885kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Korea Republic v Portugal: Group H - FIFA World Cup Qatar 2022
i

O selecionador nacional chegou ao comando técnico de Portugal em 2014, na sequência da saída de Paulo Bento

Offside via Getty Images

O selecionador nacional chegou ao comando técnico de Portugal em 2014, na sequência da saída de Paulo Bento

Offside via Getty Images

Quatro coisas que correram muito bem, três que correram mal: a análise aos oito anos de Fernando Santos na Seleção

Para além da conquista do Euro, o agora ex-selecionador nacional lançou quase 60 jogadores e revolucionou a FPF. Pelo meio, falhou no Mundial 2018 e no Euro 2020. Análise a 8 anos de Fernando Santos.

Uma quinta-feira, menos de uma semana depois da eliminação do Mundial, a mais de três meses do próximo jogo já a contara para o próximo Europeu. Como já todos esperavam, como ele próprio já tinha dado a entender, como já tinha sido antecipado, Fernando Santos deixou a Seleção Nacional e fechou um capítulo que durava desde 2014.

Não havia volta a dar: Fernando Santos deixa Seleção oito anos depois, Mourinho abordado, sucessor só em 2023

Os oito anos do treinador enquanto selecionador nacional trouxeram o melhor período da história do futebol português, com a conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações e uma renovação do grupo que trouxe também uma nova organização à Federação Portuguesa de Futebol que Fernando Gomes estava a construir. Mas nem tudo foram rosas: e o Mundial do Qatar, entre a rotura com Cristiano Ronaldo e o tropeção na qualificação, acabou por ser a gota de água.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O Qatar foi o ponto de rotura entre selecionador e capitão, com Cristiano Ronaldo a começar no banco contra a Suíça e também contra Marrocos

Os quatro pontos que correram bem 

A conquista do Euro 2016

Foi a 20 de junho, na antecâmara do decisivo encontro com a Hungria que poderia deixar Portugal eliminado logo na fase de grupos do Euro 2016, que Fernando Santos tirou da manga a frase que ficou na história. “Já avisei a minha família de que só regresso no dia 11 de julho e serei recebido em festa. Como dizia o Scolari, é mata-mata. Vão ser 11 contra 11 e no final vai ganhar Portugal”, disse. Portugal nem sequer ganhou — empatou 3-3 com os húngaros. Mas Fernando Santos só voltou mesmo no dia 11 de julho, o dia seguinte à final de Paris em que a Seleção Nacional venceu França e conquistou o Europeu. O dia que Éder quis que fosse feriado.

A vitória no Campeonato da Europa, naturalmente, é o ponto mais alto, único e inédito, da passagem do treinador pelo cargo de selecionador nacional. Fernando Santos tornou-se o responsável pelo primeiro título da Seleção Nacional, pela página mais bonita da história do futebol português e pela conquista de algo que durante muito tempo pareceu ser apenas um sonho. O técnico de 68 anos chegou à Seleção precisamente no início da qualificação para o Euro 2016 — logo após a mítica derrota com a Albânia, no primeiro jogo desse apuramento, que ditou a saída de Paulo Bento — e garantiu a presença na fase final ao vencer todas as restantes sete partidas do grupo.

Em França, num Europeu onde todos os portugueses ficaram a saber onde é Marcoussis e onde sempre ficou claro que a Seleção Nacional iria contar com o apoio extra e relevante da comunidade emigrante no país, as coisas nem sequer começaram bem. Portugal empatou com a Islândia, empatou com a Áustria (num jogo em que Cristiano Ronaldo até falhou uma grande penalidade) e empatou novamente com a Hungria, somando apenas três pontos e apurando-se para os oitavos de final por ter sido um dos melhores terceiros classificados de todos os grupos.

A vitória no Campeonato da Europa, naturalmente, é o ponto alto da passagem do treinador pelo cargo de selecionador nacional. Fernando Santos tornou-se o responsável pelo primeiro título da Seleção Nacional, pela página mais bonita da história do futebol português e pela conquista de algo que durante muito tempo pareceu ser apenas um sonho.

