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O Labneh do Protest Kitchen
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O Labneh do Protest Kitchen

O Labneh do Protest Kitchen

Um balcão omakase, croquetes do mar e sandes de porco: 6 novos restaurantes para descobrir no Porto

Vasco Coelho Santos liga gastronomia portuguesa e japonesa, nos Aliados há ceviche e chuleton, o Atrevo ganhou uma versão 2.0 e do Alto saem panquecas. Tudo novidades frescas a norte.

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Kaigi

Rua Eugénio de Castro, 226. Tel.: 93 841 0124. Terça a sábado, das 19h00 às 00h00.

O Kaigi, novo restaurante do Grupo Euskalduna, em soft opening desde meados de fevereiro, abriu com o objetivo de fundir as gastronomias portuguesa e japonesa com simplicidade e conforto. Não só no que é servido, como no ambiente. O balcão omakase, com capacidade para 16 lugares, é o elemento central do espaço, aproximando os dois países também na forma de comer. Nuno Brás, chef que acompanha Vasco Coelho Santos desde o início, é o responsável pelo projeto e o anfitrião de serviço. Destacam-se o tártaro de atum com nori e ponzu, a omelete japonesa com gamba rosa e cebolinho, a grãozada de bacalhau, servida com pão da Ogi, a espetada de salmão e miso, o sushi e o sashimi, muito frescos, e a sobremesa que combina mochi, pera, queijo S. Jorge e noz.

Vitela estufada, cebolete e salsifi, uma das iguarias no Kaigi

Umami

Avenida dos Aliados, 329. Tel.: 22 116 4624. Segunda a domingo, das 11h00 às 00h00.

Há Umami no piso térreo do Axis Porto Club Hotel, antiga sede do FC Porto, nos Aliados. O novo restaurante do empresário Jorge Ramos abriu no final de janeiro com um menu viajado e saboroso, pensado para hóspedes e passantes. Para começar a refeição ou entreter durante a tarde, há empanadas argentinas, tacos, ceviche, gyosas, sanduíches e saladas. Nos principais, camarão tigre com linguini nero, moqueca de camarão com banana-da-terra e farofa e chuleton de novilho com chimichurri são algumas das sugestões. Adoce com o bolo gelado de chocolate e suspiro caseiro ou a rabanada de brioche com maçã caramelizada e redução de vinho do Porto. Aos fins de semana, há DJ durante os jantares e durante a semana, ao almoço, menu executivo. Em breve, o Umami terá também esplanada.

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Atrevo

Rua do Morgado de Mateus, 49. Tel.: 93 421 4652. Terça a sábado, das 19h00 às 23h00.

Tânia Durão atreveu-se novamente. Um ano depois do fecho do Atrevo, a versão 2.0 reabriu em meados de dezembro, estando agora inserido no Panorama Group, que detém os restaurantes Terra Nova, Taberna Rio e Escama, todos no Porto. Democratizar o fine dining e oferecer menus de degustação a preços acessíveis, sem descurar a qualidade do produto, a técnica e o serviço, mantêm-se como os alicerces do projeto. Ouriço do mar com granizado de leite de coco e pico de gallo, sande de caranguejo e camarão, arroz de carabineiro e chocolate, caramelo e morango são alguns dos momentos da atual ementa, que vai mudando consoante a época e a disponibilidade das matérias-primas. Pode optar pelo menu de cinco ou oito momentos, sem esquecer a harmonização vínica, à parte.

"O nome Atrevo surge da vontade em combinar a boa sorte, associada ao trevo de quatro folhas, com o atrever na arte de cozinhar."

Praça Foz

Rua do Passeio Alegre, 932. Tel.: 96 033 6956. Terça a sábado, das 12h00 à 01h00; Domingo, das 13h00 às 17h00.

O ano arrancou com a abertura do Praça Foz, na zona da Cantareira, restaurante e bar dos mesmos donos do Praça Boavista. Ambiente, boa energia, os mojitos mais famosos da cidade, guacamole com totopos caseiros, as tostas que faziam sucesso no Praça original, aberto em 2008, na Baixa, e pratos do mundo inspirados nas viagens dos proprietários fazem parte da essência deste local, onde a música nunca deixa de se ouvir e os brindes nunca deixam de se fazer. Os croquetes do mar abananado, com manteiga de coral, pescada, camarão, caril e banana, a lasanha de salmão com bechamel de sésamo e o bolo Ouro Negro, com bolacha negra, chocolate 70%, caramelo salgado e cacau, são obrigatórios. Afinal, arrojo e diversão são ingredientes principais por estas bandas.

Quatro “One Bite“ Spoons com Camarão salteado em manteiga, molho tom yam, mel e shirasha.

Alto

Rua de Cedofeita, 333. Tel.: 91 402 2775. Quinta a segunda, das 10h00 às 16h00; Sexta a domingo, das 19h00 às 23h00.

Aqui não há panquecas de banana, poké bowls ou tapiocas. Há panquecas de batata com salmão marinado na casa, ovos escalfados e molho holandês, omelete de camarão com um molho asiático, shakshuka, syrniki, umas panquecas de queijo cottage caseiro, grecha verde, um prato com trigo sarraceno, abacate, ovos escalfados e pecorino, e cheesecake basco. Falamos do Alto, aberto desde o início do ano, em Cedofeita, um local onde o conceito de brunch ganha outro encanto. As influências do mundo são visíveis na equipa internacional e no menu, onde se privilegiam os pequenos produtores. De sexta-feira a domingo o Alto abre para jantares e, em breve, terá uma esplanada. Dentro ou fora, nenhum detalhe é deixado ao acaso, tentando cativar os clientes pelos cinco sentidos.

Protest Kitchen

Rua dos Bragas, 58. Tel.: 91 072 7055. Terça a sábado, das 10h00 às 17h00.

Andrey Mikheev, russo, e Fanos Stylianou, cipriota, a dupla que esteve à frente do extinto The Orthodox, em Miguel Bombarda, a deliciar quem passava com pastelaria e pratos gulosos, juntou-se a Pedro Baumgarten, brasileiro, e juntos abriram o Protest Kitchen no topo da Rua dos Bragas, no início de dezembro. O menu muda com frequência, mas por lá continuam os rolos de canela e os buns, assim como pratos de mais sustento, como a sanduíche de porco em focaccia, os dumplings de batata e os ovos mexidos com nori, rabanete e cebolinho, para harmonizar com bom café e bom vinho. O nome não era definitivo, nem o espaço, que construíram de raiz, mas rapidamente perceberam que lhes encaixava que nem uma luva. “Há sempre algo pelo que lutar”, dizem.

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