A Terra é um vale de lágrimas. O atentado em Southport, abafado rapidamente pelas autoridades, desencadeou uma onda de insatisfação cozida durante décadas: o multiculturalismo cometendo genocídio cultural e a imigração em massa “enriquecendo” a nação com criminalidade, roubo e morte. A estrondosa vitória eleitoral alcançada por Keir Starmer e pelo Partido Trabalhista está a falhar em conciliar as tensões sociais, e o Reino Unido encontra-se em apuros, mergulhado em violência perpetrada maioritariamente por ativistas esquerdistas e islâmicos extremistas.

Altos funcionários da polícia iniciam as suas intervenções com um “Salaam Alaikum”; o estado britânico persegue e processa abertamente qualquer pessoa que não seja muçulmana; conselheiros trabalhistas como Ricky Jones defendem o assassinato dos “fascistas”. A violência é permitida por certos grupos, mas palavras impróprias e retweets online levam indivíduos a penas de prisão pesadas. Sinagogas e igrejas cristãs não receberão proteção policial, mesmo com o aumento do antissemitismo no último ano devido ao ataque de 7 de outubro. Da próxima vez que uma pessoa branca, cristã ou judia for assassinada, Vulcano irá eclodir na estratosfera.

Aprender e silenciar dissidentes é uma prática comum na China comunista e na Rússia nacional-socialista, não é uma tradição britânica. O pesadelo orwelliano ganhando vida, novamente em diferentes encarnações. Mas a condenação internacional tem sido zero, numa altura em que o Nicolas Maduro está a silenciar opositores na Venezuela. Os Fabianos na Europa controlam os meios de informação.

Numa população de 67 milhões, 48 milhões foram votar no dia 4 de julho, dos quais apenas 9 milhões depositaram os seus votos nos Trabalhistas, pouco mais de 1,1 milhões em Londres (uma cidade cosmopolita), no Norte e no País de Gales — com pequenas dispersões no sul. Com estes distúrbios, existe um risco genuíno de sangue ser derramado em grande escala. O partido já está a perder a sua base eleitoral — a classe trabalhadora no Norte, onde está a ocorrer uma boa parte da violência — a opinião pública está cada vez mais virada contra ele, apesar da cumplicidade moral da comunicação social em manipular os acontecimentos.

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Ora, uma vez que a maioria dos manifestantes não pertence à “extrema-direita”, constituída de facto por avós, pais, tios e outros familiares apenas preocupados com a segurança e bem-estar das crianças, são hoje rotulados como “extremistas”, logo essa raiva manifesta-se contra o governo.

Nada fará para conter a violência e restaurar a ordem sem recorrer a meios autoritários. Está em perspetiva a convocação de novas eleições para confirmar se reúne as condições para continuar a liderar o Reino Unido? Pouco provável. Mas duvido que tome esta decisão, a esquerda não tem honra, e ele não quer perder a maioria absoluta granjeada em julho. Está a governar com um mandato que conta com menos de 5% de apoio da população. O Reino Unido corre o perigo de se tornar nacional-socialista. Já está a virar. Não há uma boa democracia, apenas democracias piores.

O que Starmer propõe é uma economia de partes interessadas (stakeholder), em outras palavras, o Corporativismo. O mesmo modelo económico praticado por Salazar, popular hoje entre muitos que pregam um terceiro caminho entre o capitalismo e o comunismo. Em teoria, as divergências entre empregadores e empregados são eliminadas, mas na prática, o Estado coordena os negócios através de sindicatos regulamentados por corpos públicos (corporações), harmonizando a sociedade para satisfazer as necessidades coletivas, em detrimento dos consumidores. Quotas de produção vão ser estabelecidas por Whitehall, criando a Great British Energy, a Great British Railway, engrandecendo o Serviço Nacional de Saúde; controlando os preços da energia e da saúde, fixando as tarifas dos bilhetes.

Nacional tornou-se uma palavra-chave para os novos senhores nacional-socialistas da Grã-Bretanha. Socializar os meios de produção é sinónimo de nacionalização dos bens, em prol da “nação”. Os eleitores optaram pelo suicídio económico. Os charlatães de Downing Street estão a impor os seus costumes bárbaros, em conluio com uma religião monoteísta que nega o livre-arbítrio e a posse coletiva dos meios de produção. Os aderentes do Maomé também serão nomeados comissários para supervisionar a produção?

O primeiro-ministro em exercício não alcançou a sua ‘maioria’ com eleitores leais, mas mais devido ao descontentamento público com os Conservadores que arruinaram o país, condicionados pelo Blairismo, o principal culpado pelas fronteiras abertas da Grã-Bretanha. Uma sociedade sobrecarregada de impostos, burocratizada, sobrecarregada de trabalho, sem compensação pelo seu esforço, apenas com padrões de vida mais baixos. A população está farta do socialismo.

Posso pessoalmente atestar que não há apenas um sistema de policiamento de dois níveis em vigor; esta discriminação aplica-se a outras esferas da vida também. Como muitos adolescentes e jovens, também fui vítima de bullying, frequentando uma escola secundária em Stockwell (Sul de Londres) composta por muitos alunos muçulmanos. No entanto, as minhas queixas caíram em saco roto; as autoridades escolares aplicavam punições brandas ou inexistentes, enquanto a minha retaliação contra esses colegas levou à minha suspensão das instalações educacionais. O sistema falhou porque a escola estava conformada com as diretrizes que protegiam a maioria. Aos meus 20 e poucos anos, percebi o quão perigosas são as políticas de ação afirmativa.

O governo, ao comprometer-se com os migrantes invasores armados com facas e facões – os contribuintes subsidiando a insegurança – está a estabelecer um estado de apartheid que fomenta o ódio social e racial, uma tática marxista comum de divisão e conquista para gerar a tempestade perfeita. Starmer acha que uma Grã-Bretanha em apartheid seria fixe. E não se preocupem, os sindicalistas sul-africanos, como William H Andrews, também achavam. Sempre foram racistas, não há nada de novo sob a sua bandeira trabalhista. Compare-os com os Conservadores, que elegeram Rishi Sunak como líder em 2022, ou mesmo o Benjamin Disraeli no século XIX, que era um judeu Sefardita (da Península Ibérica).

A violência nas ruas é uma ‘desordem’, uma doença que o governo irá curar através de campos de concentração. Desculpem, quis dizer ‘reeducação racial e cultural’, moldando britânicos relutantes para se tornarem bons jihadistas seguindo a lei Sharia. John Woodcock, um conselheiro governamental para a violência política, já está a pedir ‘confinamentos ao estilo Covid para suprimir protestos anti-migração’.

Como alguém nascido e criado na Grã-Bretanha durante 17 dos meus (quase) 25 anos, respirei e absorvi o modo de vida britânico, a ordem liberal anglo-saxónica. E dói-me testemunhar a derrocada do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Tudo graças ao Estado. Keir Estaline, demite-te.