Na ronda seguinte, um golo de Ricardo Quaresma já no prolongamento eliminou a Croácia. Nos quartos de final, depois de Lewandowski ter complicado tudo ao abrir o marcador logo ao segundo minuto, Renato Sanches empatou ainda na primeira parte e o apuramento foi novamente garantido por Quaresma, que apontou o penálti final. As meias-finais foram atipicamente tranquilas — Portugal derrotou o País de Gales, naquela que foi a única vitória portuguesa em 90 minutos durante todo o Europeu. Por fim, em Saint-Denis, o histórico golo de Éder aos 109′ fez tombar a anfitriã França e garantiu à Seleção Nacional a conquista do troféu.

Com o Euro 2016, Fernando Santos mudou o paradigma do futebol português, no geral, e da Seleção Nacional, em particular. Afinal, era possível ganhar. Tinha terminado o quase, o esteve perto, o foi por um bocadinho assim — desta vez, jogando melhor ou pior, Portugal era campeão europeu. E tinha lá chegado com recurso a um discurso confiante e assertivo, de quem parecia ter adivinhado o futuro quando no passado ainda ninguém podia imaginar o que aí vinha.

A vitória na Liga das Nações em 2019

Em 2019, ainda na ressaca da conquista do Euro 2016 mas principalmente a estudar os motivos da saída precoce do Mundial 2018, logo nos oitavos de final, Portugal recebia a final four da edição de estreia da novíssima Liga das Nações. Depois de ficar no primeiro lugar do grupo, vencendo tanto Itália como Polónia e empatando também com italianos e polacos para registar oito pontos em quatro jogos, a Seleção Nacional chegou ao torneio decisivo acompanhada pela Suíça, Países Baixos e Inglaterra.

Fernando Santos conquistou o Euro 2016 dois anos depois de ter assumido o comando da Seleção

Getty Images

Numa final four disputada entre o Estádio do Dragão e o Estádio D. Afonso Henriques, a seleção portuguesa começou por afastar a Suíça nas meias-finais para depois derrotar os Países Baixos e conquistar a primeira edição da prova — com um golo solitário de Gonçalo Guedes, num pontapé de fora de área tão semelhante ao de Éder três anos antes que até fez os mais céticos acreditarem que as coincidências existem mesmo.

Se a ideia de que Portugal poderia ganhar títulos tinha sido desbloqueada em 2016, 2019 serviu para mostrar que a caminhada por terras francesas não foi isolada ou um simples golpe de sorte. É certo que não foi um Europeu ou um Mundial — mas, no espaço de três anos, a Seleção Nacional conquistou dois troféus internacionais e tornou-se naturalmente uma das equipas favoritas à vitória final na antecâmara de qualquer competição.

Os 59 jogadores lançados, de Cédric e João Mário a António Silva e Gonçalo Ramos

Foram 59: para além de ser o selecionador com mais jogos e mais vitórias na história da Seleção, Fernando Santos é também o treinador que mais jogadores lançou na seleção portuguesa. Cédric e João Mário foram os primeiros, registando ambos a primeira internacionalização naquela que foi também a estreia do técnico à frente de Portugal, num particular contra França em outubro de 2014.

Depois de ficar no primeiro lugar do grupo, vencendo tanto Itália como Polónia e empatando também com italianos e polacos para registar oito pontos em quatro jogos, a Seleção Nacional chegou ao torneio decisivo acompanhada pela Suíça, os Países Baixos e Inglaterra.

De lá para cá, ao longo de pouco mais de oito anos, seguiram-se outras cinco dezenas. Fernando Santos apostou em jogadores que se tornaram indiscutíveis na Seleção Nacional, como Danilo, João Cancelo ou Bernardo Silva, mas também lançou vários nomes que depressa desapareceram do radar, como Edgar Ié, Kévin Rodrigues ou Lucas João. Os últimos da lista foram António Silva e Gonçalo Ramos, a jovem dupla do Benfica convocada para o Mundial do Qatar, que cumpriu a primeira internacionalização há cerca de um mês, no particular com a Nigéria.

