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Restaurante Monsieur Dior © Kristen Pelou/Maison Dior
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Restaurante Monsieur Dior © Kristen Pelou/Maison Dior

Restaurante Monsieur Dior © Kristen Pelou/Maison Dior

Monsieur Dior e outros encontros à mesa com as grandes marcas da Moda

Investir em cafés e restaurantes é um dos pratos fortes das grandes marcas da Moda, cujos espaços se instalam em colossos do design mundo fora. Monsieur Dior é a mais recente inauguração, em Paris.

A moda, a hospitalidade, e também a comida e a bebida, para uma experiência luxuosa que não começa nem acaba nos provadores. Aliás, aqui o propósito é provar à vista de todos, num ver e ser visto com passagens pela Coreia do Sul, onde em 2021 a Burberry se embrenhou numa pop up imersiva que levou o melhor da sua outerwear e do seu Thomas’s Cafe a Jeju Island, ou por Miami, onde o café Fendi se revelou em formato pop up até ao começo de maio. Isto para não falar de uma série de experiências semelhantes que entretanto ficaram pelo caminho, num balanço pós-pandemia. Depois do encerramento do café Dior em Tóquio, a maison francesa volta a arriscar neste segmento, agora com o recém aberto restaurante Monsieur Dior, em plena Avenue Montaigne, em Paris. Mas há mais escalas recomendáveis para reconfortar o estômago rodeado de arte, design, sofisticação e, claro, um desfile de pratos não menos fotogénicos. Tome note de algumas sugestões.

Monsieur Dior

Dior. Paris

Chamemos-lhe simplesmente Le Restaurant. Ou, para uma versão um pouco mais elaborada, Monsieur Dior, a novíssima morada instalada no número 30 de mítica Avenida Montaigne, em Paris. Nem só de alta-costura se fazia o apetite de Christian Dior, que se apresentava como gourmand, dando largas à elegante arte da gastronomia, não menos complexa que um intemporal vestido. Simplicidade e elegância pautam o ritmo e criatividade da obra do chef Jean Imbert, que se faz acompanhar por Antony Clémot nesta aventura. Escusado será dizer que os códigos da famosa maison francesa revelam-se em cada menu. Os pratos refletem a história da marca e as receitas prediletas do fundador. E porque os olhos são os primeiros o devorar, demore-se no retrato de René Bouché com o título “Christian Dior à mesa”, na composição pictórica de Guy Limone ou no espelho de Claudia Wieser.

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© Maison Dior/ Kristen Pelou

Bulgari Ginza Bar e Il Café Bulgari

Bulgari. Tóquio e Osaka

Em 2008, talvez poucos esperassem o crescimento hiper veloz dos mercados asiáticos e o boom de um estilo de vida que permitia lotar o pioneiro restaurante da Bulgari, no bairro de Ginza, num qualquer dia de semana. Entre Rolls-Royces na garagem e relógios de centenas de milhares no pulso, os assíduos de destinos exclusivos como estes acabariam por ver as restantes etiquetas a render-se ao investimento no setor. Chegados a 2022, a Ginza Tower onde se ergue a flagship store da marca acolhe o Il Ristorante – Luca Fantin (na 18.ª posição das 50 melhores mesas asiáticas); o Ginza Bar, para um copo ao final do dia; e ainda o La Terrazza Dom Pérignon Bar, para uma experiência ao ar livre, nas alturas. Já em Osaka, espreite o Il Café Bulgari, no conhecido complexo comercial Umeda Hankyu. Aliás, à boleia da cadeia de hotéis Bulgari pode ter outras experiências de degustação mundo fora, seja na China ou em Itália.

© Bulgari

Gucci Osteria

Gucci. Florença, Beverly Hills, Tóquio e Seul

Uma Osteria com o dedo do estrelado chef Massimo Botura. Ou várias, porque desde a sua estreia em Florença, em 2018, o conceito já se estendeu pelo mundo. Dos EUA, para uma experiência em Beverlly Hills (a partir do rooftop da loja em Rodeo Drive), à Ásia, com duas mesas no menu: Tóquio e Seul. Em qualquer das coordenadas segue-se o espírito de traduzir na perfeição a cultura italiana pelo globo, com a experiência de refeição a manter-se fiel aos atributos da marca. A toada é tão cosmopolita quanto intimista. Basta escolher o destino e desfrutar da atmosfera e menu, ajustados a cada morada. Uma experiência vínica num castelo? Também se arranja.

