Sobre os protestos que aconteceram em alguns Estados norte-americanos, contra as medidas de restrição ainda em vigor, Donald Trump afirmou que “é permitido protestar”. “Alguns governadores foram longe demais” nas medidas, defendeu o presidente.

“Estas pessoas querem voltar. Querem a vida de volta. A vida foi-lhes retirada. E aprenderam muito durante este período. Aprenderam a fazer as coisas de forma diferente e vão, espero eu, continuar a fazê-lo depois de o vírus passar. E quando o vírus passar, espero que estejamos todos sentados ao lado uns dos outros em jogos de basebol, jogos de futebol americano, jogos de basquetebol, jogos de hóquei no gelo. O Masters [de golfe] vai ter 100 mil pessoas, não vai ter 25 pessoas a assistir”, acrescentou Donald Trump.

EUA enfrentam protestos contra restrições que Trump parece apoiar em estados governados por democratas

Depois de passar alguns minutos a ler um artigo de opinião publicado no Wall Street Journal que elogia a resposta norte-americana à pandemia, Donald Trump assinalou a curva descendente de novos casos em locais como Seattle, Detroit, Nova Orleães, Indianapolis e Houston. “São mais provas de que a nossa estratégia agressiva está a funcionar”, afirmou.

“Quem é que já ouviu falar de uma coisa assim? Teríamos milhões de mortos sem isto. Milhões de mortos”, atirou Trump, no dia em que os Estados Unidos ultrapassaram a fasquia das 40 mil vítimas mortais.

Em declarações que vão contra aquilo que têm sido as últimas semanas nos Estados Unidos, em que o presidente e os governadores democratas trocaram acusações sucessivas, Donald Trump elogiou precisamente esses governadores. “Estamos a construir hospitais. Ele trabalhou muito bem connosco”, disse o presidente sobre Andrew Cuomo, o governador de Nova Iorque com quem tem tido desavenças públicas desde o início da pandemia.

Trump falou ainda sobre Gretchen Whitmer, a governadora democrata do Michigan. “Honestamente, a governadora do Michigan trabalhou muito bem connosco no assunto das camas disponíveis”, afirmou o presidente.

No habitual briefing diário sobre a pandemia, Donald Trump disse há pouco que 4,18 milhões de norte-americanos já foram testados para a Covid-19. O presidente dos Estados Unidos acrescentou que a capacidade de testagem se está a expandir “rapidamente” e por “milhões e milhões de pessoas”. “Nenhum país está perto de nós” no que toca aos testes realizados, disse Trump.

O presidente norte-americano adiantou que os Estados Unidos “encomendaram muitas” zaragatoas e anunciou que vai ativar o Defense Production Act de 1950 — a legislação que permite ao presidente pedir a um setor que dê prioridade à produção de um produto específico sob a justificação do superior interesse nacional — para aumentar o stock disponível deste material.

“Isto é fácil, os ventiladores são mais difíceis”, atirou Trump, antes de referir que os Estados Unidos são “os reis dos ventiladores”.

A Autoridade Marítima Nacional resgatou este domingo um tripulante suspeito de estar infetado com o novo coronavírus de um navio mercante que se encontrava ao largo da ilha Terceira, nos Açores. De acordo com a Autoridade Marítima Nacional (AMN), que atuou em coordenação com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Ponta Delgada, o tripulante, de 23 anos e nacionalidade indonésia, “apresentava suspeitas de caso positivo da doença covid-19” e necessitava de “assistência médica imediata”.

“O tripulante, que apresentava febre alta, dificuldades respiratórias e dores musculares, foi posteriormente transportado para o Hospital do Santo Espírito”, adiantou a AMN em comunicado. O resgate foi efetuado com recurso a uma embarcação da Estação Salva-vidas da Praia da Vitória e contou com o apoio da Polícia Marítima e dos bombeiros da Praia da Vitória.

Lusa

Em portaria publicada no domingo o Governo alargou as profissões abrangidas por este regime que passou a incluir filhos de professores que vão ter de voltar às escolas.

Governo alarga lista de profissões que podem deixar os filhos em escolas de acolhimento

Mais de 200 pessoas foram detidas no início do fim de semana em Bissau pelas forças de segurança por circularem na via pública e algumas foram agredidas, denunciou a Associação Juvenil para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.

“A Guarda Nacional e a Polícia de Ordem Pública da Guiné-Bissau detiveram, na noite de ontem para hoje mais de 200 indivíduos por circularem nas vias públicas, entre eles, uma criança, que acabou por ser solta”, refere, numa mensagem na rede social Facebook, a associação juvenil de direitos humanos. A associação indica também ter “recebido relatos de que alguns foram agredidos física e verbalmente, sobretudo no Ministério da Defesa, onde mais de 50 indivíduos dormiram na rua, sem proteção alguma, num campo ao lado da instituição”.

