Estamos já quase na reta final de mais um ano, o que nos convida a balanços, reflexões e expetativas para o que ai vem. Olhando para o mercado de tecnologias da informação (TI), 2015 foi sem dúvida marcado por um novo ciclo de expansão. A verdade é que o “Universo Digital” está mais do que enraizado nas empresas que parece terem aproveitado a retoma para implementar estratégias de consolidação da sua infraestrutura tecnológica.
Estamos pois bem na era do Big Data, da Internet of Things, das Smart Cities, da Cloud e de mais uma mão cheia de conceitos que nos remetem para uma realidade mais eficiente, sustentável, flexível, integrada, versátil e, claro está, mais inovadora. Não há volta a dar e as tendências falam por si: contínuos investimentos em TI – de forma a dar resposta e estar à altura de um mercado cada vez mais agressivo – e novos desafios e exigências dos utilizadores de negócio.
Neste momento não há dúvida de que, independentemente do setor de atividade onde atuam, todas as organizações precisam de sistemas e soluções analíticas. O que significa que questões como o tratamento, a transformação e a gestão dos dados assim como a visualização analítica são pontos incontornáveis para a eficiência operacional das empresas. Quer estejamos a falar do setor energético – que nos últimos tempos tem sofrido grandes alterações –v da banca – com o incontornável tema da gestão de risco – do turismo – perante as avultadas quantidades de dados sobre os clientes – do retalho – que precisa de traçar o perfil de cada consumidor para melhor compreender as suas necessidades – e de tantas outras indústrias, facilmente concluímos que as ferramentas analíticas se tornaram uma necessidade para a sua atividade diária e uma premência nas tomadas de decisão.
A questão que se coloca é se as empresas estão de facto a aproveitar todo o potencial destas ferramentas?
De um lado, há a garantia da entrega de soluções cada vez mais completas e inovadoras, do outro a exigência a um ritmo que parece não parar. Estamos por isso em consonância e no bom caminho. É impressionante a capacidade que há hoje em dia da execução em tempo real, da rapidez sem no entanto se perder a eficiência e o rigor. Fazemos todos parte desta época diria que acelerada e rica em transformações, onde parece quase não haver presente mas sim futuro. Importa no entanto não dispersar, não nos perdermos entre bits, bytes, gigas, tweets ou posts, e traçar um caminho, baseado em factos e com enfoque no essencial.
É certo que podíamos designar esta era atual de muitas coisas, pois eu escolho “era analítica”. Vejamos: nunca antes se assistiu a um crescimento tão exponencial dos dados e de novas fontes de informação que parece comandarem mentalidades. O desafio está em saber gerir tudo isto e escoar toda a informação que nos cai em mãos. Acredite que os sistemas e soluções analíticas estão a ganhar uma nova força e importância e, cada vez mais, serão parte integrante do seu dia-a-dia e da sua empresa! Eu escolho “era analítica”. E você o que escolheria?
Diretor executivo do SAS Portugal