Há precisamente 30 anos, no mesmo Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, o PCP criou a figura do secretário-geral-adjunto (Carlos Carvalhas). Falava-se que a história podia repetir-se com João Ferreira a ser o adjunto de Jerónimo de Sousa a preparar o futuro. Mas não vai ser assim. Em entrevista à Rádio Observador, João Ferreira pede que se “confie na palavra” e que essa não é hipótese, pois está focado na corrida presidencial: “Pura e simplesmente não vai acontecer”.
Sobre o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter defendido a legitimidade legal do Congresso, mas ter enviado uma indireta ao PCP, João Ferreira lembrou a caricatura que os Gato Fedorento fizeram do atual Presidente, lembrando que se há uns anos “ficou conhecido com a rábula do ‘É proibido, mas pode-se fazer’, agora decidiu inventar outra rábula: ‘Não é proibido, mas não se devia fazer'”.
O candidato presidencial diz ainda que neste momento não se vive um “ciclo de esquerda”, mas diz que o partido está disposto a negociar com o PS os próximos orçamentos tal como fez no atual. “A postura tem sido sempre a mesma”, garante.
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