A extensa aposta em novos internacionais — que teve o seu clímax em 2015, quando o selecionador lançou 13 estreantes — abriu a porta a uma necessária renovação da equipa. Fernando Santos liderou uma viragem na Seleção Nacional, pegando num grupo experiente que perdurava desde os tempos de Carlos Queiroz e Paulo Bento e transformando-o numa mistura de exemplo e rebeldia, que juntou o que de melhor se ia fazendo no futebol português. Uma ótica de evolução na continuidade que qualquer sucessor, seja ele quem for, vai obrigatoriamente aproveitar e prosseguir.

A aliança com Fernando Gomes que transformou a Federação Portuguesa de Futebol

Quando chegou à Seleção Nacional, em 2014, Fernando Santos tornou-se a cara de um projeto. Fernando Gomes era o presidente da Federação Portuguesa de Futebol há três anos, tendo sucedido a Gilberto Madaíl em 2011 e numa altura em que Paulo Bento era o treinador. Ou seja, Fernando Santos foi o primeiro — e, até agora, único — selecionador nacional a ser escolhido por Fernando Gomes. Três anos depois de tomar posse, o líder do organismo podia finalmente dar início ao projeto que tinha imaginado para o futebol português.

Ao lado de Fernando Gomes, o treinador escreveu a página mais bonita da história do futebol português

MÁRIO CRUZ/LUSA

Em conjunto, lado a lado, Fernando Santos e Fernando Gomes escreveram o capítulo mais bem sucedido da história da Seleção Nacional. Entre a conquista do Euro 2016 e da Liga das Nações, acrescentando-se o salto dado com a inauguração da Cidade do Futebol e do próprio Canal 11, a Federação Portuguesa de Futebol cresceu e tornou-se um organismo profissional, respeitado e dado como exemplo na esfera desportiva.

Num período temporal a que também não são alheios os feitos no futsal e no futebol de praia e o crescimento do futebol feminino, Fernando Santos assumiu a responsabilidade de ser o braço direito de Fernando Gomes e nunca escondeu que estava totalmente alinhado com os planos da Federação. Com a saída do treinador, mais do que um selecionador ou um líder, o presidente do organismo perdeu um aliado. E será difícil encontrar um nome que encaixe tão bem no perfil que Fernando Gomes criou, desenhou e tornou exemplo.

Tornar Cristiano Ronaldo num símbolo

Quando Fernando Santos chegou à Seleção Nacional, há oito anos, Cristiano Ronaldo já era naturalmente o capitão de equipa. Estava no Real Madrid, no início de um trajeto brilhante com a conquista de quatro Ligas dos Campeões em cinco anos, e já tinha sido crucial em três Europeus e três Mundiais. Ainda assim, faltava sempre alguma coisa — e Ronaldo estava longe de ser consensual entre os adeptos portugueses.

Fernando Santos tornou-se o primeiro — e, até agora, único — selecionador nacional a ser escolhido por Fernando Gomes. Três anos depois de tomar posse, o líder do organismo podia finalmente dar início ao projeto que tinha imaginado para o futebol português.

Com Fernando Santos — e, obviamente, com muita ajuda do Euro 2016, da Liga das Nações e de exibições brilhantes como as dos hat-tricks à Suécia ou a Espanha –, o avançado português tornou-se um conquistador de recordes. Oito anos depois da chegada do ex-selecionador nacional, Cristiano Ronaldo é agora o melhor marcador de sempre por seleções, um dos jogadores com mais internacionalizações na história e a grande figura dos sucessos da Seleção.