Segundo a associação, as pessoas estiveram detidas nos ministérios do Interior e da Defesa cerca de 12 horas. “A Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos Direitos Humanos tem vindo a receber várias denúncias sobre a atuação das forças de ordem e continua a seguir a situação”, salienta.

No âmbito das medidas de combate e prevenção à pandemia provocada pelo novo coronavírus, as autoridades no poder na Guiné-Bissau, que declararam estado de emergência até 26 de abril, impuseram uma restrição de circulação no país, que apenas permite que as pessoas circulem nas vias públicas entre 07:00 e as 12:00, sendo que os últimos 60 minutos devem ser utilizados para o regresso ao domicílio.

A Guiné-Bissau tem até agora 50 casos confirmados de covid-19, três dos quais curados, distribuídos pelo setor autónomo de Bissau (32), Canchungo (13) e Biombo (5).

Lusa

O presidente brasileiro discursou este domingo perante centenas de manifestantes em Brasília que pediam uma intervenção militar para pôr fim às imposições de distanciamento social. O Brasil é o 11º país com mais infetados por Covid-19

Bolsonaro discursa para centenas de apoiantes que pedem intervenção militar

A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 164 mil pessoas e infetou mais de 2,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo o balanço da agência AFP, junto de fontes oficiais, até às 19:00 de hoje. Segundo o relatório da agência noticiosa francesa, até às 19:00 de domingo registaram-se pelo menos 164.016 óbitos devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, detetada em dezembro, na China.

Entre os 2.363.210 de casos registados, pelo menos 525.200 já foram considerados curados.

Para a AFP, este número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infetados, pois um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Desde a contagem realizada até às 19:00 de sábado, registaram-se 6.476 novas mortes e 72.873 novos casos em todo o mundo.

Os países com mais mortes nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 2.926 novos óbitos, o Reino Unido (596) e a Itália (433).

Os Estados Unidos, que registaram a sua primeira morte associada ao novo coronavírus no final de fevereiro, é o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 23.660 mortes e 178.972 infetados. O país norte-americano regista ainda 67.052 pessoas que foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Itália, com 23.660 mortes em 178.972 casos, Espanha com 20.453 mortes (195.944 casos), França com 19.718 mortes (152.894 casos) e Reino Unido com 16.060 morto (120.067 casos).

Lusa

Os Estados Unidos ultrapassaram este domingo a barreira dos 40 mil mortos no quadro da pandemia da covid-19, registando mais de 40.500 óbitos desde o início, anunciou a Universidade John Hopkins. Segundo a mesma fonte, a barreira dos 30.000 mortos fora ultrapassada na quinta-feira.

O país onde a epidemia está a progredir mais rapidamente também regista mais de 740.000 casos de infeção confirmados, segundo a universidade, que atualiza continuamente seus dados.

A Madeira registou mais 19 casos de covid-19, dos quais 16 em Câmara de Lobos, onde foi imposta uma cerca sanitária, elevando para 83 o número de infetados no arquipélago, anunciou o Instituto de Administração da Saúde (Iasaúde).

“Hoje totalizamos 639 casos suspeitos de covid-19 estudados na Região Autónoma da Madeira, mais 43 casos suspeitos do que os anunciados ontem [sábado]. Destes, 552 foram excluídos com testes negativos e, desde ontem, temos a reportar 19 novos casos positivos para a covid-19. Temos então, até à data, 83 casos positivos identificados na região, com 12 casos recuperados, ou seja, mais três casos do que aqueles reportados também ontem, o que significa que temos, então, 71 casos de infeção ativos”, revelou a vice-presidente do Iasaúde, Bruna Gouveia.

Relativamente aos novos casos positivos, Bruna Gouveia especificou que se distribuem por três concelhos, designadamente Câmara de Lobos, com 16 casos relacionados com os contatos que sábado estavam em avaliação no âmbito do estudo epidemiológico da cadeia de transmissão verificada naquela freguesia; Funchal, com um caso positivo, e Porto Santo com dois casos.

Neste grupo, 13 pessoas são do género feminino e seis pessoas do género masculino, sendo duas crianças com idades até nove anos; três crianças na faixa etária dos 10 aos 19 anos; quatro pessoas na faixa dos 20 a 29 anos; uma na faixa dos 30 a 39 anos; cinco na faixa dos 40 a 49 anos; duas na faixa dos 50 a 59 anos e duas na faixa etária dos 60 a 69 anos.

O secretário da Saúde da Madeira, Pedro Ramos, disse que as autoridades regionais vão testar cerca de 300 pessoas relacionadas com a propagação de covid-19 em Câmara de Lobos, freguesia em cerca sanitária e com 26 infetados. O objetivo do Serviço Regional de Saúde é identificar os casos próximos de contactos com os infetados que foram sinalizados naquela freguesia do concelho com o mesmo nome.

Este conjunto de testes inclui também profissionais de saúde e não profissionais relacionados com este caso, do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, e do Centro de Saúde de Câmara de Lobos. Serão também testados utentes e funcionários do lar de idosos de Câmara de Lobos.

