança de cozinha”, alerta Joana Pereira, referindo que, “mesmo que pareça pouca quantidade, devemos ter em conta que as doses indicativas que vêm no verso das embalagens foram cuidadosamente concebidas e calculadas para assegurar que o animal recebe todos os nutrientes e energia de que necessita.

Podemos ir repartindo essa quantidade diária por várias pequenas refeições ao longo do dia, se for um animal particularmente sôfrego, ou deixar metade da quantidade de manhã e o restante à noite se se tratar de um animal regrado a comer. Aliás, os gatos são animais que, por natureza, fazem várias pequenas refeições ao longo do dia e que preferem ir gerindo a sua rotina alimentar de forma independente”.

“Check-ups regulares podem ajudar a prevenir emergências e problemas agravados."
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

Costuma dar recompensas e outros extras ao seu gato? Estes também têm de ser contabilizados para a dose diária de alimento e “devem ser dados num máximo de 10% do aporte calórico diário, porque podem aumentar significativamente a ingestão de calorias e contribuir assim para o excesso de peso e obesidade”, alerta a médica veterinária. Bons hábitos alimentares são fundamentais para a manutenção de um peso saudável e, consequentemente, numa melhor qualidade de vida e maior longevidade. O animal só tem a ganhar. E fique a saber que “nem sempre o estar a miar ou a roçar-se nas pernas do tutor é sinal de fome: pode estar apenas a pedir atenção, podendo ser recompensado com uma bela sessão de brincadeiras ou mimos, ou até através da escovagem diária”.

Erros que não deve cometer

Nenhum tutor é perfeito, mas é importante que, com mais informação, se corrijam alguns erros. “O mais frequente, no caso dos gatos, é pensar que devemos deixar sempre a taça cheia, para não correr o risco de o animal ‘passar fome’ quando estamos fora de casa. Estes comportamentos relacionados com doses exageradas de alimento ou de tentativas de recompensa, ou quando o tutor tenta ‘comprar’ o amor e afeto do gato com extras e ‘guloseimas’, está sem dúvida relacionado com a enorme prevalência de felinos com excesso de peso e obesidade que se verifica nos dias de hoje”, alerta a especialista.

Como saber se o seu gato tem excesso de peso?

Quando a alimentação do gato não é a mais adequada às suas características, um dos possíveis resultados é a obesidade, que é nem mais nem menos do que “um estádio tardio e mais avançado do excesso de peso. Geralmente, considera-se que um animal tem excesso de peso quando está entre 10 e 20% acima do seu peso saudável, sendo considerado já obeso se acima deste valor. Para fazer essa avaliação, o médico veterinário relaciona o peso do animal com a sua condição corporal, que é avaliada através da observação do seu perfil corporal e palpação de certos pontos de referência”, explica a médica veterinária.

Mas, em casa, como podemos avaliar se o nosso gato tem o peso mais adequado? A especialista deixa algumas dicas: “O tutor poderá ir controlando o peso do gato pesando-se com ele na balança da casa de banho e subtraindo depois o seu próprio peso, ao mesmo tempo que vai controlando a sua condição corporal.

“É essencial que o tutor garanta que dá ao seu gato a porção diária recomendada de comida."
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

Uma outra estratégia que pode colocar em prática para perceber se o seu gato tem o peso ideal consiste em observar o seu perfil de cima e de lado. Deverá conseguir ver claramente a reentrância do flanco, a cintura, a zona das virilhas e uma clara distinção entre o tórax e o abdómen. Se estes contornos forem demasiado pronunciados, o gato pode estar até abaixo do peso recomendado. Mas, atenção, que esta forma corporal pode variar consoante as diferentes raças. Se, pelo contrário, o contorno estiver mais arredondado e pouco definido, o seu gato pode ter graus diferentes de excesso de peso”.

Que fatores podem levar ao aumento de peso no gato?

