A economia chinesa abrandou no primeiro trimestre deste ano e registou o menor crescimento desde 2009, altura em que o mundo ainda estava mergulhado na crise financeira. A segunda maior economia do mundo registou uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2015 de 7%, de acordo com dados revelados esta quarta-feira.

No quarto trimestre do ano passado, a China registou uma taxa de crescimento de 7,3%, tendo desacelerado em 0,3% nos primeiros três meses deste ano. O valor registado para o PIB foi ao encontro da meta de crescimento definida pela China, que previa exatamente uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto de 7%.

Apesar do Governo chinês pretender neste momento manter a economia mais “controlada” para criar um crescimento mais sustentável, este abrandamento tangente às previsões coloca alguma pressão sobre as autoridades chinesas.

A estratégia de abrandamento quer evitar um aumento da dívida pública e a criação de um excesso de capacidade no setor imobiliário e da indústria pesada, escreve o Wall Street Journal.

De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) que saíram esta terça-feira, a economia chinesa deverá registar uma taxa de crescimento de 6,8% em 2015 e de 6,3% no próximo ano. Tendo em conta os dados do PIB chinês revelados nesta quarta-feira, o valor ficou ligeiramente abaixo destas previsões.

Ainda em termos de previsões, o World Bank espera que a economia da China cresça 7% nos próximos dois anos. Neste primeiro trimestre de 2015, as previsões da organização internacional verificaram-se.

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