“Neste momento, já falo de um universo de testes que vamos fazer que já abrange três centenas de pessoas. Mas vamos continuar a sinalizar os contactos com esta família, os contatos dos contatos, saber qual foi o tempo de exposição, se foi um contato esporádico, se houve bastante tempo de conversa, de proximidade, se não houve proteção nenhuma, em que ‘timing’ é que foi feito, tudo isto vai ser sinalizado durante estes quinze dias. É um trabalho de campo por parte dos delegados de saúde”, observou.

Lusa

A Turquia registou nas últimas 24 horas novos 127 óbitos, o que elevou o valor total das mortes registadas no país desde o início da pandemia para 2.017, ultrapassando pela primeira vez a fasquia das 2 mil. Ontem, a Turquia superou o Irão e tornou-se o país mais afetado do Médio Oriente, tendo agora 86.306 casos positivos. E hoje passou a China em número de casos.

O Governo de Ancara implementou uma série de medidas para limitar a disseminação da covid-19, incluindo o fecho de escolas e universidades e a proibição de ajuntamentos de pessoas. No sábado, o Ministério do Interior prolongou a proibição de viagens interurbanas por estrada, ar ou mar, por mais duas semanas.

Já Cuba atingiu hoje os 1.035 infetados, superando pela primeira vez os mil casos. Até agora, já morreram 34 pessoas em Cuba devido à Covid-19.

O Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados vai distribuir gratuitamente, a partir de quarta-feira, 2.000 máscaras e 150 embalagens de álcool gel por Lisboa e por todas as suas 22 delegações, “para que as advogadas e os advogados possam exercer as suas atividades com maior segurança, protegendo-se a si e, ao mesmo tempo, toda a comunidade”, revela em comunicado.

“Estes equipamentos destinam-se a ser utilizados exclusivamente em diligências presenciais que tenham que ser realizadas”. Representando mais de 50% da advocacia nacional, o CRLisboa pretende com esta iniciativa dar o exemplo e sublinhar aquilo que vem defendendo desde o início do período de isolamento provocado pela pandemia: “a Justiça não deve parar” e “o Estado de Direito não pode entrar de quarentena”.

A Turquia registou nas últimas 24 horas novos 127 óbitos, o que elevou o valor total das mortes registadas no país desde o início da pandemia para 2.017, ultrapassando pela primeira vez a fasquia das 2 mil. Ontem, a Turquia superou o Irão e tornou-se o país mais afetado do Médio Oriente, tendo agora 86.306 casos positivos.

Já Cuba atingiu hoje os 1.035 infetados, superando pela primeira vez os mil casos. Até agora, já morreram 34 pessoas em Cuba devido à Covid-19.

“Qualquer regresso das instituições de ensino superior às atividades presenciais tem de ser negociada.” O recado ao ministro Manuel Heitor é deixado pelo presidente do Snesup, Sindicato Nacional do Ensino Superior, Gonçalo Velho, que acusa o Governo de só ter dado “indicações vagas” sobre o pretendido regresso ao ensino presencial das universidades e politécnicos no início de maio. Já o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas diz ainda não ter reunido com as estruturas internas, de modo a ter uma noção clara de como será o regresso. E promete uma posição oficial do CRUP para depois desses encontros. Leia aqui.

Universidades. “Qualquer regresso deve ser feito com negociações”

É aquilo que alguns chamam de “milagre português” ao contrário. A Bélgica tem pouco mais população do que Portugal e um dos registos mais altos de infetados na Europa e de mortos. As autoridades atribuem esta elevada taxa de mortalidade a uma política mais transparente onde se contam todos os mortos, dentro e fora de hospitais, e mesmo os casos em que não há certeza se a causa de morte foi Covid-19.

Bélgica tem uma das mais altas taxas de mortalidade. E justifica com maior “transparência” que outros países não têm

O Ministério da Administração Interna anunciou o número de pessoas detidas desde as 00h de 18 de abril, ou seja, desde que entrou em vigor o terceiro período de estado de emergência nacional. Até às 17h de hoje, a PSP e a GNR deram conta de 14 detenções pelo crime desobediência, sendo quatro dessas detenções ocorreram por desobediência à obrigação de confinamento e 10 por desobediência ao dever geral de confinamento.

Também neste período, foram encerrados 22 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas. Em comunicado, o MAI acrescenta então que estes números se somam aos verificados nos dois primeiros períodos de estado de emergência, onde foram detidas 108 pessoas na primeira fase e 184 na segunda. Contas feitas, e já com os valores até às 17h deste domingo, as autoridades já detiveram 306 pessoas desde o início do estado de emergência.

Um relato feito por Hugo van der Ding do concerto que durante uma maratona de oito horas juntou dezenas de estrelas da música a atuar a partir das suas casas. E sem estantes a servir de cenário.

A sala de Lady Gaga, o coração de Taylor Swift e a classe dos Stones: vi o concerto One World e quero mais (mas por outras razões, claro)