Com a típica tirada em que garantia que o onze de Portugal seriam sempre “Ronaldo mais 10”, numa máxima que só deixou cair no Mundial do Qatar, o treinador atribuiu responsabilidade ao jogador, tornou-o o símbolo da equipa e fez com que todo o grupo girasse à volta da ideia de que o melhor do mundo era português. Ronaldo recebeu o poder e aceitou-o de bom grado, tornando-se um líder incontestado e uma presença fulcral não só dentro do relvado como dentro do balneário. O que só mudou nos últimos dois jogos. Mas já lá voltaremos.

Os três pontos que correram mal

As eliminações precoces no Mundial 2018 e no Euro 2020

Portugal chegou ao Mundial da Rússia enquanto Campeão Europeu e Fernando Santos procurou utilizar a alavanca do mesmo discurso confiante e assertivo para estimular a vontade de ir atrás de uma ambição ainda maior. A antecâmara do Campeonato do Mundo ficou muito marcada pela instabilidade no Sporting, com elementos importantes como Rui Patrício, William, Bruno Fernandes e Gelson Martins a viajarem pouco depois da traumática invasão da Academia e ainda sem conhecerem o próprio futuro.

As imagens que ficaram para a história: Cristiano Ronaldo, que se tinha lesionado ainda na primeira parte, a fazer de adjunto de Fernando Santos na final do Euro 2016

Getty Images

A fase de grupos foi complexa, com a Seleção Nacional a empatar com Espanha (com direito a hat-trick de Cristiano Ronaldo), a vencer Marrocos e a empatar novamente com o Irão, garantindo o apuramento no segundo lugar com mais um ponto do que os iranianos. Nos oitavos de final, porém, a confiança e a assertividade não foram suficientes: Portugal perdeu com o Uruguai, não resistindo a dois golos de Cavani, e foi para casa semanas antes de França vencer a Croácia para se tornar campeã mundial.

Apesar de o sucesso na Liga das Nações ter surgido logo no ano seguinte, a eliminação precoce no Mundial da Rússia recordou que nem só de discursos ou frases feitas se fazem os vencedores. Fernando Santos apostou mais no crer e na vontade do que no futebol propriamente dito e viveu em Sochi, a cidade russa em que perdeu com os uruguaios, a primeira verdadeira desilusão enquanto selecionador nacional.

Fast forward para 2021, na sequência da tal conquista da Liga das Nações e de um ano de atraso devido à pandemia, e Portugal surgia no denominado Euro 2020 enquanto campeão em título. A Seleção Nacional começou por vencer a Hungria em Budapeste — num jogo que fica na história de Cristiano Ronaldo, que na Puskás Arena igualou os 109 golos de Ali Daei para se começar a tornar o melhor marcador de sempre por seleções –, foi goleada pela Alemanha em Munique e empatou com França para carimbar o apuramento novamente através do terceiro lugar.

Nos oitavos de final, porém, a confiança e a assertividade não foram suficientes: Portugal perdeu com o Uruguai, não resistindo a dois golos de Cavani, e foi para casa semanas antes de França vencer a Croácia para se tornar campeã mundial.

Seguiu-se a Bélgica, nos oitavos de final em Sevilha, onde bastou um golo solitário de Thorgan Hazard, ainda na primeira parte, para Portugal fazer as malas e voltar para casa com a pior prestação de sempre em Campeonatos da Europa. Mais uma vez, tal como tinha acontecido na Rússia, Fernando Santos era confrontado com a ideia de que era preciso algo mais para além de acreditar muito e ter a certeza de que era possível. A Seleção não só falhou a revalidação do título como nem sequer chegou perto de o discutir, despedindo-se do Europeu itinerante semanas antes de Itália derrotar Inglaterra nas grandes penalidades em Wembley para se tornar campeã europeia.

O deslize na qualificação direta para o Mundial do Qatar

Ainda na ressaca da desilusão no Campeonato da Europa, Portugal olhava para a qualificação para o Campeonato do Mundo como um obstáculo sempre complexo mas acessível na hora de disputar outra fase final. O Grupo A até parecia tranquilo, com Sérvia, Irlanda, Luxemburgo e Azerbaijão a serem os adversários portugueses, mas a Seleção Nacional conseguiu complicar ao ponto de se ter chegado a pensar que não conseguiria marcar presença no Qatar.

