Um inquérito realizado pelo Instituto Português de Administração e Marketing – The Marketing School revela que nove em cada 10 portugueses garantem ter preferências religiosas, sendo que desses, a esmagadora maioria (97,1%) afirma ser católica. Mas não por convicção: 87,5% dos inquiridos admite que a sua escolha foi determinada pela tradição familiar. O estudo teve por base 1.200 entrevistas telefónicas, realizadas entre 3 de abril e 3 de maio em todo o território nacional.

De acordo com o estudo ‘Hábitos religiosos da população portuguesa’, levado a cabo pelo IPAM – The Marketing School, 87,5% dos inquiridos admite que as suas orientações religiosas são determinadas e condicionadas pela respetiva família e não exatamente por crença ou convicção. A margem de erro do inquérito, segundo os autores do estudo, é de três%.

Apenas 1% dos inquiridos afirma professar a religião Evangélica, sendo que 0,4% diz ser Testemunha de Jeová. Entre os 12,3% entrevistados pela escola de Marketing que declararam não ter qualquer religião, cerca de metade (50,7 por cento) diz ser ateu e 46,6% atribui a ausência de preferência religiosa a convicções pessoais.

Outro dado destacado nas conclusões do estudo é a prática da crença religiosa. De acordo com o IPAM, 72,6% dos crentes inquiridos garante frequentar locais de culto, como igrejas, sendo que desses, uma grande fatia (45,8%) diz que o faz uma vez por semana. Também 66,3% dos inquiridos que disseram que rezavam ou meditavam com alguma regularidade disse que o fazia numa base diária.

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