Nos últimos dias soubemos que que nos quatro anos em que Marta Temido esteve no governo nunca houve tanto investimento a nível de despesa e contratação de profissionais e que isso não representou um aumento a nível de médicos de família. Pelo contrário, nunca houve tantos portugueses sem médicos de família. Relembro que o senhor primeiro-ministro prometeu que em 2017 todos os portugueses teriam médico de família.
Também recentemente o governo apresentou o plano de combate à inflação. Esse plano veio tarde e apresentado às três pancadas e com truques. Veio à revelia das propostas apresentadas do PSD! Saliento que o líder do PSD foi o primeiro a apresentar propostas para o combate à inflação.
Passemos a outra área importante. A educação. Até ao início do ano letivo havia 60 mil alunos sem professores. Mais uma vez, o governo não cumpriu a promessa de que o ano letivo começaria sem problemas. Importa salientar que no ano letivo transato registou-se um número significativo de alunos sem aulas.
Outra das promessas que o governo não cumpriu foi a do aumento de residências públicas para os estudantes do ensino superior. Em 2017/2018 o número de camas situava-se nos 15 mil. Hoje, esse número mantém-se inalterado. Um Plano Nacional de alojamento para o ensino superior falhado e que deixa numa situação difícil os estudantes do ensino superior.
Ao invés de se andar a discutir o fim das propinas, devia-se discutir um reforço da ação social e debater com o governo a aprovação e o cumprimento deste plano. Não são as propinas que representam a maior fatia de despesa para os estudantes. São os custos com a habitação, alimentação entre outras despesas.
Como se pode verificar, não se pode confiar neste governo, que mais não é que um governo que gosta de enganar os portugueses com papas e bolos.