Embora a alimentação, quando desadequada, possa favorecer a obesidade, não é o único aspeto que pode contribuir para o seu desenvolvimento. A médica veterinária da Royal Canin deixa-lhe uma lista de fatores a ter em atenção:

  • Ser esterilizado/castrado;
  • Um estilo de vida sedentário (como é o caso dos gatos indoor, com pouco estímulo e enriquecimento ambiental);
  • Gato com tendência a compensar a falta de estímulos ambientais comendo em excesso e constantemente;
  • Viver com outros gatos, pois há uma maior dificuldade em definir “quem come o quê” e as quantidades;
  • Dar um alimento demasiado calórico para as suas necessidades específicas;
  • Dar mais do que a porção recomendada de alimento;
  • Se o tutor tentar “chegar ao coração pela boca” do seu animal, demonstrando-lhe carinho e afeto através de recompensas com alimento ou extras dados em demasia.

30%

Percentagem de gatos com mais de 10 anos que tem doença renal crónica

As consequências da obesidade

“Quando o gato tem excesso de peso ou é obeso, o seu corpo começa a armazenar a energia que consome sob forma de tecido adiposo, ou seja, gordura, em vez de a utilizar – uma vez que a energia que gasta é menor do que a energia que consome – , causando o chamado ‘desequilíbrio’ na balança calórica”, explica Joana Pereira.

Essa gordura acumulada pode ter consequências negativas na saúde do gato, “começando a afetar as funções fisiológicas ao infiltrar-se em órgãos específicos, como o fígado, o coração ou até na cavidade torácica, motivo pelo qual estes animais se cansam mais facilmente e não brincam tanto, além de produzir vários mediadores pró-inflamatórios que vão predispor estes animais a problemas articulares e certos tipos de tumores, por exemplo.

"Os gatos são animais que, por natureza, fazem várias pequenas refeições ao longo do dia."
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

Todo o somatório destas alterações vai contribuir para o aparecimento de patologias associadas, como a Diabetes mellitus, problemas hepáticos e pancreáticos, cálculos urinários, osteoartrite, ou até problemas de pele, pois são animais com maior dificuldade em realizar a sua higiene diária, com uma clara redução na sua qualidade de vida e longevidade”, enumera.

Como tratar a obesidade e excesso de peso nos gatos?

“Uma dieta que promova uma perda de peso segura e saudável para o gato deve garantir três premissas básicas: conseguir reduzir a quantidade de calorias que ingere diariamente, mas conseguindo ao mesmo tempo controlar a sensação de fome entre refeições, promover a perda de massa gorda e não de massa magra, já que a massa muscular deve ser mantida, e assegurar que o animal ingere a quantidade de nutrientes essenciais para que não sofra de quaisquer carências”.

Mais de 40%

dos tutores de gatos assume que só leva o seu animal ao médico veterinário após este ter mostrado claros sinais de doença ou mal-estar

Para isso, além de escolher um alimento com combinações específicas, outras estratégias que podem ajudar passam por:

  • Repartir a dose diária por várias pequenas refeições, pois isto irá ajudar com a questão da saciedade. Gatos que estejam a cumprir dietas para perda de peso devem ser alimentados com, pelo menos, quatro pequenas doses por dia – ao invés de duas doses, como é mais frequente. Isto vai ajudar a que o gato se sinta mais satisfeito e vai aumentar a interação com o tutor;
  • Dar comida húmida correspondente à dieta pode também ser uma boa alternativa, uma vez são alimentos muito menos calóricos e o seu nível mais elevado de água contribui para que o animal se sinta mais saciado depois de comer. Além disso, são alimentos normalmente mais aromáticos e apetitosos para o animal, que os come com bastante satisfação – o que deixa, obviamente, os tutores felizes. São a recompensa perfeita pois, sendo alimentos igualmente completos e dados na proporção indicada nas embalagens, permitem a conjugação com a dieta seca sem exigir que se façam as tais contas sobre os 10% dos extras, o que facilita bastante as rotinas do dia a dia.
  • Usar comedouros interativos que façam com que o gato, além de estar entretido, demore mais tempo a comer;
  • Utilizar comedouros dispensadores de croquetes, que estimulem o instinto de caça do gato;
  • Colocar o alimento em locais mais altos para que o gato tenha de subir e descer, gastando energia e, claro, tudo o que promova a prática de exercício físico, que além de aumentar o consumo de calorias, vai ajudar a fortalecer a massa muscular, isto é, a massa magra destes animais.
“Nem sempre o estar a miar ou a roçar-se nas pernas do tutor é sinal de fome: pode estar apenas a pedir atenção, podendo ser recompensado com uma bela sessão de brincadeiras ou mimos, ou até através da escovagem diária.”
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

