“Estávamos a ver se hoje podíamos assinar o contrato, mas ainda estão a ser afinados detalhes”, afirmou a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, na Amoreira, Óbidos, assegurando que o Governo está “muito próximo” de “lançar a empreitada” do projeto de regadio das Baixas de Óbidos.

O aval para avançar com o investimento de 27 milhões de euros foi dado pela ministra em julho, que durante a apresentação do projeto considerou o regadio das Baixas de Óbidos “a filigrana das redes de rega” do país. A rede de regadio das Baixas de Óbidos foi concebida para irrigar 1.300 hectares de terrenos agrícolas e servir cerca de mil agricultores das freguesias da Amoreira e do Olho Marinho, em Óbidos, e do Pó e da Roliça, no Bombarral.

O projeto será desenvolvido em duas fases, a primeira das quais será a construção de uma estação elevatória que filtrará a água para a rega. Na segunda fase serão construídos 50 quilómetros de tubagem por onde passarão 5,5 milhões de metros cúbicos de água, que irrigarão 750 hectares de parcelas agrícolas do concelho de Óbidos e 450 hectares do concelho do Bombarral.

Integrada no Projeto Hidroagrícola das Baixas de Óbidos, a rede é aguardada desde 1978. O regadio está agregado à construção da Barragem do Arnóia, obra de 6,5 milhões de euros, concluída em 2005, e parada desde então devido aos sucessivos adiamentos na conclusão da rede de rega.

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