Desde 1995 que Portugal deixou de convergir com a Europa, apesar dos mais de 150 mil milhões de euros que recebemos de fundos comunitários. O caminho do desenvolvimento ficou cada vez mais aquém dos países da União Europeia.
Estamos na cauda da Europa. O que é que aconteceu em 1995? O Partido Socialista venceu as eleições. Nos últimos 28 anos o Partido Socialista governou 22 anos!
Resultados:
- Serviço Nacional de Saúde: urgências fechadas, 1,5 milhões de portugueses sem médico de família, cirurgias com lista de espera de mais de dois anos;
- Educação: aprendizagens perdidas com a pandemia sem recuperação, sucessivas greves dos professores, obrigando à procura de escolas privadas, agravando as condições financeiras das famílias;
- Impostos: a maior carga de fiscal de sempre em percentagem do PIB, que em 2022 atingiu os 36,4%;
- Justiça: uma para ricos e outra para pobres. Quem tem dinheiro acede aos melhores advogados, arrastando os processos nos tribunais até à prescrição;
- Administração Pública: o maior número de funcionários públicos de sempre não melhorou a celeridade dos processos, prejudicando famílias e empresas;
- Os jovens não conseguem emancipar-se e emigram;
- Habitação: não há a preços acessíveis, nem os parcos salários possibilitam às famílias pagar a renda ou a prestação do empréstimo;
- A criminalidade aumentou exponencialmente;
- A autoridade policial é desrespeitada, mal paga e desprotegida pelo poder político;
- A dívida pública é a maior de sempre…
O que se passa na TAP é o espelho do país! Um descalabro que representa o tipo de governantes que estão no poder.
Apesar deste descalabro há quem argumente que não há alternativa e que a oposição não está preparada para governar.
Se estar preparado é ter feito a carreira de assessor, adjunto, chefe de gabinete, secretário de estado e eventualmente ministro, então não haverá gente preparada! Perpetue-se o PS.
Mas será que não é preciso uma renovação geral? Será que Portugal não tem pessoas competentes, com sentido de serviço público, prontas para dar o seu melhor? Tenho a certeza que sim.
Não estamos condenados à pobreza e à mediocridade. Venha gente que compreenda a missão de governar e que coloque as suas capacidades e competências ao serviço do bem comum.