E atenção: simplesmente “cortar” na quantidade de comida não é uma boa prática. “Precisamos de garantir uma dieta muito específica, que combine idealmente todos os fatores que devem fazer parte de uma dieta ajustada a uma condição de excesso de peso”, informa a médica veterinária da Royal Canin.

Exercício físico de mãos dadas com a alimentação

Ser fisicamente ativo é tão importante quanto a adoção de uma alimentação saudável, adaptando sempre o exercício às capacidades do animal. Segundo a médica veterinária, “ao introduzir-se gradualmente estas atividades na rotina diária do animal, é mais fácil ajudá-lo a fazer exercício e a queimar o excesso de calorias. Comece com duas sessões de brincadeira de dois minutos por dia, no caso de um gato obeso. Estas sessões podem ser gradualmente alargadas à medida que o gato recupera a sua mobilidade”. Algumas estratégias que a especialista em saúde animal recomenda nesse sentido são:

  • Dispor vários objetos com que o gato possa brincar em casa;
  • Ter em casa uma árvore de escalada ou uma zona com vários níveis para onde o gato possa saltar e empoleirar-se;
  • Disponibilizar brinquedos que estimulem o seu instinto de caça também pode ser muito útil.

Cuidados a manter depois da perda de peso

1 vez / ano

É a frequência mínima com que devemos levar o gato ao médico veterinário

Sabia que o metabolismo de um gato que já tenha sido obeso não se comporta da mesma forma que o de um gato que nunca tenha tido este problema? E que se voltar a um alimento de manutenção terá cerca de 50% de hipótese de voltar a ganhar peso de forma excessiva, mesmo cumprindo as quantidades diárias recomendadas? Quem o diz é a médica veterinária da Royal Canin, Joana Pereira, que revela que é por isso que, “uma vez atingido o peso-alvo, na fase de manutenção de um animal que tenha feito um Programa de Perda do Peso, será necessário manter a mesma dieta usada durante o processo de perda, mas agora numa quantidade adaptada e ligeiramente maior”. Mas não só.

"Comece com duas sessões de brincadeira de dois minutos por dia, no caso de um gato obeso. Estas sessões podem ser gradualmente alargadas à medida que o gato recupera a sua mobilidade.”
Joana Pereira, médica veterinária da Royal Canin

É também “essencial manter todos os hábitos saudáveis adquiridos durante o processo de perda de peso: pesar o alimento, respeitar as quantidades diárias de alimento e de extras, optar por recompensar com mimos e brincadeiras e manter um regime de exercício físico diário que seja adequado ao animal”, alerta a médica veterinária. E esteja atento ao peso do seu amigo de quatro patas, “pesando-o e reavaliando a sua condição corporal junto da equipa veterinária que o acompanha, inicialmente de três em três meses e depois, pelo menos, de seis em seis meses. Isto vai permitir que se tomem as medidas adequadas de forma precoce, caso se verifique novo aumento de peso, mesmo que ligeiro.

Se necessário, pode adequar-se o método de alimentação e o ajuste da dieta do gato em função do desvio verificado. Medidas como estas podem ser cruciais para conseguir apoiar o animal na manutenção de um estilo de vida saudável, para que não volte ao seu peso antigo”, aconselha. Prevenir é mesmo o melhor remédio.

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