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Por norma, o legado de um desportista de elite é granjeado ao longo da carreira pela qualidade do que faz e fica consolidado depois da carreira pela quantidade do que alcançou. São números, não enganam, nunca são esquecidos. No entanto, há figuras que conseguem tocar o Olimpo e ficam para sempre gravadas num livro onde a coisa mais parecida com um número é o símbolo do infinito. Rafa Nadal, que vai terminar a carreira em novembro na Taça Davis ao serviço da seleção de Espanha, é um deles. O espanhol é o mais humano de todos os extraterrestres que desafiaram o impossível através do desporto mas tem o dom de ser recordado, elogiado, admirado e até endeusado por muito mais do que números ao longo da carreira. |
Sim, é certo: ter uma carreira em Roland Garros com 112 vitórias e apenas quatro derrotas entre 14 títulos só está ao alcance de um. Sim, conseguir 1.080 vitórias num total de 1.307 jogos (percentagem de sucesso de 82,63%) também não é para todos. No entanto, mais do que isso, foram os sacrifícios feitos por Nadal para ter 2.543 horas (152.595 minutos) de competição nos courts, fora o tempo só em treinos, que fazem dele a lenda que é. Das costas aos joelhos, das ancas aos tornozelos e aos ombros, foram cerca de 20 lesões que obrigaram a paragens e levaram o espanhol a “conviver” com dores crónicas. Agora, o maior adversário que teve na carreira, o seu corpo, levou a melhor. Aos 38 anos, um dos melhores de sempre vai deixar saudades com a imagem de alguém que levou o esforço ao limite com uma postura que se tornou exemplo para todos. |
No futebol, é tempo de seleções, com Portugal a entrar em campo este sábado para o terceiro encontro no grupo A da Liga das Nações frente à Polónia (19h45) antes de nova deslocação à Escócia na terça-feira (19h45). Com os dois primeiros a garantirem apuramento para os quartos, a Seleção liderada por Roberto Martínez pode fechar a qualificação mais cedo, ganhando assim “margem” para fazer outros testes nos dois últimos jogos em novembro. Ainda na mesma competição, destaque para o Espanha-Dinamarca e o Sérvia-Suíça no sábado e para o Bélgica-França e o Alemanha-Países Baixos na segunda-feira (todos às 19h45). |
Nas modalidades, nota no domingo para as finais do Masters 1.000 ATP de Xangai (9h30) e do Open 1.000 WTA de Wuhan (10h) em ténis, além do Grand Slam de Abu Dhabi em judo que arrancou esta sexta-feira e para a Volta à Lombardia em ciclismo (sábado, 9h25). Ainda no ciclismo mas na pista, os Campeonatos do Mundo de Ballerup, na Dinamarca, começam na quarta-feira sem Iúri Leitão mas com Rui e Ivo Oliveira. |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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Rafa Nadal anunciou o fim da carreira após a Taça Davis, deixando cair a hipótese de pisar pela última vez a sua terra sagrada de Roland Garros. Jogador de 38 anos ganhou 22 Grand Slams, 14 em Paris.
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Foi o príncipe das ideias de Guardiola no Barcelona, escondeu uma depressão antes de ser herói de um Mundial e passou os últimos anos incógnito no Japão. Esta terça-feira, Don Andrés acaba a carreira.
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O estilo ofensivo depressa o destacou no seio do pelotão, as grandes vitórias obtidas com ataques brilhantes cimentaram-no. Pogacar venceu Giro, Tour, Mundiais e um Monumento em 2024 – e bateu Merckx.
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A história
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Atletismo
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Depois de Kiptum e Cheptegei, Quénia chora morte de três atletas vencedores de maratonas e medalhados em campeonatos mundiais e africanos numa semana: a "fábrica de campeões" tem um lado obscuro.
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Terceiro tempo
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