A fotógrafa Gail Albert Halaban gosta de observar. Mais do que isso, gosta de espreitar, de conhecer outras realidades. Seria estranho pensar em alguém de câmara em riste apontada à janela de nossa casa, mas quando a Gail o faz o resultado é… arte.

Gosta de se autointitular uma “friendly window watcher” o que, numa tradução livre, será qualquer coisa como “uma espia amiga”. Presenteia agora o público com os resultados do que escondem as janelas parisienses – “VIS-à-VIS, Paris”. Mas calma, à semelhança do que tinha feito em Nova Iorque, em 2009, também aqui as fotografias são encenadas, não houve invasão da propriedade privada.

A mensagem do trabalho é simples : a privacidade de que os habitantes de uma cidade grande precisam. Mais fotografias desta coleção podem ser vistas no livro Apertute.

 

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