© Gucci

Le Cafe V e Sugalabo V

Louis Vuitton. Osaka e Tóquio, Japão

Foi em fevereiro de 2020, com os efeitos mais sombrios da pandemia ao virar da esquina, que abriu portas o primeiro café e restaurante da francesa Louis Vuitton, no interior da impressionante loja da maison no edifício Osaka Midosuji, no Japão, com assinatura do atelier Jun Aoki & Associates. O Le Cafe V surgia assim em cooperação com o conhecido chef Yosuke Suga, no último piso do edifício, com direito a um Cocoon Room, e ainda a um bar e terraço. O espaço esconde ainda a entrada secreta que garante o acesso ao Sugalabo V, o exclusivo restaurante com assinatura do mesmo chef, localizado também no interior da flagship store. O conceito estendeu-se entretanto à loja da marca em Tóquio, a Louis Vuitton Ginza Namiki, com Peter Marino a juntar-se à equipa responsável por mais este imponente trunfo arquitetónico.

© Louis Vuitton

Beige Alain Ducasse

Chanel. Tóquio

Os pesos pesados da cozinha voltam a entrar em cena, agora unindo forças ao território Chanel. É sob o emblema do chef Alain Ducasse, no famoso bairro de Ginza, em Tóquio, que o Beige espelha o legado da histórica maison francesa — não falta o icónico tweed presente nos assentos e almofadas e respira-se luxo no ambiente, imperando a luz natural, os tons neutros e o regime caloroso em pleno bulício urbano. O chef executivo Kei Kojima junta-se à equipa neste reduto da capital nipónica, o mesmo endereço da loja da marca. O menu assinatura situa-se nos 190 euros. No capítulo dos vinhos, conte com pelo menos 400 referências.

© Beige Alain Ducasse

Blue Box Cafe

Tiffany and Co. Nova Iorque

Holly Golightly teria adorado tomar o pequeno-almoço por aqui e a verdade é que o Blue Box tornou-se um dos spots mais disputados na Grande Maçã (consta que a fila de espera chegou a ser de um mês), mas entretanto, como todo o edifício da flagship store da joalheira Tiffany and Co, ficou em suspenso, fruto das vastas obras de remodelação e ampliação. O projeto segue ainda o seu caminho, estimando-se que em breve o recanto azul celeste possa reabrir portas num sofisticado complexo de aço e vidro que vai crescendo em Midtown, Manhattan, no número 727 de Quinta Avenida. São já 11 os andares visíveis nesta estrutura a cargo de Shohei Shigematsu e Jake Forster, e cujos interiores serão da responsabilidade de Peter Marino Architects.

© Tiffany and Co.

Bar Luce e Ristorante Torre

Prada. Milão

É no Largo Isarco, no sul de Milão, que a Fondazione Prada sugere pelo menos dois pousos para uma pausa tão criativa quanto gastronómica. Corria 2015 quando, logo à entrada do espaço, surgiu o Bar Luce, uma atração com o carimbo de Wes Anderson, feita por medida para os fãs da estética do realizador mas também de um típico café milanês, juntando-lhe ainda, se quiser, uma leve inspiração ao estilo retro Mad Med, entre fórmica, cocktails e máquinas de pinball. Lá em cima, no sexto andar, e com vista para a cidade, uma alternativa tipicamente italiana, guiada pelo chef Lorenzo Lunghi: o ristorante Torre.

© Fondazione Prada

Café Kitsuné

Maison Kitsuné. Diferentes continentes

Em Nova Iorque ou em Doha, em Beijing ou em Paris, sem esquecer Jacarta ou Kyoto. A lista de cafés com assinatura Maison Kitsuné (a marca criada por Gildas Loaëc e Masaya Kuroki, num cruzamento França-Japão), é generosa e permite uma autêntica volta ao mundo em estilo cool, confortável e intimista, sendo que aqui o protagonista mór chama-se café e convida a abrandar o ritmo e a estacionar por momentos num dos endereços da marca — a não ser que opte por participar num workshop de torrefação, o que também pode acontecer. Com uma chávena entre dedos, só falta mesmo decidir-se entre um expresso, macchiato, americano, latte, cappuccino, dirty chai, cortado, ou mochaccino.

© Maison Kitsuné

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