Os empates com a Sérvia e a Irlanda, um ainda em março de 2021 e outro já em novembro, atribuíram um caráter decisivo à derradeira receção aos sérvios no Estádio da Luz. Aí, em novembro do ano passado, Portugal cedeu uma derrota depois de começado a ganhar logo ao segundo minuto e não evitou a queda para o segundo lugar do grupo da qualificação e a consequente repescagem para o playoff.

Portugal v Switzerland: Round of 16 - FIFA World Cup Qatar 2022

Gonçalo Ramos, a par de António Silva, foi dos últimos a ser lançado por Fernando Santos na Seleção Nacional

Getty Images

Aí, depois de vencer a Turquia na meia-final e de ver a Macedónia do Norte chocar Itália para deixar os campeões europeus fora do Campeonato do Mundo, a Seleção Nacional eliminou os macedónios e carimbou o passaporte para o Qatar sem conseguir escapar ao já tradicional sofrimento. Na antecâmara do Mundial, mesmo com a esperança sempre latente de que existia qualidade, capacidade e talento suficientes para chegar longe na competição, existia já uma ideia clara de que o tempo de Fernando Santos enquanto selecionador nacional estava a chegar ao fim.

O desmoronar da relação com Cristiano Ronaldo

Do melhor ao pior. Se Cristiano Ronaldo foi a grande figura do melhor que Fernando Santos deu a Portugal, Cristiano Ronaldo é também o protagonista da página mais negra de Fernando Santos na Seleção Nacional. Tudo começou ainda na fase de grupos, na terceira jornada contra a Coreia do Sul, quando o avançado reagiu de forma intempestiva quando percebeu que ia ser substituído já durante a segunda parte.

Como se percebeu pela conferência de imprensa antes do jogo com a Suíça, Fernando Santos não só não gostou da atitude do capitão, como não gostou de ter chegado à conferência de imprensa depois da flash interview a dizer ainda que a frase do número 7 cheia de palavrões era para o avançado sul-coreano quando toda a gente já tinha visto que eram dirigidas ao treinador. E que tinha dito o mesmo que Cristiano Ronaldo. Se tivesse sido informado, teria arrumado um assunto com algo simples como um genérico ‘ninguém gosta de ser substituído, depois falamos, essas coisas resolvem-se no balneário’, algo do género. Mas só percebeu que era ele o visado quando viu as imagens. E sentiu que tinha feito má figura. Daí que, quando chegou à véspera do jogo com os suíços, tenha voltado a falar de toda situação para falar do que se passou e deixado um recado forte ao jogador.

A antecâmara do Campeonato do Mundo ficou muito marcada pela instabilidade no Sporting, com elementos importantes como Rui Patrício, William, Bruno Fernandes e Gelson Martins a viajarem pouco depois da traumática invasão da Academia e ainda sem conhecerem o próprio futuro.

A seguir, veio Cristiano Ronaldo e a condição de suplente. Fernando Santos voltou a explicar outra vez o que se passou com Ronaldo quando decidiu que não o colocaria no onze frente à Suíça, e falou da alegada ameaça do capitão em deixar a concentração e o Mundial. Não teve problemas em dizer publicamente que o jogador não tinha gostado de saber numa reunião no dia do jogo, logo a seguir ao almoço, que não iria começar de início. E adiantou mesmo que trocaram argumentos entre os dois sobre a opção, mesmo estando a decisão já tomada.

Depois disso, no entanto, o selecionador defendeu sempre o número 7, o seu profissionalismo e aquilo que representa para o grupo. Mas ficou claro, pelas reações dos familiares do jogador, sobretudo da sua companheira, Georgina Rodriguez, que houve um degradar da relação entre Fernando Santos e Ronaldo e de que as coisas dificilmente voltariam a ser as mesmas entre a dupla que sempre teve uma relação muito próxima.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.